sábado, 13 de outubro de 2012

Sexta-feira e sexo sem compromisso

O filme, light como se quer. É só para dizer, e digo isto não tendo a certeza da validade do que vou dizer porque já vi o outro filme há algum tempo, que para quem gostou do Friends with Benefits, este No Strings Attached parecendo mais do mesmo é melhor do que o outro. Não é excelente, mas é bonzinho, é a garantia de um serão bem passado. Tem a Natalie Portman que passei um longo período a confundir com a Keira Knightley, as duas giras que dói para mim, mas muito competentes no que fazem - neste caso acho que a Natalie conseguiu valorizar uma personagem que se não tivesse o toque e a pinta dela poderia ser muito vazia - e tem o Ashton Kutcher, que apesar de não me cair no goto nem por nada e de me parecer sempre um patego a quem acabaram de tirar a fralda e daí, portanto, nunca ter percebido muito bem o que deu na cabeça à Demi Moore para casar com ele, tem o ar de bobo alegre e querido necessário para o papel. 

Ao contrário do que já tinha lido por aí, não acho que seja a história de uma "má menina", mas de uma menina que não tinha encontrado uma pessoa até então que fizesse valer a pena "estar numa relação". Arrastar namorados, só porque se pode, não é para mim necessariamente ser boa menina. Preferível a postura dela - sem compromissos assumidamente desde o início se não está preparada para tal. De resto, em termos de conteúdo o filme não tem grande coisa. Vale por ser simplesmente assim, leve e engraçado, pela química entre os dois actores, pela criatividade de quem escreveu as surpresas do tipo que faz com que, subitamente, qualquer mulher que veja este filme queira ter um ramo de cenouras ou um CD para o período menstrual.

Piqueno alerta:

Se estiverem solteiras é bem provável que passem grande parte do filme com este pensamento em mente, mas assim de forma igualmente ligeira e sem stresses!

6 comentários:

  1. É realmente melhor ter uma relação sem compromisso se não se está preparado para tudo o que um namoro a sério implica. Desde que se seja sincero desde o início, e desde que ambas as partes estejam de acordo, não vejo porque não o fazer. Eu já o fiz e foi das épocas em que me senti mais feliz e preenchida, mesmo sabendo que não ia durar. Porque estar numa relação séria e sentirmo-nos quase obrigados a mantermo-nos nela sob pena de magoar a outra pessoa é das piores sensações que existem!

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  2. eu já vi esses filmes há algum tempo. eu confesso que nunca vivi nada desse género, portanto o que posso falar é no campo da suposição. se essa forma de ver as 'relações' for comum a ambas as partes, acho bem, mas se um leva naquela e outro leva a sério, aí já me parece mais complicado. mas também ninguém merece que se assuma alguma coisa quase de arma apontada à cabeça, para isso mais vale estar solteira :)

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  3. Eu acho que preferi o outro, mas como já vi os dois há bastante tempo, não vou teimar que já nao me lembro bem de nenhum.

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  4. Basicamente... bom para ver quando é preciso animar!

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  5. Jude,
    para nós que compreendemos estes termos, mas que quantidade de self-disclosure :) Gostei da partilha sincera, obrigada!

    Hermione,
    eu não tenho uma única dúvida de que prefiro uma relação "a sério" com tudo. Mas sou a primeira a dizer também que prefiro um homem que me diga logo "vamos para a cama e ponto final" do que aquele que jogue "flores" e "chocolates" dissimulado de cordeiro não revelando que quer só cama e ponto final.

    J. Persoa,
    isso é que é uma boa capacidade de "reciclagem mental" ;) Criar espaço para coisas novas, não é?

    Jéssica Pires,
    :)

    Carolina.,
    é isso, animar ou descontrair simplesmente como foi o caso!

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