terça-feira, 31 de agosto de 2010

Duke - o hiperactivo

A
Duke. A foto é minha! Não surripiar!
Olá! Eu sou o Duke. Agora estou um bocadinho maior do que na foto com que aqui me apresento. Sou um pastor-alemão puro, embora na rua, sobretudo quando era mais pequeno, as pessoas tendessem a achar que era um pastor belga. Estou há pouco mais de um ano a morar numa casa onde existem 4 pessoas bestiais e um tipo parecido comigo, o Kaiser. Quando cá cheguei, o Kaiser era grandalhão, então eu fugi logo para debaixo de uma cadeira e quando ele começou a cheirar-me acompanhado de incentivos das quatro pessoas que cá vivem -"É amigo, é amigo!" - eu não me senti muito confortável. Tanto que quando ele decidiu soltar a língua grande e babosa para me cumprimentar eu mordi-lha e o nosso cumprimento inicial ficou manchado por sangue.

A partir daí foi tudo meu! O Kaiser não podia chegar perto sem que toda a gente gritasse "Cuidado Kaiser, é um bebé!" e depressa deixei de ter medo e passei a ser dono de uma actividade intensa e imensa. Adorava ficar sozinho em casa: em três tempos fazia uma nova decoração ao jardim, dava um novo arranjo aos vasos, espalhava terra por todo o lado e com jeitinho ainda esmigalho aquela estúpida da mangueira. Também adorava ver chegar gente nova cá a casa. Depois do comando "É amigo" dava as boas-vindas da melhor maneira: com entusiásticos abraços, saltava às pessoas com toda a minha energia, e, por vezes, fazia uma vistoria aos genitais enquanto as pessoas gritavam "Ai! Ai! Este cão é um tarado!". Com as pessoas cá de casa ainda era melhor: saltava interminavelmente e adorava dar umas mordidinhas amorosas que eram frequentemente incompreendidas já que me ralhavam muito e às vezes levavam-me para o castigo.

A minha arte de jardinagem pouco valorizada e uma energia inesgotável que nem sempre sabia aproveitar da melhor maneira valeram-me uma ida para a escola, inclusivé recomendada por aquele tipo de bata branca, e agora sou um menino com um comportamento mais adequado, sei andar "junto" ao meu dono quando me dão ordem para tal, sem sequer precisar de trela, sentar e deitar à mínima ordem e não saltar, embora continue a ser conhecido como o energético cá da casa. disse que a arte de roer ossos é comigo? Cheguem para cá um osso que eu faço com que desapareça no espaço de uma hora. E não, não o enterro: desfaço-o e digiro-o. Por outro lado, odeio aspiradores. Enquanto um aspirador está ligado cá em casa a comer desalmadamente os pêlos que largo por aí ladro-lhe ameaçadoramente.

Adoro a noite. É quando estamos todos juntos. Fazemos sobretudo companhia ao dono: eu e o Kaiser vamos para a sala dele, eu sento-me ao lado dele no sofá e o Kaiser senta-se aos pés do sofá. Foi uma grande conquista, porque não me deixam subir para mais nenhum sofá nem para as camas. No fundo sei que todos nos adoram, a mim e ao Kaiser. Mesmo que de vez em quando nos borrifem com aquele estúpido perfume que adoro trincar em seco. Além disso, eu sou um cão cheio de estilo! 
  
P.S. --» Amanhã não percam: Kaiser - o mimalho.

segunda-feira, 30 de agosto de 2010

Dizem por aí que as mulheres são multitarefa...

... eu também gostava de dizer que sim, mas, na verdade, apesar de ter muitas tarefas para fazer ao mesmo tempo, tendo condições para ser uma multitarefa, para conseguir concretizar todas as tarefas que tenho em mãos tenho de compartimentá-las, isto é, fazê-las uma de cada vez, o que me volta a classificar como uma reles unitarefa. 

A I. consegue estar a fazer depilação ao mesmo tempo que estuda para um exame; a M. consegue pintar as unhas ao mesmo tempo que lê uma revista ou vê TV e o R. consegue andar de bicicleta estática enquanto lê um livro. Ora eu, se estivesse a tentar fazer depilação enquanto estudava para um exame, era certinho, sem exagero, que pouco depois estivesse a depilar o livro; se eu estivesse a pintar as unhas ao mesmo tempo que li uma revista ou via TV, pintaria a mão (acrescente-se que mesmo sem revista, eu mais que unhas, tenho talento para pintar unhas e dedos por acréscimo); se eu estivesse a andar de bicicleta estática enquanto lia um livro, não tardaria nada até a bicicleta estar só a servir de assento onde eu estaria, não muito confortável, apenas a ler um livro.

kikilikedoll.tumblr.com
Mas há uma coisa que quase toda a gente consegue fazer e eu não: estar a estudar ou trabalhar e a ouvir música simultaneamente. Não consigo de maneira nenhuma, seja com música clássica ou rock da pesada! Nunca me esqueço de um teste de Matemática em que patinei completamente em relação ao meu rendimento habitual, tudo porque a partir do meio do teste começou a tocar lá fora, repetidamente, uma música da Kylie Minogue - Spinning Around. E concentrar-me nas equações que em casa fazia de olhos fechados? E saber o que é que eu estava a fazer? Antes da música começar tudo correu lindamente. Veio a música e o meu teste foi um descalabro! Passei o resto do santo do tempo a trautear a música mentalmente e a abanar os pés por debaixo da secretária sem saber exactamente em que planeta estava.

Este estado de estar num planeta distante é um estado habitual: quando ouço música fico num estado teatral profundo e esqueço-me frequentemente em que planeta estou. Por exemplo, é extremamente perigoso levarem-me ao shopping quando pelos corredores há uma música a tocar que não seja raça tuntz (o único estilo que me deixa incrivelmente estática e impassiva), pois não tarda nada estarei a gingar pelos corredores! No Algarve se dava música na rua, não tardava até que eu estivesse a abanar os ananases. Normalmente o R. alerta-me "Olha a vergonha.", mas eu que até sou uma moçinha recatada, quando ouço música fico completamente alterada - aí está um factor que facilita claramente a minha bebedeira natural e me faz ficar longe, muito longe do mundo. É a minha melhor terapia, mas é também a certeza de que não sou e provavelmente nunca serei multitarefa.

domingo, 29 de agosto de 2010

Adoro calão: expressões mais lindas e expressões comuns!


Adoro calão. Além do calão que uso como se não fosse calão, eu emprego um pequeno grupo de palavras de assinatura própria em qualquer circunstância. Adoro colorir discurso e personalizar tudo quanto me rodeia. Mas acham que ontem eu sabia tantos sinónimos para bebedeira? Conhecia alguns, mas não todos. Grande parte deles devem-se a uma fantástica descoberta que fiz este fim-de-semana: um dicionário de calão! Ai tão entretinha que eu estive! E como hoje é domingo, dia oficial de descanso da massa neuronal, achei que mereciam que partilhasse convosco algumas pérolas.

Expresões 'mai lindas (adoro, embora nunca tenha usado, e imagino-me a usá-las de hoje em diante):

Abanar os ananases - dançar provocadoramente a abanar o rabo
Andar a nove - andar à pressa (9 era a velocidade máxima dos carros eléctricos)
Chuchadeira - conversa fútil, sem interesse

Expressões comuns (aquele calão que me é extremamente familiar!)

Abécula - incompetente; alguém com muito pouco jeitinho para fazer alguma coisa
Acordar com os pés de fora - acordar maldisposto
Afiambrar - fazer desaparecer/ficar com
Bacôco - alguém apalermado (ai tantas vezes que uso este!)
Chunga - foleiro
Com a boca na botija - alguém que é apanhado em pleno crime/acto

Ai uso tantas, tantas que não as escrevi aqui todas, fiquei pelo início do dicionário, mas garanto-vos que concluí que sou uma calona! Quais são para vós, meus docinhos, as expressões 'mai lindas e as expressões comuns? Se não sabem nenhumas, aprendam aqui .

P.S. --» Este vai assim pequenino para não parecer mal, mas sabem qual é o calão empregue para apelidar o orgão sexual feminino? Aranha (?!), pipi, pito, pirona, rato, ninho, parreco, pombinha, racha, febra (?!), entrefolhos (?!), mexilhão (?!), ostra (?!), greta (?!), pachacha, patareca, boceta, crica, e, claro, o mais badalhoco de todos para mim: cona. E para o orgão sexual masculino nem me atrevo a escrever sequer metade dos nomes :)

sábado, 28 de agosto de 2010

A bezana, a farda, a piela, a tosga, o pifo, a cadela, a buba...

... a carraspana, a ramada, a p*ta, são tudo sinónimos (qual é a que vossas excelências empregam mais frequentemente?) de um estado que eu, nos meus 22 anos, nunca atingi devido a efeitos etílicos. No entanto, não é estranho que numa festa ou numa situação social mais propícia a este tipo de estados de consciência perguntem se estou bêbada, isto mesmo quando por vezes não bebi ponta de álcool. Em conclusão, suponho que sou uma bêbada natural.

Menina bêbada ou bêbada-bêbada?

Também devemos dizer que sou uma bêbada esquisita e se calhar é por isso mesmo que nunca fiquei bêbada-bêbada. Não gosto de cerveja, não gosto de vinho, não gosto de whisky e tudo o que seja mais ardente! Gosto de sangria e bebidas de menina (Malibu e associados, vodka preta, vodka desde que misturada com suminho). A grande questão é que eu nunca fiquei bêbada-bêbada porque não quis. Mal me sinto a ficar um bocadinho tonta, sei que chegou a hora de fazer um piqueno intervalo e graças a este exercício estou sempre impecável. Para dizer a verdade, eu tenho medo de ficar um pouco menos que impecável. Sei lá eu o que poderia fazer!... E detesto a ideia de poder não me lembrar do que faço, de poder ficar chata, de vomitar e outros efeitos associados a que frequentemente assisto. Os meus amigos dizem que isto não é nada de especial, porque depois não nos lembramos. 

Ainda assim, na maior parte das vezes, acho a minha atitude fenomenal, até porque acho que a bebida estragaria o meu estado de bebedeira natural que amo de paixão, mas noutras vezes, agarrada às minhas divagações filosóficas, dou por mim a pensar: será que estou a perder alguma experiência vital importante ao ser tão controladinha? Digam-me vocês...

P.S. --»  E aquelas pessoas  (principalmente moças) que não estão bêbadas, não estão nada e pensam que estão bêbadas-bêbadas? Que bebem uma 'bejeca e ficam no cúmulo do histerismo, a fazer as poses mais alarves? Ai a buba também é muito psicológica: ai é, é!

P.S. 2 --» Off-topic: Comecei uma grande arrumação às minhas coisas cá em casa. Isto muito devagar, devagarinho. Prevê-se que esteja terminada dentro dos próximos 8 dias se eu para lá estiver virada...

sexta-feira, 27 de agosto de 2010

A minha primeira vez na Primark

Enquanto me passeava por um shopping do norte e enquanto entretinha os meus olhos por entre as montras das lojas, de vez em quando lá passavam eles por mim: sacos brancos de plástico a dizer em azul "Primark". Eu prosseguia no meu caminho e "Primark", "Primark", "Primark", "Primark". Até que pensei para mim: está bem Primark, temos de ir ver, isto tem de ser bom!



Entrei e bem, isto é grande! Enquanto olhava para os preços - a coisa mais barata que vi foram uns óculos pseudo-de-sol (não são verdadeiramente óculos de sol, mas daqueles próprios para ir para o tuntz em que não há lente, mas montes de plástico à frente dos olhos) por 50 cêntimos e a coisa mais cara que vi foi um casaco pseudo-de-pele por 25€ - pensei bem, isto é barato! Nos meus olhos, ao melhor estilo tio-patinhas brilhavam cifrões "tlint-tlint". Circulei, circulei, circulei, até que comentei com o meu R. "Sou eu que sou muito esquisita ou isto não tem nada de jeito?". Ele apostou: é mais a primeira. Assim, eu continuei a circular até que parei em frente aos óculos de sol tuntz (esses dos 50 cêntimos): adoro peças tuntz, extremo estilo.

Mentirinha. A verdade é que sim experimentei-os, mas porque achei que só a 50 cêntimos eram um presente engraçado para a mana. Olhava para o R. e dizia "É só 50 cêntimos". Até que dei dois tapas imaginários em mim própria e pensei: espera, tu não vais levar isto só porque SÓ custa 50 cêntimos. E foi suficiente. Não levei e formulei uma brilhante teoria: a Primark tem preços baixos porque além das peças não serem um estrondo, montes de pessoas com um pensamento inicial semelhante ao meu fazem lá compras desnecessárias, compras que não precisavam, nem esperavam fazer, estilo "É pá, eu não preciso nada desta camisola, nem sequer sei se a vou usar, mas é SÓ 1 euro!". E é assim que a Primark conquista as massas e também é por isto que eu só via sacos Primark a passear no shopping! E tantos sacos a passear pelo shopping, por sua vez, chamam pessoas à Primark! Txananam... É tudo uma cadeia, apanhei-te Primark!... E foi graças a esta brilhante teoria que eu fintei a Primark e saí com os meus 50 cêntimos no bolso e não trouxe um presente para a minha mana (era só 50 cêntimos, mas who cares?) :).

Pequenas agressividades do quotidiano

Hoje o meu dia foi agressivo de tão exaustivo :) Não tive tempo para nada! Como tenho de estar amanhã às 9h30 na faculdade hoje venho dar umas novidadezitas e só amanhã vou aos vossos blogs espalhar beijinhos e abraços por toda a gente e, finalmente, tentar responder aos desafios que estão arquivados há séculos, ok?

Mais agressiva do que o meu dia foi a minha viagem de autocarro (que na minha terra é camioneta, mas dizer autocarro parece-me mais fino!) até ao Porto. Eu que até nem sou má pessoa, apeteceu-me encaminhar uma mocinha que lá estava até à saída de emergência da camioneta (vulgo, atirá-la pela janela fora). E tudo por causa da voz e tiques melodiosos da menina (ou senhora, dado que era mais velha do que eu, provavelmente). A dita menina é jornalista da TVI (não sei se a título permanente, se fez apenas um estágio - já não a vejo em reportagens há algum tempo). Digo-o porque depois de tanto a ouvir não resisti em lançar o meu olhar fuzilante número 5 e procurar a origem da voz no fundo do autocarro. E lá estava ela: cabelo quase vermelho e óculos Ray Ban da mesma cor. Uma imagem tão estouvada quanto o tom de voz - que lindo, pensei eu! Porque é que a criatura me enervou tanto (a mim criaturinha tão pacífica!), perguntam vocês? A voz dela era tão, tão irritante que só me ocorria a imagem de alguém estouvado a agitar freneticamente os braços e a dizer "Eiii, estou aqui! Reparem todos em mim!". Já eu só pensava "AAAHHHH!". Isto já para não falar dos tiques paralinguísticos da menina!

Agora a sério, meninas que estão em ciências da comunicação, é suposto ficarem com tiques paralínguísticos? Sem exagero, a menina não respirava e preenchia toda a quantidade de discurso com aqueles "âââââã" dignos de reportagem em directo "Eu vou para o âââââ Porto, tomar um café com o âââããâ Daniel, e estava a pensar âãããã". Os silêncios também são produtivos na comunicação, 'tá? 

Como não era muito razoável encaminhá-la pela saída de emergência só me ocorreu perguntar: a menina está com a garganta seca? Vou mas é ali sonhar com borboletas que a minha vida é bela!


quarta-feira, 25 de agosto de 2010

Have you met my mother? #2

http://copicola.com/2010/04/meninas-modernas/

Não, a minha mãe não chora, mas ultimamente não ficava muito satisfeita depois de sair da balança. Tanto que há cerca de um mês, e depois de ter consultado uma nutricionista, mudou radicalmente a alimentação: o frigorífico encheu-se de produtos magros, e às refeições ela come invariavelmente sopa, acompanhada ora por saladas, ora por sandes. Prestes a terminar este regime, ela já não pode ver verduras no prato (até eu fico cansada só de olhar!) e tem-se vingado nos doces ao fim-de-semana.

O episódio que se segue já o relatei num comentário a um blog. De qualquer modo, acho que este assunto é digno de primeira página do Mundo Cá Dentro. A minha mãe, personagem riquíssima da minha vida, ontem foi ao médico. Ora, convidaram-nos a entrar para o gabinete antes do médico estar lá. Naturalmente exploradora, a minha mãe começa a serpentear pelo gabinete e passar o olhar por tudo, até que vê uma balança! Sem me dar tempo para dizer "Não, olha que o médico vai entrar!", ela salta para a balança e murmura um neutro:

Mãe: 62. (...) ESPERA, 62?!

Sai da balança, ganha lanço e volta a aterrar na balança com toda a força para se certificar que depositava todo o seu peso na mesma:

Mãe: 62!!!! Mesmo toda vestida!

E lá ganhou o dia sem que o médico entrasse a tempo de assistir a este espéctaculo.

Pois bem, este é o micro-post do dia, já que hoje também publiquei todos os selos que tinha em atraso  - estão no post anterior a este. Como desconfio que posts sobre selos muitas vezes não interessam a ninguém (excepto quando somos premiados) e que o caminho muitas vezes certo quando vemos selos num blog é "Ah, está bem, selos.", seguida de um digitar rápido de um Ctrl + W, fiz esta pequena benesse. Mas claro que não sabem o que perdem se não virem os selos :D

Selos - esses que nos invadem de vez em quando #2

Quem disse que um post sobre selos não podia ser interessante? Isso era se eu não fosse super interessante!

Selo #9 - recuerdo da Andreiazita


Porque acha que mereceu este prémio?



Porque vai ser a próxima categoria dos globos de ouro e e eu estou nomeada :D (palmas, palmas!)
 
 
 
 
 
 
Selo #10 - A  Andreiazita gosta muito do meu blog por isso deu-me dois!


Este selo é para todos os blogs que sigo. Se vos sigo, é orgulhosamente, sem ser preciso que ninguém me venha esticar o sorriso como ao moçinho da foto.

Selo #11 - também faço sorrir a nuvem.de.algodão doce, sem ela ter que pedir a alguém que lhe estique os lábios, espero :D
Regras:


1. O que te faz sorrir? Ver atingidas as minhas metas, ler um bom post, ver um bom filme, ler um bom livro e acarinhar e ser acarinhada pelos meus.

2. O que fazes para fazer os outros sorrirem? Aqui faço comentários fofinhos. Fora, pinto a vida de cor-de-rosa :D

3. Passar aos blogues que me fazem sorrir: Não há número pré-definido desta vez, yupi! Portanto, açambarquem-no lá todos e façam a menina sorrir.

Selo #12 - a MissGummyBear deu-me uma prenda docinha, como ela!


1. Escrever um parágrafo sobre a origem do seu blog, comentando o que o/a deixa feliz na blogosfera. A origem do meu blog é banal. Como já contei ia acumulando blogs giros que lia fielmente nos favoritos, até que o meu querido R., conhecedor dos meus dotes artísticos, foi insistindo "Não sei porque não tens um...". Assim que fiquei de férias pensei: é agora! Dedilhei até ao blogger, criei uma conta gmail e puff! O que me deixa feliz na blogosfera é a forma como nos vamos conhecendo e visitando de modo a que nos tornamos uma "piquena" família (já dou por mim a contar ao meu R. posts dos outros blogs!)
2. E esta é a regra mais importante, viver ao máximo com um enorme sorriso o dia da entrega do selinho. Lamento mas poderia ter sido bem melhor. Passei o dia a introduzir dados no SPSS.
3. Passar a duas pessoas importantes dentro da blogosfera.

Menina do Chuveiro

Mana Rita

São importantes porque são as duas muito higiénicas e asseadas. A Menina do Chuveiro passa a vida no chuveiro e fervilha ideias no mesmo. A mana Rita situa nos seus interesses "tomar banho".

4. Comentar o blog do criador: PinkMoon*. Já comentei várias vezes :)

Selo #13 - o Fresco_e_Fofo, sincero como sempre, disse uma grande verdade, o meu blog fascina as pessoas


1-Dizer quem me passou o desafio: Já está. O senhor fresquinho.


2-Responder à questão: O que mais te fascina numa pessoa? Eu já fiz um post que revelava um quão fascinada sou por pessoas em todas as suas formas e feitios. Mas talvez o que mais me fascine numa pessoa seja a forma como se dá aos outros e também aquele quê de excepcional que toda a gente tem, embora em diferentes àreas.

3-Passar a blogues:
Come Away with me

E vou ficar por aqui, porque já estou com uma caibrã de tanto escrever e porque acho que ainda não publiquei os selos todos e deixem-me fugir antes que alguém dê por isso :) Não, se faltar algum, vai amanhã, juntamente com os desafios que tenho ainda para responder.

terça-feira, 24 de agosto de 2010

Mary Jane e as vocações - Parte III

Eu sei, tenho uma série de selos e desafios à espera de entrar em cena - é pr'amanhã (bem podias fazer hoje! Porque amanhã sei que voltas a adiar!). Entretanto segue a parte III da minha saga na descoberta das vocações. Principalmente porque não quero ficar conhecida como aquela que começa uma história e nunca a acaba! Lembram-se da Summer que há em mim, que teve direito a parte I, parte II, mas nada de parte III? Deixei a pobrezita em àguas de bacalhau. Quando aquela saga deixar de me parecer uma novela mexicana, pode ser que lhe volte a pegar!

Ontem dei a entender que era um cão açaimado mortinho por morder os meus clientes, certo? Hoje quero que fiquem com uma ideia mais cor-de-rosa. Eu segui Psicologia porque, entre outras coisas, quero ensinar isto às pessoas:

gorgeoustakethecity.tumblr.com
Ingénua ou não, e mesmo que o venha a negar no futuro, eu acredito que em grande parte a felicidade é uma escolha: é um estado pelo qual nós somos responsáveis. A felicidade não existe, faz-se. Melhor: vai-se fazendo. 

[Parte bilhac que parece um livro de auto-aconselhamento ou lá que raio é aquilo] Lembram-se da imagem de ontem (se não se lembram, vão lá ver)? Também acredito que todos nós temos mais recursos do que aqueles que às vezes vemos em nós, ou pelo menos, temos potencial para procurar e trabalhar pelos recursos que nos podem fazer voar. Somos é uns acomodados e preguiçosos de primeira!

No Dr. House - série queridinha que sigo religiosamente -, este senhor dizia revoltado ao respectivo terapeuta, que ele era apenas um vendedor de esperança. Pois vendedora de esperança me assumo, mas na certeza de que posso salvar tantas vidas como os médicos e ver perder outras tantas. Aprendi que ver sangue (como tanto temia a propósito de um curso de Medicina) apesar de continuar a nausear-me e continuar a ser uma missão impossível  pode ser menos doloroso do que ver uma pessoa a morrer. A morrer por dentro (quem te disse, minha estróina, que só em Medicina vias pessoas morrer, hum, hum?). Aprendi que sou sensível às pessoas e às emoções das pessoas. No ano passado, no fim da primeira consulta com o terceiro cliente, um puto giro e cheio de pinta,  que via atrás do espelho (hu, hu! CSI!), eu saí inchada a achar que tinha alcançado uma neutralidade profissional e caminhei segura e de peito cheio até casa enquanto recordava os comentários das minhas colegas "É lindo, lindo!", "Estou apaixonada!", "E as bochechinhas? Tem cá umas bochechinhas!". Na altura achei os comentários só ridículos: estavam para ali todas de hormonas aos saltos porque tinham visto um miúdo de 7 anos em consulta. À segunda consulta, ele chorou e eu, silenciosamente, chorei com ele por trás do espelho. Assim caiu por terra a durona e mais qualquer ai não chores no meu ombro que me babas. Quero ser uma vendedora de esperança e espero ter arcaboiço suficiente para isso, sempre.

Em conclusão, gostava de dizer que Psicologia é uma paixão, mas como já aqui disse na altura da "sondagem" para descobrir o meu curso, não sou mulher de portas fechadas e penso que nunca me ouvirão dizer "Não me imagino a fazer mais nada"; esta mesma frase que alguns colegas meus tanto gostam de dizer e que a mim me causa ataques de urticária.

segunda-feira, 23 de agosto de 2010

Mary Jane e as vocações - Parte II

Depois da cabeleireira, da educadora de infância, da pediatra, da actriz, chegou a jornalista. Sempre gostei de escrever e se fosse para jornalismo teria de ser para escrever, nunca pensei em rádio ou televisão. Para ser sincera, não sei exactamente porque não escolhi jornalismo. Talvez o principal motivo tenha sido o desemprego que era anunciado sempre que se falava neste curso. Hoje, quando vejo recém licenciados a arrancar empregos de categoria penso cá para mim "Damn!". Gostaria de acrescentar que penso "Damn!" e não "Caraças!", porque pensar em inglês é mais cool do que pensar em Português. Que estilo tem dizer caraças?

Falar de Português e Inglês recorda-me precisamente que este poderia ter sido o curso a seguir. Eu e as línguas sempre andamos de braço dado. Adorava fazer análises literárias, escrever composições e saía-me bem no Inglês sem esforço. Português e Inglês foram sempre as minhas disciplinas favoritas nos 12 anos anteriores à minha formação universitária. A vida de um professor até se tornar efectivo assustava-me, por isso não segui este curso.

Entretanto, no 12º ano, tive Psicologia e Sociologia e abracei-as completamente. Tivemos um sério caso amoroso e pensei nas duas para um futuro curso, mas como eu não tenho talento e manha para conciliar dois amores (embora o Estado já o permita) decidi-me pela Psicologia. Decidi-me pela Psicologia porque me pareceu uma ciência mais abrangente (que até nem tem desemprego ;) ). Além disso, já tinha pensado neste curso antes de ter a disciplina.

Como anunciei ontem escolhi Psicologia não a achar que tinha um jeitaço para curar pessoas, depressões seja o que for, nem a achar que sabia ouvir e aconselhar. Escolhi Psicologia porque sou fascinada por pessoas, em todas as suas formas. Sou fascinada e curiosa pela forma como nos movemos, como pensamos e como nos emocionamos. Há pessoas para quem paisagens e monumentos são coisas fabulosas. Para mim, as coisas fantásticas que existem nesta "bida" são as pessoas! Talvez seja por este mesmo motivo que apesar de ser uma amadora aficcionada por fotografia não goste de fotografar monumentos, nem paisagens (não lhes acho a mínima piada), mas ADORO fotografar pessoas.

Ao longo do curso tenho descoberto que um psicólogo não precisa de nenhum dos ingredientes que tantas vezes lhe são atribuídos à partida, o que me deixa com um sorriso XL. Um psicólogo não cura nada: não trabalhamos com doentes, trabalhamos com pessoas. Um psicólogo não ouve, um psicólogo escuta. Um psicólogo não aconselha, de maneira nenhuma. Se procuram conselhos é melhor que as pessoas se dirijam ao padre, ou, em certos casos, ao juíz. 

Quando descrevo à minha mãe tudo o que, por agora, espero ser, ela diz que eu vou ser uma psicóloga má. Uma psicóloga má e não uma má psicóloga. Isto porque não tenho paciência para pessoas que se vitimizam sem razão ou que venham simplesmente chorar baba e ranho no meu ombro. Embora saiba que às vezes terei que dar conforto e claro que estou disponível para tal, não sou mãe, nem amiga de ninguém. Pais e amigos teremos fora do gabinete e não devemos ir ao gabinete à procura de uma mãe ou de uma amiga.

Perante este cenário assumo que qualquer candidato a meu futuro cliente já esteja prestes a fugir, mas não fujam! Não fujam, em primeiro lugar, porque se vos imaginasse como clientes não estaria a escrever tudo isto e, em segundo lugar, porque faço e penso tudo isto tendo em vista um belíssimo, um grandioso objectivo, daqueles de ir às lágrimas, cuja exploração fica para amanhã. Por hoje, fica uma dica do que se segue através de uma imagem:

gorgeoustakethecity.tumblr.com

domingo, 22 de agosto de 2010

Mary Jane e as vocações - Parte I

gorgeoustakethecity.tumblr.co
Não tenho ambição de curar nada. Nem ninguém. Não tenho muita paciência para ouvir. Não sei aconselhar. 

Estes seriam para muitos os requisitos para seguir o meu curso, Psicologia. Eu tinha uma só certeza - não tinha nenhum deles. Tenho outros tesourinhos a revelar em breve. Psicologia não é o curso da minha vida: nunca existiu um curso que eu quisesse seguir desde pequenina. De resto, Psicologia é um curso para a vida. Rotulado por tantos como um curso fácil e para moles, é para mim um curso em que só os duros têm sucesso. Deixem-se levar nesta incursão pelas minhas vocações.

Eu quis ser cabeleireira, como quase todas as meninas, mas assim que descobri a minha falta de talento para cabelos, maquilhagens, manicures e afins, achei que o melhor mesmo era ser só "lava cabeças". No entanto, dias e dias a esfregar cabeças às pessoas, acabou por não me parecer um trabalho muito empolgante.

Depois quis ser educadora de infância, até que me lembrei que estar com uma/ duas crianças era diferente de ser responsável por 30 crianças a requerer atenção ao mesmo tempo, a brincar de formas diferentes ao mesmo tempo, a saltar ao mesmo tempo, a correr ao mesmo tempo, a berrar ao mesmo tempo! Ai já estou cansada só de imaginar! Peranto isto, achei que apesar de parecer uma profissão adorável,não foi feita para mim: eu não teria paciência para tanto.

A seguir quis ser pediatra, até que descobri que ser pediatra não era só passear estetoscópios, ter um gabinete cheio de brinquedos e ver crianças num consultório o dia inteiro. Também implicava um curso de Medicina, nas várias vertentes a ele inerentes e, mais importante, implicava sangue e coisas que tais que me deixam nauseada só de pensar!

Entretanto vivi com a mania de que podia ser actriz, pois descobri nos grupos de teatro que frequentei na escola e na cidade que adorava fazer de conta, que adorava manipular emoções, que adorava sentir-me a "estrelinha da companhia", que adorava ver um espectáculo a nascer e desenvolver-se, e que adorava a emoção de actuar ao vivo: as borboletas antes de entrar em palco, os aplausos, os risos, os apupos, os improvisos, tudo era espectacular! Até que o meu pai me disse que ser actriz não era curso e, pensando bem, achei que o teatro era, para mim, mais um hobbie do que uma arte na qual investir em primeiro lugar. Pois a actriz que eu queria ser não tem palco que lhe sirva como profissão.

(continua...)

sábado, 21 de agosto de 2010

Mary Jane e o guarda-roupa impróprio para consultório

Gosto dos títulos "Mary Jane e qualquer coisa", assim ao estilo dos livros da Anita. Fazem-me sentir uma espécie de heroína do quotidiano... Pois bem, neste papel, a aventura que vos apresento hoje está intimamente relacionada com o meu guarda-roupa. Em breve começará o meu estágio e terei de parecer gente grande quando no dia-a-dia sou pouco mais do que uma miúda. Tudo porque, dizem por aí, as primeiras impressões contam muito e eu vou deixar de ser uma reles estudante de Psicologia, para ser uma reles estagiária de Psicologia. Quer dizer reles estagiária, não, sou quase profissional. Por isso, pode ser que deixe de ser reles... Trata-se pois de um pequeno grande update, no que toca ao meu estatuto profissional (ai que isto quase que soou bem!) que além das implicações práticas - nada de aulas, só trabalho duro e reuniões com o orientador de estágio e orientador de mestrado - tem outras implicações que até aqui não antevi. 

Durante o curso, os professores foram fazendo uma recomendação ou outra (devem ter sido muito poucochinhas que mal lhes dei ouvidos! Ou se não foram poucochinhas, passam a ser, para consolo pessoal), de que um visual básico, estilo calças de ganga e t-shirt, não era adequado para consulta. Eu endoutrinei-me de que era tudo uma questão de atitude e que era o que mais faltava mudar a minha forma de vestir (sim, porque a forma como me visto é quase uma questão identitária!) para ser psicológa. É como se deixasse de ser a Mary Jane, versão única, rara, exclusiva, para ser mais uma psicóloga. Escrevi inclusive num trabalho, sob formato de diário, para a cadeira de Prática Psicológica I,  que as calças de ganga, hoje em dia, são uma peça que pode ser bastante formal. A professora que era contra as calças de ganga, aparentemente não condenou este meu atrevimento porque o meu trabalho teve a nota mais alta do ano. E eu continuei a idolatrar os meus jeans e a fazer com que fossem peça rainha no meu pequeno, mas nobre closet


Acontece que hoje, a menos de um mês de atender o meu primeiro cliente, começo a olhar para o meu armário e penso "Estou tramada! Poor baby Mary...". Tudo porque só vejo roupa de adolescente quando é suposto que pareça uma adulta. Ajudem-me então aqui nesta conversa com os meus botões: se vocês marcassem uma consulta de Psicologia e se vos aparecesse uma " gaiata" com ar de quem saiu do Ensino Secundário, desistiam da consulta? Se não desistiam, entravam desconfiados da qualidade do serviço que vos ia ser prestado? Quando pensam num psicólogo imaginam-no com alguma espécie particular de indumentária?

Eu bem sei que em vez de dar títulos estilo livros da Anita, tenho que começar a pensar a minha vida como gente grande.

sexta-feira, 20 de agosto de 2010

Mary Jane e os ares do Norte

Os ares cá do Norte não têm um mar azul a perder de vista com águas tépidas que não ferem os ossos, nem têm dias de pleno ócio.

E eu devia saber disto tudo, quando esta manhã o sol do Sul me piscou o olho e me brindou com mais um dia de praia magnífico, quentinho como eu gosto! Eu devia saber disto tudo e devia ter reconhecido os vários sinais:

- quando ficou areia demais presa nos chinelos ao sair da praia (um pedido claro para que eu não fosse embora);
- quando no programa do Goucha um senhor que nem sei quem é (dados os breves segundos em que estive sintonizada no canal), disse que ia estar no dia 3 de Setembro no local X e, a priori, dia 16, no local Y (a priori significa antes, senhor! O que queria dizer era a posteriori. É o que dá tentar ser erudito, sem saber o que é erudição! Cá para mim o senhor estava era a sugerir que eu voltasse ao a priori e não me fosse embora)
 - quando resolvi experimentar pensos higiénicos marca continente (que são uma bela caca, senhoras! Mary Jane a prestar serviço público mais uma vez: não queriam experimentar pois tiveram tão lindo resultado que me convidaram a ficar mais um bocadinho e ir até ao supermercado comprar uns decentes)
- quando me saiu uma palhinha defeituosa no compal que levei para bebericar durante a viagem (devia ter voltado a casa para arranjar uma palhinha nova) 
- quando, quando, quando...

Imagem em http://beautyineverything.com/2821984162

Perante tamanho infortúnio, com a vossa licença, assim que sol raiar vou enfiar-me rapidamente na piscina, fechar os olhos e imaginar que ainda estou nas águas tépidas do Algarve.  

Deixando-me agora de dramalhões queria só dizer que estou satisfeita por chegar a casa. Mesmo que as àrvores já não cresçam como antes, a mamã, o papá e a mana receberam-me  com um sorriso gigante. Além do mais já me doíam os glúteos de tanto andar de carro: já merecia estar aqui, sentadinha ao computador a dar-vos um olá.

P.S. --» A luz foi abaixo enquanto eu escrevia este post. Eu sabia! Devia ter ficado!
P. S. 2 --» Eu sei que tenho miminhos a publicar, mas faço-o depois de estar recuperada física e emocionalmente, sim?

quinta-feira, 19 de agosto de 2010

M & M

Depois do pai e da mãe resta a mana. Se o post sobre a minha mãe foi bem-humorado, este vai ser um post lamechas. Eu estou a avisar...

A mana não está comigo neste momento e ontem enviou-me uma SMS:

Mana: Já sabes quando vens?
Mary Jane: Vou na sexta, porquê?
Mana: Porque vou ficar com o meu coração nas mãos, por causa da viagem.

É uma viagem longa, desta vez de Sul a Norte e, claro está, com alguns riscos. Assim, este vai ser um post lamechas, não só por ser sobre a mana, mas porque amanhã vou deixar este Sul que tanto me encanta e, durante algum tempo, não vou ver este mar azul assim que olhar pela janela. Se pudesse, ficava. E digo isto com toda a convicção: era mulher para andar sempre a correr atrás do sol e do mar. Acontece que tenho um ano importante à porta: o último ano do meu curso. Um ano que vai ser, desde logo, completamente diferente dos outros. Não há aulas. Só estágio e tese

A mana tem menos 1 ano do que eu. Assim, sinto-nos como se fossemos praticamente da mesma idade. Eu sou a irmã mais velha, cronologicamente. Em termos práticos, ela é a irmã mais velha. Preocupa-se mais comigo do que eu com ela e acha sempre que eu preciso que ela tome conta de mim. Agora na universidade, partilhamos a mesma cidade e o mesmo quarto. Ela cozinha e limpa a casa por mim quando eu estou muito atarefada. Se vou a algum lado à noite, como tenho de passar por uma rua algo movimentada, ela oferece-se sempre para me ir levar até lá, mesmo que isso implique vir ela sozinha para trás. O argumento dela é que ela saberia defender-se caso acontecesse alguma coisa, enquanto que eu não. Quando ela não vem levar-me, faz-me ir a conversar com ela ao telemóvel pelo caminho.

Se me dessem a escolher uma irmã, escolhia a M.. A M. que este ano também vai acabar o curso e que quer ir viver para Lisboa. A M. que eu preferia que ficasse a norte, quem sabe mesmo na porta ao lado da minha. Pois tal como quando era muito pequenina perguntava, segundo me contam, "E para a M.?", sempre que compravam alguma coisa para mim no supermercado, vou perguntar pela vida fora "E para a M.?", sempre que me acontecer algo de bom. E era tão mais fácil partilhar tudo se ela estivesse na porta ao lado!

Se ficares na porta ao lado, eu prometo que faço muitas vezes de Mr. Bean, como tanto gostavas quando eramos mais novas e que vou contigo ao McDrive depois da meia-noite, como tanto gostas agora que és mais velha. Prometo isto tudo. Mesmo que não leias o meu blog e mesmo que dificilmente te vá dizer isto directamente. Porque mais do que tudo quero que sejas feliz e mesmo que para mim felicidade signifique a porta ao lado, se para ti significar uma porta na China, é para lá que quero que vás :) Imagem em http://soooooooooooooj.tumblr.com/page/20

quarta-feira, 18 de agosto de 2010

A série que eu escreveria: Have you met my mother?

Já falei do meu pai num post, está na altura de vos começar a pintar a minha mãe! Há dias falei-vos do How I met your mother, uma série de humor inteligente que ando a seguir. Sublinhe-se que não sei bem o que é isso de humor inteligente e humor burro, mas acho que tem mais pinta dizer que vejo uma série de humor inteligente.  Hoje, digo-vos que se eu escrevesse uma série de humor, mais ou menos inteligente, o seu título seria" Have you met my mother?". Tudo porque a minha mãe é uma personagem surreal que tenho a certeza que garantiria uns poucos episódios - isto até não a poderem ouvir mais.

A minha mãe é a pessoa mais hábil socialmente que eu conheço. Hábil, quer dizer, depende da perspectiva. Ela fala, fala, fala, fala, fala, e não me venham dizer que a vossa tia fala mais, porque nem eu, nem as pessoas que conhecem a minha mãe vão acreditar que existe alguém que fale mais do que ela - e eu conheço gente que fala muito! Em 5 minutos de conversa, garanto que a minha mãe ia saber sobre vocês o que eu não saberia num mês: nome, número de telefone, filiação, àrea de estudos, estado relacional, entre outras questões que entretanto lhe parecessem pertinentes. Seja para estabelecer conversa com a D. Joana da mercearia da esquina ou com um "patrão" numa festa de gala, a minha mãe não se inibe, sabe sempre como iniciar conversas e sabe arrancar discurso e sorrisos das pessoas, aparentemente, mais carrancudas.

Claro que dentro deste pacote encontramos cenas hilariantes: há poucas dias a minha irmã enviou-me uma MMS da minha mãe, nos seus quase 51 anos de pura jovialidade, de vestido e sandolocas da moda elegantérrimas, em cima de um poste de electricidade a espreitar para uma casa - que vim a saber que era a casa do empregado do restaurante italiano que costumamos frequentar. E esta é uma cena minimamente normal nela. Também, é tal a rapidez da minha mãe que por vezes travava amizade com os meus colegas de turma antes mesmo de eu ter travado. Ok, estou a exagerar, mas imaginem o secundário, aquela altura em que na nossa fase de pitas cheias de estilo queremos parecer grandes e independentes. Se eu alguma vez tivesse estas intenções bem que as podia esquecer rapidamente, porque ao fim do dia, estava eu a sair da escola (invariavelmente a última) e era ver a minha mãe toda encavalitada para fora da janela do carro em amena cavaqueira com os meus colegas! Já para não falar dos dias em que chegava ao carro e alojados no banco de trás já estavam quantos colegas meus lá cabiam. Só não faz o mesmo agora na Universidade porque não está geograficamente perto.

Etiqueta inteligente em followthecolours.tumblr.com
O mais engraçado é que tenho amigas que adoram a minha mãe, não vão a minha casa sem perguntar por ela, mas, claro, também conheço pessoas que fazem de tudo para lhe escapar! Eu, apesar das muitas turras que damos e de lhe atribuir muitos defeitos, adoro a minha mãe e reconheço nela aquele amor infinito pelos filhos que dizem que é possível sentirmos.

terça-feira, 17 de agosto de 2010

Mary Jane - porquê um nome de croma repetida?

Inspirada pela Menina do Chuveiro que diz que sempre que escreve o meu nome se lembra da Mary Jane do Spider Man decidi prestar um esclarecimento geral :)

No meio de tantos outros nomes, potencialmente tão mais giros e interessantes, para que é que eu fui escolher um nome de croma repetida? Porquê Mary Jane? Sou fã?

Em primeiro lugar, não sou fã. Honestamente, não fazia ideia por que nome me dar a conhecer ao Mundo aí fora. Uma coisa era certa, não queria o meu nome próprio. Gosto muito do meu nome próprio, mas não me queria dar a conhecer pelo mesmo aqui. Pensei, pensei... Chega, não pensei assim tanto! Foi instantâneo, ao contrário do nome do blog, sobre o qual estive a ruminar uns 5 dias! Mary foi fácil. É o nome pelo qual frequentemente os meus pais me chamam, assim como alguns amigos. E não, não me chamo Maria. Tanto não me chamo Maria, que quando era miúda perguntei aos meus pais porque é que não me tinham chamado Maria se gostavam assim tanto do nome. 

Então porque não apenas Mary? Porque é que pus lá mais o Jane?

A minha irmã favorita e única não me trata apenas por Mary, mas por Mary Jane. 
Mary Jane num elogio à minha beleza, à minha candura e destreza física. Esqueçam a Mary Jane do Spider Man. Spider Man, quem? Nem conheço esse tipo! Eu sou uma Mary Jane de assinatura própria! Também, bem vistas as coisas, Mary Jane é um nome com muito mais estilo do que o meu nome próprio: há para aí montes de músicas internacionais a cantar a propósito de alguma Mary ou de alguma Jane, e são essas mesmas músicas que jovens desesperados entoam para e por mim à janela todas as noites!


Edit: Tudo o que está acima é a parte lírica, a que gostava de vos contar se estivesse a escrever um best seller e não a escrever um blog com base em factos mais ou menos reais. Esta é a verdadeira: além da minha irmã me chamar Mary Jane (não sei qual é o motivo, mas suponho que não tenha nada a ver com o Spider Man, mais depressa é uma junção do Mary, familiar, à Jane do Tarzan), supus que na blogosfera existem mais moças de nome "Mary", do que de nome "Mary Jane". E pronto. É esta a história básica por trás do meu nome.

P.S. --» Só não vos disse que se o meu nome não fosse Mary Jane, na mesma linha de ideias, seria Mérida. É o nome pelo qual o meu  primo F. me trata carinhosamente. Depois de ter descoberto que visitei esta cidade, mais do que interessado em saber o que visitei, ele achou fenomenal que Mérida parece-se uma combinação de Mary, com m*rda, então adoptou esta designação. Eu achei igualmente fenomenal, porque ele é um miúdo bem-humorado, que sabe que, em certos aspectos, também posso ser bem-humarada e escolheu este nome para mim com o mesmo carinho de quem trata alguém por "querida" e não por m*rda.

segunda-feira, 16 de agosto de 2010

Balanço de férias - título fatela para um post espectacular

Olá meus queridos,

gosto cada vez mais de vocês. Especialmente depois de ter recebido comentários cutxi-cutxi como os que recebi ontem. Mantenham o nível ou deixo descaradamente de gostar de vocês!

Hoje comunico, com pesar, que sexta-feira volto para Norte. Não estou feliz com esta ideia e tenho vontade de voltar ao magnífico 31 de Julho que me trouxe até cá. Mas, como não perco muito tempo a lamentar-me ou a ruminar sobre este assunto, nesta última semana podem encontrar-me na terra onde nos restaurantes se anuncia "Há pipis" (já agora, o que são pipis?); onde na praia para se chegar ao mar, tanto se vai em labirinto por entre as toalhas e, invariavelmente, por baixo dos guarda-sóis alheios como, em alguns casos, saltamos mesmo por cima das próprias toalhas e dos banhistas lá esparramados, que, para espanto meu, permanecem inalterados, como se ter pessoas a saltar por cima de nós fosse prato do dia (é claro que eu fico no topo da praia, pois, não sendo eu amante de areia, também não sou amante de massas, carregadas de areia, a saltar por cima de mim). É também o local onde as mulheres se bronzeiam em posição frango no churrasco, posição que tanto me fascina, apesar de nunca ter experimentado. Já sabem onde eu estou, hum, hum? Vá, uma ajudinha. O Passos Coelho esteve cá no Sábado.

Nestes dias, além de "praiar" muito, comecei a ver "How I met your mother", assim como quem leva, do supermercado, uma caixa de cereais parecida com a que costumamos comer, só porque a que costumamos comer (no caso, "Dr. House") não há e, por acaso, aquela está jeito e pronto, podemos experimentar. Comecei assim, mas a verdade é que tenho continuado. Desta feita como quem come uma caixa de gelados inteirinha após um desgosto amoroso. Consumam também, meus queridos, é uma série bem humorada, e podem contar com o fenómeno Barney - esse tipo que poderia pertencer ao "New Optimism Gang".

domingo, 15 de agosto de 2010

No meu primeiro mês na blogosfera eu aprendi...

#1 - .... que os posts que nos dão mais gozo escrever nem sempre são os mais apreciados ou, pelo menos, o gosto das pessoas não corresponde, na mesma proporção, aos comentários.

#2 - .... que os blogs pequeninos dedicam-se todos à promoção - visitamo-nos uns aos outros, comentamo-nos uns aos outros, seguimo-nos uns aos outros. Mas, com o tempo, deixamo-nos da promoção pura, para que existam blogs que simplesmente não conseguimos deixar de visitar.

#3 - ...que os gurus da blogosfera não precisam de palmilhar por comentários - fazem várias publicações e enchem-se de comentários em três tempos

#4 - ...que não gosto de seguir por seguir. Portanto, é importante que saibam que se me seguem só para que eu vos siga, é mau princípio. Confesso que já me deixei de visitas e comentários gratuitos. Aliás, tenho os meus blogs favoritos, dignos de selo de qualidade - aqueles que sigo -, mas ainda mais alto brilham os que constam do meu hall of fame - à direita podem consultar os blogs que mais me cativam na blogosfera (com uma nova entrada).

#5 - ... que há pessoas que não lêem posts por inteiro e depois fazem comentários generalistas - I'm watching you. Eu sei, mea culpa, faço posts gigantes, mas sou amiguinha, reparem - faço sempre uma versão short - sublinho partes-chave em cada post, a propósito das quais é possível já tecer um comentário - e uma versão long - lendo tudo podem deliciar-se.

#6 - ... que os selos, apesar de me deliciarem, não são assim uma coisa tão fixe e exclusiva. Acabam por circular por todos os blogs. Também, são uma forma de publicidade: em quase todos, lá temos que ir visitar o blog da criadora do selo. 

#6,5 (que aqui a gente também é supersticiosa) - ... que de vez em quando existem temas da moda e que toda a gente, numa súbita inspiração, desata a escrever sobre eles.

#7 - ... que nunca me falta assunto para escrever. O grande problema tem sido travar-me.

princessblog.tumblr.com
E hoje fico por aqui. Até porque dizem que o 7 é um número bonito ao qual nos devemos agarrar! Para o primeiro mês do meu blog, é um número bom. Venham até mim crianças, dêem-me uma beija e um abraço que eu mereço por este mês de trabalho neste estaminé. Também, e porque um abraço virtual não é a mesma coisa, partilhem para mim que ainda sou imberbe: o que é que vocês já aprenderam sobre a blogosfera?

Selos - esses que de vez em quando nos invadem ;)

Comunico que hoje o meu blog completa um mês e que tenho recebido uns quantos selos. Agradeço, de coração, a todas as que se têm lembrado de mim :D Os selos e os vossos comentários têm sido o grande presente neste primeiro mês. Destaco apenas que os selos que já tinha, não os vou repetir, porque as respostas às regras do costume seriam as mesmas e tal. Acrescentei só no respectivo post por quem me tinham sido ofertados.


Selo #6 - oferecido pela goma mais doce, mas que ainda ninguém conseguiu devora: MissGummyBear


1. Qual foi a situação que te proporcionou um sorriso verdadeiro? Se fosse só uma situação, certamente eu não seria uma pessoa de bem com a vida :D

2. Rir ou sorrir? Rir. Um sorriso pode ser falso, e uma boa risada, além de ter benefícios para a nossa saúde, eu pelo menos não consigo falsificar. 

3. Se pudesses escolher uma situação que te esboçasse um sorriso, escolherias ... Os momentos de reunião familiar, em que não sou só eu a sorrir, mas há sorrisos aos montes :D

4. Oferecer o selo a três blogues (ou 4): (se o queriam, rejubilem! Se não queriam, não se lamentem, calha a todos =P) 

Dislexias poéticas
I already miss you, Mary - recém descoberto, mas adorável, espreitem 
I'm a Lady


Selo #7 - oferecido pela Glo, pela 'Ferreira e pela M



1. Referir quem é que ofereceu o selo. Feito.

2. Qual é o teu chá preferido? Não sou grande apreciadora de chá puro e quentinho. Vale responder pleno tisanas?

3. Quantas colheres de açúcar costumas meter? O pleno é docinho o suficiente ;)

4. Passar o selo para 6 pessoas
A Menina do Chuveiro - começamos praticamente ao mesmo tempo, portanto vejo este blog quase como um blog irmão
Life & Love - looks sempre giros, é como ver a montra de uma boa loja!
Emily - afinal os nossos blogs também são manos ;)
'stracciatella - só o endereço do blog aquece o coração!
Rita - porque é a minha mana gémea, recém descoberta, e tem sempre muito conteúdo!
Caia - porque o último post dela aqueceu-me muito o coração!

5. Comentar o blog da criadora do selo
A cumprir brevemente.

Selo #8 - oferecido pela Pipa e pela Andreiazita


1. Quem é que nunca vais conseguir esquecer: O R., porque, aconteça o que acontecer, crescemos juntos.

2. Alguém comanda a navegação da tua vida?
Gosto de pensar que eu principalmente sou a responsável pelas minhas decisões e por aquilo que me acontece, mas sou inevitavelmente influenciada por todos aqueles que me rodeiam.

3. Oferecer o selo a 3 pessoas ou mais:
Marta - onde andas tu? O Kanguru não te levou, pois não?

sábado, 14 de agosto de 2010

Uma questão de estilo...


Há pessoas, assim como a mocinha da foto que nem sei quem é, que mesmo vestindo a roupa da avó, até mesmo do avô têm extremo estilo. Sei lá, ou o estilo é uma característica que nasce com elas ou então são pessoas giras que se fartam. Estes fenómenos da natureza inspiram as massas populares próximas, mesmo que comprem no mercadinho da esquina. Eu, sem estar aqui com grandes rodeios, acho que tenho um guarda-roupa de alto gabarito. Não estou sempre a comprar a roupa, mas quando compro, compro bem, quer seja no que toca à aparência das peças, quer seja quanto ao seu preço. Devo ser das poucas mulheres capazes de admitir que tenho muita roupa.

Devo ser também das poucas mulheres que raramente usa acessórios (com excepção daquelas pulseiras que me acompanham sempre). Até que acho que há coisas bonitinhas, mas não invisto porque já sei que encosto. Eu cá não sou de grandes produções (com excepção das saídas à noite para locais mais in e festas da faculdade em que me apresento invariavelmente um estrondo! E ai de quem questionar esta afirmação). Sou uma básica, com estilo q.b., sem ser nenhum ícone. Não tenho paciência, nem tempo para mais. Demoro 30 minutos entre tomar banho, tomar o pequeno almoço, arranjar-me e sair de casa. Impecável, não? A questão é que prefiro ter o sono em dia do que me artilhar impecavelmente com acessórios. Duvido que se me artilhasse demorasse os mesmos 30 minutos que me permitem cumprir as minhas 7/8 horas de sono, mesmo nas alturas de maior trabalho.

Mas há cá uma questão que me anda a atormentar. Afinal para quem nos vestimos? Falando especialmente para as senhoras, acho que todas gostamos de dizer que nos vestimos para nós, que a roupa é a nossa identidade, uma marca pessoal, que só compramos o que nos faz sentir bem, blah, blah, blah. Mas se é para nós, para que é que nos entretemos a fazer posts sobre a roupa que compramos e com fotos da respectiva tantas vezes? Eu tenho cá para mim que nos vestimos umas para as outras. A maior parte dos machos que me rodeiam valorizam visuais básicos e não ligam a grandes produções, por isso certamente que não será por eles que nos emperiquitamos tanto.

P.S. --» Tenho muitos selos para publicar. Publicarei amanhã numa sessão comemorativa do primeiro mês deste blog ;)

sexta-feira, 13 de agosto de 2010

Almofada, Areia, dormir em defeito ou excesso, falta de bateria, avião - a esperada parte 2

#6 Não gosto de dormir com almofada - é o primeiro ponto do dia, porque também já o comentei aqui. Não há explicações profundas, não me habituei e dormir com almofada e é estranho e desconfortável para mim dormir assim.

http://pernilles.blogg.no/
http://xkelcitee.tumblr.com/page/2
#7 Não gosto de areia - é verdade amigos. Eu que gosto de sol, praia, mar e piscina, dispenso a areia. Estando na praia é inevitável, mas vão ver-me certamente a estender a tolha de cada vez que volto do mar, para ter a certeza que não está contaminada com grãos de areia. Se querem ver-me furiosa, experimentem pôr-me em estado croquete! Mas, sobretudo, detesto com todas as minhas forças a sensação dos pés com areia em contacto com os chinelos de praia ou qualquer outro tipo de calçado. Há gente para tudo, meus amigos. Há pessoas que não suportam o som dos talheres a bater uns nos outros, eu não suporto a sensação da areia. Assim, se me querem descobrir na praia, basta procurar uma miúda (os meus 22 anos ainda não me permitem definir-me como mulher ou senhora, mas ando a tentar esta definição) que sai da praia, naqueles dias em que a areia queima muito, a correr, truca-truca-truca, areal fora, até à saída da praia, descalça! Mesmo com os pés a queimar, sou masoquista o suficiente para não calçar os chinelos até encontrar um poiso onde lavar os meus pés de cinderela.

#8 Não gosto de dormir de menos nem demais - se durmo menos de 7 horas fico com a telha e com dores de cabeça, se durmo mais de 9/10 horas fico com a telha e com dores de cabeça. Espectáculo, não é?

#9 Não gosto de ficar sem bateria no telemóvel se estiver na rua - isto é um bocado estúpido, mas se fico sem bateria no telemóvel sinto-me perdida e longe do mundo. Sinto que vou precisar de falar com as pessoas e não vou conseguir. Sinto que as pessoas vão ficar preocupadas se me telefonarem e eu estiver incontactável.

paperchasing.tumblr.com
#10 Não gosto de andar de avião - detesto a sensação de não ter os pés no chão e vou o tempo todo a rezar para que o avião não caia. E sim, eu sei que é um meio de transporte seguro, escusam de dizer que não alteram a minha percepção. Não percebo é como é que a minha amiga J. adora tanto andar de avião que até afiança que gostava de morrer a andar de avião. Como é que uma pessoa pode dizer uma coisa destas? Já não basta o avião, como é capaz de escolher um "estilo" para a morte!


Teria certamente outras coisas para vos contar, mas estas foram as que foram surgindo enquanto escrevia. Levem este desafio e revelem-se aqui à Mary Jane que está sempre sequiosa de conhecimento social!