Já vos falei da minha "paixão" por supermercados?

Pois claro que não falei, porque, de facto, se há sítio que não tolero, a não ser que esteja bem disposta e com resmas de tempo (sim, porque eu também tenho tendência a perder-me entre prateleiras e a demorar o quadruplo do que seria necessário) são supermercados. Quando "for grande" e quando tiver salário e essas coisas que nos permitem ter uma vida a expensas próprias, acho que vou ser uma compradora on-line. Ai vou, vou! Ou então o homem da casa vai gostar tanto, tanto de supermercados que vai lá sempre de bom grado por mim. Tudo isto vem a propósito de que com a chegada a sul (sim, já cá estou, já pus o pé na areia e já experimentei a àgua do marl!) chega também uma ida ao supermercado para abastecer a casa. O cenário foi claramente idílico! Ora vejam:

1) gente, muita gente! Para onde quer que olhássemos avistávamos cabeças: que belo ajuntamento da humanidade!
   
2) carrinhos de compras, muitos carrinhos de compras, a chocar uns contra os outros, a ficar barricados entre corredores. Que belo! Quase que parecia uma simulação da vida na cidade em hora de ponta!

3) funcionários em pleno burn-out a atirar com pacotes de leite como se fossem sacos de rebuçados (vá lá, não rebentou nenhum ou a coisa corria mal).

E poderia continuar com uns quantos outros pontos, mas tudo se resume a uma simples questão: afinal de que é que eu estava no mês de Agosto no local onde se concentra meio Portugal?