quinta-feira, 31 de março de 2011

Quero ser Duracell!

Há dias que me enervam. Este é um deles.
Tenho os olhos a pesar.
Estou aqui às quase-20:30 como se fosse 1 da manhã... 
A pedir cama e sopas e descanso. 
E tenho a certeza que se não estivesse aqui, prostrada no computador, a tentar trabalhar hàáuma hora, mas a curtir uma esplanada neste início de noite marvilhoso (diz que amanhã vão estar 26 graus!) talvez metade deste cansaço se varresse. Estou com um cansaço daqueles "íssimos" e das duas, uma - ou hoje vou dormir às 10 da noite, ou continuo prostrada no computador a fazer de conta que estou a fazer. E acredito tanto que este tentar é produtivo, que as últimas quintas à noite têm sido assim: estou a tentar toda a noite e fico mais confortável e menos culpada assim do que se me tivesse ido deitar. 
Hoje vou inverter a tendência e vou deitar-me realmente, antes que a bateria acabe.

quarta-feira, 30 de março de 2011

Amar, trabalhar e descansar

E PUFT, Mary Jane desapareceu... No sábado, sem pré-aviso e só hoje volta a dar um arzinho da sua graça.

Estive muito ocupada, a amar (não se fazem 6 anos de namoro todas as segundas) e a trabalhar

E agora vou descansar que também mereço! (e tentar escapar-me de lavar a louça, também convém).

sábado, 26 de março de 2011

Detesto perder tempo...

... e o facto de saber que de hoje para amanhã vou perder uma hora dá cabo de mim. Sobretudo quando tenho 5 descrições de consultas para fazer em 7 horas. Parece tempo de sobra, mas não é... Façam aí todos figas para eu conseguir...

Aiiiii, como eu detesto perder tempo! Compenso-me com a ideia de que vamos ganhar uma hora de luz.

sexta-feira, 25 de março de 2011

Do imbróglio que é (por vezes) ser pai ou mãe hoje...

Quem saber uma das coisas que eu vejo mais em consulta? Esta eu posso contar... Querem ler, querem ler, querem ler? Pais que levam o filho ao psicólogo para que ele aceite nãos, para que ele faça menos birras, para que ele seja menos teimoso, para que ele seja menos preguiçoso e, quiçá, para que goste mais da escola.

Assim, sem o expressar directamente, pede-se ao psicólogo que seja um educador dos filhos. Como se o psicólogo estivesse 24 horas por dia com a criança, 7 dias por semana e fosse compensar tudo o que lá se passar.

E sabem porquê? Porque as crianças estão cada vez mais difíceis...

Curioso que ao que eu sei, todas as crianças continuam a nascer da mesma maneira e não há nenhum factor biológico que as torne, à partida, diferentes do que eram há 20/40 ou 60 anos atrás. Mas é tão difícil, às vezes, perceber que se queremos mudar uma criança temos que começar por nos mudar a nós que não deixo de achar estes pequenos desesperos qualquer coisa muito amorosa :) Sobretudo porque neles, na maior parte dos casos, há um ingrediente fundamental: muito amor pelos filhos e muita vontade de por eles, mesmo não sabendo muito bem como, fazer o melhor possível.

Jude Law & Cameron Diaz numa das cenas mais amorosas de sempre!

quinta-feira, 24 de março de 2011

Eu sou uma pessoa espiritual

Eu sou uma pessoa espiritual. Espiritual não porque esteja associada à vidência ou qualquer coisa do género, mas porque acredito em Deus. E gosto disso, sinto-me bem comigo própria e gosto de conversar com Deus de vez em quando. Gosto de me agarrar à fé nos maus momentos, e agradecer pelos bons. 

Gosto da missa ao Domingo. 
Gosto mesmo quando o padre dos domingos é monótono. 
Gosto mesmo quando apenas 5% da população da minha missa dominical se localiza na minha faixa etária (entre os 15 e os 30). 
Gosto mesmo quando temporariamente desligo.
Gostava mesmo quando não havia coro na missa, mas senhoras de idade que ocasionalmente competiam entre elas para ver que cântico prevaleceria.  

Mas do que eu tenho gostado mesmo é das quintas-feiras. 
Das quintas-feiras de missa no chão.
Das quintas-feiras de missa com estudantes.
Das quintas-feiras de missa participada.
Das quintas-feiras de missa em que se reflecte.
É bom acreditar e ver que, tal como eu, há outros que acreditam.

Curiosamente, a leitura de hoje.

quarta-feira, 23 de março de 2011

Um pouco de motivação e de good vibrations...

... porque todos precisamos de vez em quando e, esta semana, eu preciso especialmente:

terça-feira, 22 de março de 2011

Coisas do mundo dos que se dizem grandes

Eu tenho a mania que gosto de toda a gente, mas há dias em que me apercebo, definitivamente que (e não deixando de querer acreditar no meu mundo cor-de-rosa) há gente menos compatível comigo. Detesto os joguinhos secretos, o diz a alguns e não diz a todos, a indefinição, a dúvida.  Jogar jogava eu no jardim de infância, quando achava que intrigas e brigas eram coisas inexistentes no mundo dos adultos. Hoje sei que isto existe no mundo dos que se dizem grandes - brigas, intrigas e arranjinhos - e talvez por isso hoje estou meia deprê e nem me apetece amanhã sair de casa...


Mas é claro que vou sair... Porque não estou no estágio pelas pessoas que estão comigo no estágio, mas pelas pessoas que atendo no estágio. E amanhã vai ser um bright (bright), bright (bright) sunshine day. Mesmo que seja anunciada chuva é disto que tenho que me convencer para me motivar.

segunda-feira, 21 de março de 2011

Handwritten Letters #7

A Miss B-Beautiful fala dos altos e baixos do dia e da vida dela, faz reflexões sobre o sol,  sobre as manifestações ou sobre os crepes que de vez em quando tanto lhe apetecem.  E tem tanta coisa parecida comigo...! Juntas vamos formar a brigada anti-ratos, podemos gabar-nos por ter tido Latinzinho, a basezinha e temos paixão pela dança. Só uma coisa, a Miss B-Beautiful tem bem mais dotes para a cozinha do que eu. Reparem na deliciosa cartinha manuscrita que me enviou:


Mais do que tudo, visitem a Miss B-Beautiful do Something Beautiful porque ela é uma mulher coragem e independentemente das adversidades procura sempre o lado bom das coisas.

sábado, 19 de março de 2011

Como optimizar o seu Sábado em 5 passsos

Sol
+
+
+
 +
 =

TRABALHO + QUALIDADE DE VIDA :)
Pelo menos foi assim que optimizei o meu e não foi nada mau. 

sexta-feira, 18 de março de 2011

Já tiveste uma música-karma?

Uma música-karma (conceito que acabei de inventar) é aquela música que nós não escolhemos, mas que nos escolhe, que nos persegue. Em momentos importantes da nossa vida, quando damos por nós, estamos a ser embalados por ela. E nem sequer consta da lista de reprodução do nosso mp3. Começa a dar no rádio do café, da escola, ... .

A minha foi a It's my life, versão slow, dos Bon Jovi. Perseguiu-me durante o sweet 11º ano do Secundário. Sem dúvida, até hoje, o ano da minha vida. O ano em que perdi, literalmente, os parafusos. O ano em que ganhei um namorado. O meu grande ano no teatro. Ouvi-a no carro, ouvi-a enquanto esperava numa sala gelada antes de uma operação, ouvi-a no palco.


Agora livrem-se de dizer que esta também foi a vossa música-Karma. Ainda não ultrapassei o egocentrismo característico da adolescência e ia ficar muito ofendida com isso.

quinta-feira, 17 de março de 2011

Achado do dia: Leopoldina = Maya

Já sei em quem se inspiraram para fazer a Leopoldina.


E à velocidade que a Maya se tem "kitado" com maminhas retocadas e operação detalhada (e paga!) há uns anitos na revista Nova Gente primeiro, na TV ,bem live, agora em 2011, também se tem "kitado" a Leopoldina, agora versão sexy. Se não são a mesma, são manas. Só pode. Ou sou só eu que acho?

quarta-feira, 16 de março de 2011

As coisas que nunca souberam sobre o meu estágio

Falo sempre muito superficialmente do meu estágio, mas há dias em que, podem crer, me apetece vir para aqui escrever tudo.
Sobre o que me acontece, sobre o que eu aprendo, sobre os meus casos, sobre o quão difícil e por vezes desgastante é para principiantes manobrar esta arte-ciência. 
Apetecia-me mesmo desabafar a ver se liberto o tanto que vai cá dentro....
Mas todos esses dias (incluindo hoje) eu sei que não posso, porque trabalho com pessoas, pessoas a quem prometo confidencialidade todos os dias. E isto é a única coisa que eu vos posso dizer sobre elas, sobre os momentos em que estou com elas. Confiam muito em mim e eu nelas. 
Ah, também posso dizer que trabalho mesmo com pessoas, não com doentes, não com pacientes. 
Pessoas por vezes frágeis, mas que não são nenhuma doença. Pessoas que me surpreendem todos os dias pelas suas potencialidades. 


E porque o meu estágio se faz de músicas dos Coldplay, cá fica mais uma, para os meus:


Oh brother I can't, I can't get through
I've been trying hard to reach you, cause I don't know what to do
Oh brother I can't believe it's true
I'm so scared about the future and I wanna talk to you
Oh I wanna talk to you
You can take a picture of something you see
In the future where will I be?
You can climb a ladder up to the sun
Or write a song nobody has sung
Or do something that's never been done

Are you lost or incomplete?
Do you feel like a puzzle, you can't find your missing piece?
Tell me how do you feel?
Well I feel like they're talking in a language I don't speak
And they're talking it to me
(e eu, apesar de gostar , não sou assim TÃO fã mas as músicas surgem-me, vá-se lá saber porquê...)

terça-feira, 15 de março de 2011

Handwritten Letters #6

Por motivos de força maior, este post vem bem mais tarde do que o previsto, mas cá está!

Ela é dona do Live, Love, Laugh e até já estava na blogosfera há mais tempo do que eu, mas é declarado, eu adoptei-a. Adoptei-a a partir do momento em que soube que ela estava prestes a começar um (per)curso que eu estava (e estou) quase, quase a terminar. Acompanhei a expectativa, as emoções crescentes, o sabor tão agradável da conquista - entrada no curso desejado no local tão desejado, no mesmo local onde eu fiz o meu - e as aventuras que se seguiram sempre tendo como pano de fundo a minha própria experiência. E que doce viagem foi! E que doce viagem continua a ser. A M. é uma menina simples, apaixonada (forma um daqueles casalinhos que provoca comichão a todos os solteiros), (des)complicada, que tanto dá um abraço como diz um palavrão se for preciso. E o blog dela é tudo isto. A cartinha que ela me enviou para o famoso Handwritten Letters? Uma perdição... Saber que as minhas palavras vos dizem alguma coisa e que às vezes ficam convosco é fantástico! Olhem só que coisa mais linda, mais cheia de graça:

sábado, 12 de março de 2011

A vida aos 23 anos

Hmm, pensar que já vou para os 23 também me assusta, sabes?  

Sobretudo porque ainda não dormi na praia, não rebolei na relva molhada a meio da noite, não improvisei uma festa no meio de uma aldeia abandonada, não fui a um festival de Verão, não percorri Portugal de uma ponta à outra sem destino como um dia sonhei, e não fiz uma data de coisas  mais ou menos malucas que ainda gostava de fazer e tenho medo que daqui em diante, com um curso prestes a terminar, as coisas se tornem demasiado sérias e seja como o anúncio do Sumol: acordo e dou por mim a sentir-me velha e cansada e sem vontade de fazer nada! Mas essa mesma vontade é minha e sou eu. Portanto, acho que não importam os números, importa a nossa vontade, a nossa cabeça, a nossa criança que não morre: festivais de Verão, meus queridos, tem de ser este ano!


longsweetsummer.tumblr.com
Adaptado de um comentário que fiz neste post da querídissima Joana

sexta-feira, 11 de março de 2011

Receita para uma sexta-feira perfeita


Era só mesmo preciso abrir a agenda e vê-la vazia para ser um dia, ou final de dia, perfeito. A partir daí, tinha duas opções:

1) pensava em todo o rol de possibilidades que uma pessoa normal considera à sexta à noite (ir ao cinema, ir a um barzinho com os amigos, ir comer um gelado porque já apetece Primavera e Verão, ficar em casa a consumir séries em série,...);
2) ficava a morrer de pasmo enquanto pensava plácida e candidamente "Oh! Não tenho nada para fazer!" e apreciava esta magnífica sensação.

Mas... como os ingredientes não estão reunidos, cabe-me a mim fazer esta omelete sem ovos. E a melhor forma de tornar esta sexta-feira perfeita é despachar a maior quantidade de trabalho o melhor e o mais rapidamente possível. Qual geração rasca? Vão ver como arregaço as mangas que é uma beleza.

quinta-feira, 10 de março de 2011

Para os curiosos...

Eis a Jessie (muito camuflada). Observem a cor do meu cabelo.

quarta-feira, 9 de março de 2011

Sobre o Carnaval...

... enquanto não arranjo as fotos para vos mostrar as minhas mais belas figuras, resta dizer que hoje fiquei profundamente chocada quando ao abrir o blog vejo que escrevi um post intitulado "Perparativos etc etc etc". Per, per, per? Como é que eu fiz isto? Aiiiii. Estou a precisar de férias, vou para a ilha... Preparativos, mulher!

segunda-feira, 7 de março de 2011

Preparativos de Carnaval à ultima hora

O pior que pode acontecer quando se fazem preparativos à última hora e especialmente quando, sem tempo, pedem a alguém que faça às coisas por vocês é:

[x] comprar um chapéu preto e tinta vermelha para pintar o mesmo numa loja de chineses.

Veredicto: o chapéu era realmente preto, mas a tinta era cor-de-rosa. 

O melhor que pode acontecer quando se fazem preparativos à última hora é:

[x] ter uma rede social sempre pronta para primeiros socorros. 

Veredicto: Valeu-me um pai com uma garagem sempre composta onde havia uma lata antiga de tinta realmente vermelha. Mais! Valeu-me a boa vontade de um pai que andou o fim-de-semana a resmungar "Havia de chover picaretas!" ou "Havia de vir uma chuvada que varresse toda a gente" e depois andou a pintar todo o belo chapelinho de vermelho. Papás, papás :)


domingo, 6 de março de 2011

Handwritten Letters #5

Invejo a Jo, porque troca palavras sobre vernizes e maquilhagem como não me imagino fazer.
Se calhar por ter a mania que tenho tanto para fazer que cuidar mais aprimoradamente de mim é um luxo. 
Se calhar porque só comecei a usar base este ano (nos dias de estágio) e além da base ponho só um bocadinho de rímel quando vou sair - sim, em termos de maquilhagem sou uma imberbe (excepção feita aos jantares de gala e afins em que alguém faz o trabalho por mim e me põe com tudo). 
Se calhar porque nunca pintei as unhas de fio à pavio a mim própria: adoro vê-las pintadas, mas só estão assim quando alguém faz o trabalho por mim. 
Mas adoro ver uma mulher impecável e vejo na Jo uma mulher assim: uma mulher que cuida cada pormenor, desde a cor da cueca à perfeição do desenho da sobrancelha. Ah, e claro, tem sempre sugestões de looks onde o bom gosto não falha!


Cá está a letra. Até a escrever rápido, em apontamentos de aulas, está tudo impecável. Os meus apontamentos de aulas eram caóticos e monocromáticos!

sábado, 5 de março de 2011

Take me back to the start


No one ever said it would be this hard
Aww take me back to the start


É que ser estagiária de Psicologia é mesmo isto. 
Dias maravilhosos e aprendizagens a cada dia que passa, mas depois também...
Dias duríssimos. 
Dias em que questionamos se estamos a ser o melhor que podemos... 
Dias em que pensamos se estamos a fazer o melhor que podemos...
Dias em que não sabemos simplesmente. 
Pior que isso, dias em que temos muitas dúvidas.
Dias em que a dúvida magoa.
Dias em que preferiamos voltar ao início, ao imaculado, ao intocado, onde não existiam as dúvidas, a incerteza, o medo do erro e tudo era um caminho limpo e aberto.

quinta-feira, 3 de março de 2011

Surpresas...

Faço 6 anos de namoro em breve.  Aqueles tantos anos que parece que já fizemos tudo, já demos tudo, já surpreendemos tudo. Já foram tantas cartas, montagens fotográficas, filmes, velinhas e decoraçõezinhas aqui e acolá, enfim, vocês sabem... Mas são, ao mesmo tempo, aqueles tantos que merecem tudo, que renovemos tudo, que se surpreenda em tudo.

Por isso, meus queridos, ajudem-me. Venham daí essas sugestões de pequenos recuerdos para bolsas modestas (que a viagem a Paris levou-me a banca rota), sugestões de surpresas, sugestões de programas no Porto, eventualmente sítios para um jantar. Sou toda ouvidos (ou olhos!). Contem-me lá o que já fizeram!

Uma caixa com 6 ovos kinder?

quarta-feira, 2 de março de 2011

Ai que eu sou tão psi!

Uma pessoa descobre que é psi, mas tão psi, mas tão psi, que até na missa, uma missa aliás à semana, em que vai por plena devoção e não obrigação, durante a leitura dá por si a analisar psicologicamente as personagens descritas (em termos de confiança/desconfiança; visão do mundo e eteceteras), a antecipar as suas acções futuras e vê as suas hipóteses a serem corroboradas à medida que a leitura vai avançando.

terça-feira, 1 de março de 2011

A maior desilusão de Paris chama-se Mona

Mona Lisa.

Uma pessoa vai ao Louvre convicta de que vai ser percorrida de sensações e que o mundo vai cair aos seus pés quando avistar a Mona Lisa, mas, depois de abrir a boca tanto quanto pode perante as grandiosas (em termos artísticos e de dimensão) obras de arte que se vão espalhando pelas tantas salas desse fantástico museu de arte, quando chega perto da Mona a única coisa que acontece é... fechar a boca. 

Mona, és tu? Estão a brincar comigo!  

Mona Lisa. E aqui o perímetro de segurança até parece curto.
Para mim, que não percebo nada de arte e desde já perdoeem-me os críticos, a Mona Lisa é só o retrato de uma senhora, ainda para mais enfiado num polibã, ainda para mais-mais com direito a perímetro de segurança e ainda para mais-mais-mais com direito a paparazzis*!

* Tokyo people, estão por todo o lado e não arredavam pé.