terça-feira, 28 de agosto de 2012

Querido belógue... (XXXVII)

... acordei tão do avesso hoje... E acontece aquela coisa fabulosa que é não saber, de todo, porquê. A verdade é que nada ajuda. Vejamos, olho pela janela e está cinzentão, daquele cinzento que anuncia chuva (espera, afinal já está mesmo a chover!) e me nega a injecção diária de vitamina-sol, portanto, e estando a priori previsto hoje sair de casa ainda mais cedo do que saí ontem vou ver o que me dizem os astros e reflectir se é boa ideia.

A tia Maya disse que a minha hora mais protegida do dia sucedia das 9 às 11 horas, mas, querida, se aquilo é a hora protegida eu acho que efectivamente vou fazer uma sesta prolongada até amanhã. Ou se calhar nem almoço e nem se lhe pode chamar sesta. Anunciam-se problemas digestivos e é-me recomendado que mastigue bem, portanto a probabilidade que eu me engasgue, suponho, é alta.

Para negócios também está mau porque diz que sou uma negligente e estou a adiar coisas. O Paulo Cardoso até diz que é melhor nem tocar em nada que hoje não estou boa para decisões: deixar tudo como está e fingir que as coisas não existem!

No amor então só se prevê instabilidade e insegurança. Suponho que não será o dia de conhecer o Ken-of-my-dreams.
Posto isto, e estando concluída a auto-terapia, vou mas é deixar-me de tretas e sair de casa à hora prevista. 

3 comentários:

  1. Eu acho que é melhor...se não, chega ao final do dia e ainda aí estás perdida nas decisões :)

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  2. Essa Maya quer é que as mulheres fiquem todas encafuadas em casa para andar a papar os homens todos.

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  3. Palavra Já Perdida,
    o melhor é não pensar, não ver, não fazer, mas sair para viver, não é?

    Wendy,
    será? será?! Então acho que vou já sair para chegar primeiro que ela!

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