Eu, com a minha vasta experiência, acredito que a verdadeira prova de que ali está a pessoa da nossa vida não está no tamanho, intensidade ou frequência das borboletas na barriga. Sentir borboletas na barriga é maravilhoso, mas não é algo que só a pessoa da nossa vida poderá provocar. É apenas um indício de que pode ser ele/ela. No fundo podemos senti-las com imeeensas pessoas. Isto está em linha de conta com outra coisa que costumo dizer "Paixão à primeira vista, desilusão à segunda". Quando conhecemos uma pessoa atraente e compatível connosco é fácil desatar a imaginar passeios românticos em Paris, noites mirabolantes a dois, domingos à tarde a ver o mar e imaginar-nos a escrever um romance inteiro de fio a pavio com base no quão inteiros e completos aquela pessoa nos faz sentir, no que queremos fazer com ela, no quanto e como ela é a peça que faltava à nossa vida!
Mas o verdadeiro desafio e prova de que aquela será mesmo a pessoa, eu acredito que vem depois, com os meses, com os anos, com o confronto diário, com os dias em que já não nos importamos de calçar os chinelos dele e dormir com umas cuecas menos sexys. Vem depois, com os dias em que já não nos importamos que ele nos veja com uma erva verde no meio dos dentes. Vem depois, quando deixamos de achar único o seu riso e divertidos todos os maus hábitos. Quando deixamos de achar magníficas todas as conversas e de achar que todos os dias nos trazem algo novo. Vem depois quando já esgotamos a pessoa, quando temos a pretensão de que já a sabemos de cor, mas ainda assim nos encantamos. Quando aquela é a única companhia. A única que faz sentido, quer quando estamos a explodir de alegria, quer quando estamos a morrer de cansaço e só queremos um bom pedaço a quem encostar. Só aí é que a pessoa da nossa vida se revela, ou não.
Mas isto, são só coisas que eu acho, coisas que eu digo. Coisas que ainda não encontraram um verdadeiro ponto final.
Isto são coisas com que eu concordo !
ResponderEliminarEstá muito bonito *.*
M.
é verdade. As borboletas na barriga são óptimas de sentir, mas por vezes deixam-nos num estado "cego" em que tudo é mais do que maravilhoso, perfeito e é assim que vai ser sempre. Antes fosse, mas não é!
ResponderEliminarE disseste umas grandes verdades, concordo contigo, em tudo:)
ResponderEliminarGostei muito do texto. Concordo totalmente contigo. :)
ResponderEliminarBem, a M. já comentou, agora sou eu :D
ResponderEliminaraqui eu, subscrevo a M. e adorei o que escreveste e revi-me em algumas dessas situações :)
P.
completamente de acordo. borboletas na barriga é muito fácil sentir. agora senti-las depois de anos e anos, depois de se conhecer a pessoa de trás para a frente, isso sim é obra :) (confesso, ainda as sinto muito, ainda fico nervosinha quando sei que vamos estar juntos... 4 anos :)
ResponderEliminarÉ isso, é isso mesmo :)
ResponderEliminarP.S partilhei!
Mas isso são é coisas com as quais eu concordo plenamente! A descrição que fizeste do tal primeiro encontro em que nos pomos a imaginar logo o futuro caracteriza-me completamente... Mas quando chegaste à parte de afirmar que o verdadeiro desafio chega ao fim de algum tempo aí então revi-me nessa situação, porque eu e o meu princípe já passámos por muitos altos e baixos, mas a verdade é que apesar de tudo estamos juntos há quase 3 anos, por vezes penso «como é que o aturo?» noutras penso «como é que ele me atura?!»
ResponderEliminarComecei a seguir o teu blog *-* gostei imenso mesmo!
ResponderEliminarBeijinho <3
Hoje, passados 14 anos amo mais o meu marido do que no início...e mesmo assim ainda tem a capacidade de me fazer sentir borboletas ou de sentirmos borboletas a dois :)
ResponderEliminarAcredito em borboletas e tenho saudades de as sentir...queria voltar a senti-las na minha barriga.
ResponderEliminare é por isso e por outras coisas mais que me identifico tanto com o teu blog, com o que escreves, e que gosto tanto de ti :) Estes posts tão sentidos, tão parecidos com aquilo que eu acho, e tão teus. adoro
ResponderEliminaracho que o amor é uma busca que nunca encontra um verdadeiro ponto final...
ResponderEliminarSo true!
ResponderEliminarA-D-O-R-O, Mary Jane!
ResponderEliminarTão bem retratado, tão bem explicado, tão bem sabido. E a verdadeira essência de um amor "eterno" está aqui. Na capacidade d'Aquela pessoa se revelar, exactamente, Aquela pessoa!
Vou partilhar, se me permites :p :)
Gostei tanto deste bocadinho :)
ResponderEliminarO quotidiano ao lado de quem amamos pode ser a coisa mais ternurenta do mundo :)
BAAAM! Já me valeu o dia, era isto que precisava de ler, gostei muito. Obrigada :)
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