segunda-feira, 25 de abril de 2011

As expectativas para amanhã:



A realidade para amanhã:

















Hmmm, não é a descrição mais exacta do que eu vou fazer amanhã, uma vez que os encontros entre mim e o meu piqueno laptop para trabalhar têm sido uma constante, mesmo nas férias. Por isso é que as minhas melhores expectativas para amanhã seriam estar à sombra da bananeira. Mas pronto, é só para dizer que amanhã começa a semana.

E depois de uma semana em casa dos papás, está a custar-me horrores saber que daqui a nada tenho que fazer a trouxa e zarpar.

domingo, 24 de abril de 2011

Eu bem sei que não sou de ferro...

... e já verti umas lagrimitas com as minhas fitas sem sequer as ter lido. Só pelos abraços sentidos que às vezes chegam depois de alguém lhes escrever, só pelos olhos brilhantes com que as pessoas mas entregam, só pelo "Vais-te desfazer com esta" que de quando em quando me dizem quando lêem algum escrito que dizem que me vai tocar ou emocionar mais. Esta gente é a minha vida. Adoro-os a todos. Mesmo àqueles que ficam a suar, a transpirar, a pensar no assunto durante semanas e a dizer "Ai, não sei o que te vou escrever!". Tenho a certeza que todos escreveram algo memorável. Afinal, eu sou memorável :D

sábado, 23 de abril de 2011

Memórias pascais - sou benfiquista e beijo de lado

É estúpido, mas das principais recordações que tenho desta época pascal, no seio de uma família católica, é de ver o meu pai (um católico muito especial) a comandar toda a gente para não beijar o crucifixo e encostar apenas a cara, de lado. Assim o fiz, de forma automática ,sem questionar. Da mesma forma que me tornei benfiquista, sei lá eu quando... 

O meu pai é declaradamente anti-beijos no crucifixo, mais do que pelos micróbios, porque todo o povo - e sabe-se lá quem - o beija e o método de higienização do padre e seus acompanhantes é fabuloso - passar um pano, o mesmo pano exactamente da mesma forma, de cada vez que alguém deposita um beijo. Acho que preferia tudo sem pano. E eu nem sou picuínhas, sou crente e devia levar este momento a sério. Acontece que graças a todas estas coisas vivo sempre daqueles momentos em que é quase impossível conter o riso dada a expressão de examinador implacável do meu pai enquanto cada pessoa beija o crucifixo tal qual as suas leis ou o desafia com um beijo repenicado bem no centro do crucifixo.


sexta-feira, 22 de abril de 2011

Tranças: analisemos a questão

Pois bem. Já decidi o vestido para levar ao meu baile de finalists. É um dos que vos mostrei há uns tempos, mas como será substancialmente alterado, mostrar-vos-ei a versão final para que o choque seja brutal. Para vocês e para mim. Para mim, não! Que este ano já prometi a mim mesma que vou fazer as coisas a tempo para que tudo fique tal como eu quero e os choques fiquem de lado.
Depois do vestido, há quem considere os sapatos. Eu cá, antes de escolher o tecido, não penso em sapatos. Em contrapartida penso no que me consome ultimamente: cabelo. E tenho cá para mim que vou com um penteado que implique trança. Mas, como de costume, não pode ser uma trança qualquer.

Ora analisemos a questão:

Trança 1 - interessante, mas sem adubo, não sei se não me dará um ar muito pueril.
 




Trança 2 - Creio que esta foto é enganosa. A trança é praticamente a clássica. Julgo que não me teria apaixonado por este penteado se não fosse o olhar matador da Kate Hudson. A verdade é que nela fica linda.

Trança 3 - Os apanhados, embora não seja fã, seduzem-me em algumas forma.

Trança 4 - Este é um penteado popular, mas não para mim. Só vejo aqui o penteado de uma camponesa com o jarro ou a trouxa (e.g. monte de roupa pronto para levar ao rio para lavar) à cabeça.

quinta-feira, 21 de abril de 2011

Tiradas monumentais de investigação criminal em Portugal

  • A GNR participa acidente e explica que “naquele local o asfalto da estrada era de terra batida”.
  • Um agente da PSP desloca-se à residência de um casal que anda desavindo escreve no auto de notícia que: “o sr. x anda muito frustrado porque pagou cerca de 5 mil euros pelos implantes mamários da sua mulher e suspeita que outro cidadão está a usufruir desses dividendos”.
  • Auto de notícia em que se diz que a ofendida foi encontrada em "lã-jeri".
  • Auto de notícia em que a GNR denuncia o furto de 24 galinhas das quais uma era galo.
  • Um arguido antes de bater no ofendido atirou-lhe com uma caixa de plástico, "nomeadamente um tampa-roer".
  • “O arguido atirou um paralelo-ipípado”
  • "O arguido trazia uma techerte azul às riscas"
[extractos autênticos]

Mary Jane a crescer...

O modelito na fotografia não tem metade da piada. E eu fico bem melhor nele, claro está...

quarta-feira, 20 de abril de 2011

Vou adubar o meu cabelo

Isto é mesmo coisa de mulher, mas vou adubar o meu cabelo. Está com problemas de crescimento... E eu sempre me imaginei uma finalista de cartola e cabelos longos e esvoaçantes!

Fui ao corte em Fevereiro - está certo que cortei MUITO e na altura gabei-me de não ter feito nenhum drama e por não ter vindo derramar as minhas lágrimas para este piqueno planeta - mas estava eu então adornada da séria esperança de que 3 meses seriam suficientes para o cabelo estar com um tamanho aceitável para ficar bem na cartola. Acontece que ainda não está e a Serenata é já dia 30 de Abril, portanto vou adubar.

Só não sei bem como...

terça-feira, 19 de abril de 2011

Handwritten Letters #9

Vai em quadras. Só porque o meu pai escreveu 7 quadras de um fôlego para escrever nas minhas fitas de finalista e gabou-se que parou porque já tinha muitas. Vamos ver se filha de peixe sabe nadar!

Com o título de "Texto MJ"
Veio este manuscrito
O autor, esse, eu bem sei
É de alto gabarito!


É autor do "A minha moca"
Esse blog extraordinário
Tem dias que é um amor
Outros um pouco ordinário.

De política à mais querida Fofa
Da culinária às intempéries do quotidano
Aqui, podem crer, não há crítica balofa
Este blog é tudo menos mundano!

Em tudo o que é escrito
Há uma opinião diferenciada
Seja mais brejeiro ou mais erudito
Tem uma oratória bem calibrada!

Se é mais Fofo ou Fresco
Isso dependo dos dias,
Mas nele há um coração gigantesco
Apesar das ocasionais avarias ;)


Pronto, querido Fresco_e_Fofo, nem sabes o suor que aqui larguei, queria escrever bonito, mas olha a desgraça que inventei! Fosse eu dotada como o meu pai. Mereces a originalidade pelo menos!

segunda-feira, 18 de abril de 2011

A arte de conter o riso

Sabem aqueles momentos em que nos dá MESMO muita vontade de rir e não podemos e contorcemo-nos e respiramos fundo e fazemos meditações e esforços de concentração infinitos para não rebentar numa valente gargalhada num momento perfeitamente desadequado? Aconteceu ontem... E é que a tensão de não poder rir só piora a coisa!

Tenho lá culpa que em plena celebração eucarística, o leitor tenha dito cinturão Romano em vez de centurião Romano... Ele também não tem culpa, coitadinho. E até que me divertiu.

seguindoalua,tumblr.com

domingo, 17 de abril de 2011

Quando já não sabes nadar...

O meu coração está a bater devagar e eu não gosto disso.

Tenho saudades dos jogos, da conquista, do não sei se gostas de mim, mas eu gosto muito de ti e quero mostrar-to. Daquela sensação: não preciso de mais nada na vida, só de ti.

Tenho a certeza que estou muito bem contigo, que até gostamos das mesmas canções, dos mesmos filmes, dos mesmos programas, mas às vezes é só uma certeza muito confortável. Uma certeza que não tenho a certeza se é A CERTEZA, porque às vezes é uma certeza de sofá e tu sabes, tão bem, que não gosto de certezas de sofá. 

É uma certeza de sofá porque tenho a certeza que tenho algo cómodo onde pousar a cabeça e o corpo. Tenho a certeza que estás lá, sempre. Sempre por e para mim nos dias de maior euforia e nos dias de maior cansaço. Mas eu quero uma certeza para lá do sofá, que me faça acreditar que os dias podem ser diferentes e que tu és diferente.

Tenho saudades dos dias em que quando nos chateávamos a tua atitude não era um tanto-faz-amanhã-já-está-tudo-bem. Agora quando nos chateamos só leio em ti distância e indiferença. Posso estar completamente enganada, mas sinto que se fosse embora, se por algum momento estivéssemos zangados e eu deixasse de fazer o costume - deixasse de tentar conversar e falar contigo ou de correr até ti porque não gosto de adormecer connosco chateados - tu deixavas que morrêssemos. Que morrêssemos na praia. Sem porque sim, sem porque não, só porque estás demasiado cansado, só porque acreditas que já apanhaste o peixe todo e já não acreditas que mesmo contra marés bravas sabes muito bem nadar.

"Às vezes tu dizias: os teus olhos são peixes verdes!
E eu acreditava!
Acreditava,
porque ao teu lado
todas as coisas eram possíveis.
Mas isso era no tempo dos segredos,
no tempo em que o teu corpo era um aquário,
no tempo em que os teus olhos
eram peixes verdes." 

Eugénio de Andrade

sábado, 16 de abril de 2011

Mary Jane sempre-jovem-e-airosa tem que crescer

Então é assim (começar um texto com "então é assim" é sempre lindo; podem pois inferir que vem daqui uma valente argumentação), de facto, entrar num gabinete de  Psicologia e dar de caras com uma miúda não é desejável. Por isso é que a cada noite pré-dia-de-estágio é sempre um drama: olho para o meu armário na busca da combinação mais adulta que por lá encontrar. Parecendo que não faz a diferença. Não posso mudar o logotipo do produto, isto é, a minha bela face, mas posso mudar a embalagem. E pronto ver-me bem embaladinha já me põe uns 2 anitos em cima. 

No Inverno isto foi-se fazendo. A roupa é mais séria. Roubava esporadicamente à mana uma peça ou outra e pronto. Pois que agora vem este sol radioso fora de época (que tanto me apraz e por mim pode ficar, apesar de estar anunciadíssima chuva) e dou pelo drama, a tragédia, o horror. O meu guarda-roupa de Verão é uma explosão de cor e vestidinhos. Tudo roupa imprópria para consulta. O drama, a tragédia e o horror proliferam quando espreitando as novas colecções esta minha paixão pela cor, pelo fresco, pelo sempre-jovem-e-airosa é brutalmente incentivada. E eu não posso. Não posso porque desta vez tenho que aumentar a minha colecção de roupa para gente grande. E é uma chatice...

Andar tipo isto, não poder incluir a sapatilha e ainda ter que pôr uma t-shirt mais formalzinha é boooriiing

sexta-feira, 15 de abril de 2011

Isto amanhã não vai ser nada

Às vezes penso: Há uns anos atrás é que a minha vida era fácil.

Depois lembro-me dos dias em que na véspera de um teste de Matemática quase que rezava para que um meteorito aterrasse na terra; das vezes em que sentada na minha carteira da escola primária só queria ser subitamente invisível para que a professora não me fizesse uma dada pergunta a mim; das vezes em que no jardim de infância só pedia para que aquela coleguinha odiosa fosse contaminada por um ataque de lêndeas e tão cedo não voltasse à escola.


E concluo: era fácil, porque já passou e claro que hoje tudo parece bem mais simples. Mas, na verdade, cada fase da vida tem as suas dificuldades, na devida proporção. Portanto de hoje em diante a filosofia vai ser: Ó, isto amanhã não vai ser nada! Porque afinal safei-me muito bem em cada teste de Matemática sem ser precisa a queda de um meteorito; porque afinal a professora tinha tantos alunos na sala a quem fazer perguntas que só muito raramente acertava em mim quando eu não sabia uma pergunta e porque afinal aquela coleguinha odiosa, com lêndeas ou sem elas, havia de desaparecer da minha vida!

quinta-feira, 14 de abril de 2011

Férias?! É mentira!...

Tento dizer a mim própria que estou de Férias, mas não acredito.  Como diria João Pedro Pais na música que bate pedidos no Karaoke "É mentiiiiira!"
Férias? Que férias?! O meu conceito de férias é não fazer nada. O meu conceito de férias prende-se com um retiro espiritual total, um mar azul a perder de vista e pé na areia. Nem era preciso tanto. Neste momento deitar-me no sofá de "papo para o ar" chegava. E amanhã há reunião de supervisão e uma reunião numa escola às 15 horas. Depois disso? Supostamente férias, com pequenos interregnos na segunda e na quinta para assuntos relacionados com estágio e formação académica. Constantes interregnos no resto dos dias para escrever relatórios. Apetecia-me dizer que estou em crise existencial, porque a minha crise financeira ainda é a dos meus pais. e não me posso queixar directamente dela. Mas, caramba, ainda no último post dizia que uns estão em crises outros vendem lenços, vou-me ficar pela crise? Tenho que vender lenços. Ai, mas se me oferecessem agora 3 meses de férias. Ai não que não aceitava! Fácil, fácil...


segunda-feira, 11 de abril de 2011

Handwritten Letters #8

Ressuscitei o Handwritten Letters. Até porque ainda há aí muita coisa para partilhar. A participação de hoje recorda-me uma frase que li ontem nesse prestigiado caderno cultural, de nome facebook: Uns choram pela crise, outros vendem lenços. Para esta menina, o dia dos namorados não prestava, mas ela arranjou logo alternativa: o belo de um concerto. Há que ver a vida pelo ângulo certo e a Ta do Las Zebrezas vê. Descobre, por estas alturas, pequenos prazeres como andar descalça em casa, faz listas de escolha múltipla para a ajudar-mos a detectar o ângulo certo quando ela própria está com dificuldades autonomamente, troca fusíveis por botões, mas está tudo bem. Passem lá e divirtam-se!

sábado, 9 de abril de 2011

Histalgia pré-queima

Ainda não me apercebi que está quase no fim. Talvez só durante a semana da queima das fitas caia em mim.
De qualquer forma, a histeria enquanto espero pelo cartaz da queima já se vai transformando numa histalgia (histeria + nostalgia). Reconheço em mim uma sensação estranha que não reconhecia nos outros anos. Sensação que existe porque esta vai ser a última queima. 

A última melhor da semana da vida de um estudante.
A última semana em que não me preocupo com aquilo que visto: invariavelmente, a camisola da faculdade.
A última semana para deitar dias seguidos depois das 6 da manhã e acordar todos os dias depois das 14. 
A última a pisar aquele chão peganhento de últimos dias. 
A última a beber shots contadinhos para não passar para o lado de lá sem que me aperceba disso. 
A última na paranóia de chegar a tempo de ver os primeiros concertos.
A última de ficar de trombas de cada vez que me atraso. 
A última de ir no autocarro tipo sardinha enlatada a rezar para que o autocarro não vire.
A última de vir no autocarro tipo sardinha enlatada a rezar para que não me vomitem em cima.
A última de correr para apanhar os poucos táxis que ainda estão livres e tentar evitar o autocarro.
A última de ficar nas primeiras filas a assistir aos concertos. 
A última de fazer a festa ao som da música fatela de uma qualquer barraquinha. 
A última com as minhas amigas da faculdade. 
A última contigo, meu amor do antes, durante e, esperamos nós, do pós-faculdade.

 
Diz também que, em breve, vou ter de começar a deixar assinar as fitas. Diz ainda que não vou querer lê-las logo depois das pessoas escreverem. Vou querer ver tudo junto, para que ao menos quando abrir a torneirinha, saia tudo de uma vez. É que eu choro fácil. E a chorar às pingas, dava cabo das canalizações!

sexta-feira, 8 de abril de 2011

Girlie-post: que tal estes, hein?





Era só para informar que já ando na busca do vestido perfeito para o meu baile de finalistas. O único problema é que são todos brancos e não quero ir fazer figura de "Ai que vou casar". A busca vai continuar, mas para já estou muito, muito inclinada para o segundo e para o último.

quinta-feira, 7 de abril de 2011

Eu não existe 24 horas por dia

Pode ser? Por isso, chamadas da meia-noite em diante, a não ser que seja para me dar a sorte grande, detesto! À meia-noite não há nada tão inadiável que não possa ficar para o dia seguinte.
À meia-noite a única coisa que é inadiável é preparar-me para dormir, relaxar, ficar comigo. Por isso, caros melgas, era só para informar que às vezes também mordo: deslarguem!

domingo, 3 de abril de 2011

Mary Jane precisa de ti!

Não. Não vos vou pedir dinheiro para financiar a próxima viagem ou estudos no estrangeiro. Venho pedir-vos música.

Tenho de escolher uma música. Uma música para o momento em que vou ter a minha cartola de finalista na cabeça. Tenho de escolher até quarta. Para já, as opções são poucas e nenhuma me agrada inteiramente. São só 35 segundos de música, para pouco mais do que um minuto na minha vida, mas é um momento singular e não ter arranjado, até agora, aquela música que me encaixa e encaixa no momento, tal qual o imagino, está a ser dramático. Portanto, toda a ajuda é boa, apontem-me aí músicas bonitas para eu considerar!

sábado, 2 de abril de 2011

Há que ter fibra

Há que ter fibra para acordar um sábado às 8.30 da manhã (ou antes!) e ir para um ginásio correr na passadeira e, como entretenimento, na melhor das hipóteses, ter um vídeo fatela da MTV com meninas a rebolar em trajes menores.  

Eu acordei cedo, mas fui para a minha aulinha de dança, e não imaginam a admiração com que olhei aquele senhor que, com a toalhinha ao lado e a típica t-shirt branca - "Corra pela vida 2010" ou coisa semelhante - corria, corria, corria... Um homem saudável é o que é e capaz daquilo que eu não sou: para mim, não há exercício mais enfastiante do que musculação. Levantar para ir dançar? Sim, sou capaz, mesmo que antes tenha que passar pelas dores de aquecimento, estica aqui e ali para aumentar a flexibilidade. Levantar para ir para a musculação? Passo.


sexta-feira, 1 de abril de 2011

Engana-me que eu deixo

Eu sou a pessoa com maior probabilidade de ser enganada, em qualquer dia do ano, nem que seja por breves minutos. Digam-me a maior barbaridade e é ver-me concentradíssima no que me estão a dizer e só depois a descer à terra.
Chama-se ingenuidade e há quem lhe chame um dos meus maiores defeitos.
Eu, e porque até hoje não houve ninguém que me tenha enganado demais, prefiro acreditar nisto: