sábado, 26 de maio de 2012

Querido belógue... (XXII)

... a única forma de sair viva de um fim-de-semana em que a cabeça está a ser agressivamente espalmada sem alucinar e começar a ver mais papel do que aquele que aqui ao lado se acumula é espalmar igualmente o corpo. Castigá-lo de tal forma que faça com que a cabeça tenha o verdadeiro intervalo de que precisa. Por isso (na realidade porque há actuação em breve), sexta e hoje enfrentei uma hora e meia de aula de dança e amanhã enfrentarei mais uma hora e meia, logo de manhã pela fresquinha. Normalmente não gosto de aulas de dança assim como a primeira coisa que faço mal acordo. O corpo ainda não está sintonizado para a actividade necessária e  tem tendência a reagir com uma inércia brutal e a fingir-se de morto. A tal ponto que chego a duvidar se sou eu que comando o corpo ou se é o corpo que me comanda em mim. Para amanhã comandar eu vou fazer um serão calminho, em casa, e tentar esquecer que é sábado à noite.


3 comentários:

  1. é, às vezes dar 'trabalho' ao corpo acaba por ser a melhor maneira de esquecer os problemas... comigo funciona correr...

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  2. Nos momentos de frustração o exercício faz-nos mesmo bem! Ontem fui descarregar as minhas energias negativas ao ginásio, depois de um dia a estoirar a cabeça a estudar soube-me mesmo bem!

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