terça-feira, 29 de maio de 2012

Finalmente, o retrato

Tive um dia chato. Chato para ser amorosa. Estive com um humor burro e só me apeteceu eslapear-me e escalar paredes. O momento alto do meu dia foi quando fui presenteada com um retrato pelas minhas crianças  (para alguns adolescentes).

Quase que esqueci o ódio que germinei em relação aos pintores de Paris (sim que eu tentei dois), que me olhavam com ar de artista nato que tinha acabado de encontrar a sua musa, pediam-me para ir para um canto longe das deambulações dos habituais turistas, e que depois me devolviam o retrato de uma Barbie. Eu, que queria a minha face ali cravada eternamente no papel, tentei 2 retratos para que ficasse a parecer eu! E depois de cada erro, passava, no mínimo, 30 minutos a lamentar-me dos iguais minutos que tinha passado prostrada não em frente a um artista, mas sim em frente a um ladrão.

Portanto, o retrato das minhas crianças pode ter sido feito a marcador, mas as cores fizeram dele um retrato visivelmente mais realista. E depois, com a legenda "Dra. M. super xiraaa" acho que não restam dúvidas de que sou mesmo eu!

O único traço que ficou minimamente parecido.

6 comentários:

  1. Presentes assim são fantásticos e só mostra o quanto gostam de si.
    beijinhos grandes.

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  2. Ligeiramente vesga.

    Tinhas ali uma pestana fora do sítio. O meu próximo comentário é a discursar acerca da distância entre os olhos.

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  3. Estes miminhos que nos fazem esquecer as amarguras da vida por instantes :)

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