terça-feira, 27 de novembro de 2012

Tarraxinha: já não morro sem saber o que é

Tenho a certeza que, para quem não está dentro do espírito, o que eu aqui escrever hoje vai parecer um delírio profundo ou então a autobiografia de uma pega (ou de alguém tacanho que está a abrir horizontes), mas acontece que finalmente, e aos poucos muito pouquinhos, estou a entrar no espírito do kizomba e começo a perceber que isto de ser sensual, quando se dança a pares, não se mede na habilidade de rebolation, mas na capacidade de sintonia. Ser sensual quando se dança a pares é tão simplesmente, de forma confiante e segura de que não vou falhar os passos, deixar-me levar, fluir. Sou convidada a tomar determinados passos, tomo-os firmemente e com a minha classe, mas sem antecedência, sem pressa, aproveitando o prazer de ser levada.

Está bem. Também vos posso dizer que tudo o que ouviram dizer sobre o kizomba é verdade. E que a dançá-lo excluam pessoas que não saibam o que estão a fazer (no que à intenção toca) e elejam pessoas que estão ali com o espírito certo. Isto porque tudo o que eu mais temia confirmou-se: há ali momentos em que se sentem toooodas as partes anatómicas - e o tal tarraxinha é o expoente máximo disto. Há ali momentos em que o toque parece desejo - e no momento da coreografia provavelmente até o é. Perante isto claro que comecei tudo com os alcunhados "novimentos metálicos" - tu fazes, mas não é natural. E então não haveria de fazer movimentos metálicos? Quando sentia que já não sabia bem onde estava a roçar,  ou pior quando tinha a certeza onde estava a roçar metade de mim paralisava e não se conseguia deixar levar pela música

Hoje percebo que pode existir uma tal química entre pares, ao ponto de parece que se despem enquanto dançam estando sempre vestidos, e que essa química pode perfeitamente acabar quando a música acaba.

P.S. --» Apesar de firmar estas teorias bem distintas de um roço aleatório continuo a acreditar profundamente numa teoria que nunca validei - um homem que saiba dançar leva certamente sérias vantagens debaixo dos lençóis.

16 comentários:

  1. Mandei-te um mail! Como não sei se viste, aviso por aqui! :p

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  2. Partilho a ideia do PS :p

    No ambiente em que cresci, kizomba e tarraxinha eram quase o prato do dia. Não sou grande coisa a dançar porque pronto... só com muita confiança na pessoa com quem danço é que me consigo deixar levar. Mas acho que é uma coisa mesmo muito sensual... quando bem feita.

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  3. Sempre podes testar o teu PS. Deves ter aí muita escolha :P

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  4. Provavelmente isso vale para todas as musicas que se dançam a pares mas para mim é no Tango que o observo melhor; confesso não ter o ouvido (e muito menos o resto) treinado para a Kizomba, em contrapartida no tango, só de o ver dançar bem, fico com calores!
    :))

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  5. Sempre quis começar a dançar, mas nunca comecei! Penso que iria ter dificuldade em ter essa química com o meu par a não ser que fosse alguém muito chegado a mim! Bjinhos***

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  6. Pelo que li, tu tás a gostar bastante da tarraxinha... Nada como um bom roça roça, para ficarmos com uns calores esquisitos...

    ehehehehheheh

    Kiss**

    P.S.- Ainda tens muito tempo para provar a tua teoria...**

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  7. "um homem que saiba dançar leva certamente sérias vantagens debaixo dos lençóis." concordo! xP

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  8. apesar de ser um pé de chumbo, serio que sou mesmo horrível, danças africanas e latinas, são as minhas favoritas, adorei e tenho sempre aproveitado workshops e aulas gratuitas de apresentação. pena que os meus pés já não tem solução e eu definitivamente não nasci para a dança :P


    "um homem que saiba dançar leva certamente sérias vantagens debaixo dos lençóis." por experiência própria, CONFIRMOO!! :P

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  9. Rita,
    já está respondido :)

    Carolina.,
    leva-me onde cresceste ;) É que receio que depois desta experiência não volte a dançar este estilo.

    Jedi,
    nenhuma. Ainda ontem perguntava ao teacher qual era a proporção homens/mulheres em aulas de danças de salão: 4 para 10 a correr bem, e na minha zona de residência não tenho nenhuma escola realmente boa de danças de salão onde pudesse construir uma paixão assolapada por um bailarino.

    O Sexo e a Idade,
    a minha experiência a pares começou pelo Kizomba mas sem dúvida que o Tango também parece uma dança de sedução por excelência.

    Jovem,
    de que estás à espera? Nem é preciso par para dançar!

    Pestinha,
    pelo teu comentário dos calores esquisitos que eu não tive e pelo destaque ao roça roça que eu não destaquei rapidamente percebo que contigo não dançaria. De resto concordo que há tempo para tudo.

    Marisa.,
    e já comprovaste a teoria?

    pastora,
    claro que nasceste! Se danças e aproveitas oportunidades tens tudo o que é preciso. Há coisas que só vão lá com treino. É fazer mais e ir a mais. Tens um homem bailarino? Ainda confirmas a minha teoria? Invejo-te profundamente :P

    Ana 100 Sentidos,
    idem: tens um homem bailarino? Ainda confirmas a minha teoria? Invejo-te profundamente :P Tragam-me amigos, já!

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  10. ahahah eu costumo associar homens que dançam a panisgas x) mas se calhar não tenho conhecido os dançarinos certos.
    estás forte nas kizombadas e no roça-roça x)

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  11. Um certo dia uma amiga disse-me que eu levava jeitinho para isso da kizomba e de 'tarraxar'. Devo ficar contente?! :P

    Eu já falei sobre isso do roça roça e lá está: é melhor ser com alguém que tens confiança e/ou algo mais.

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  12. Hermione,
    não sigas o pestinha no que a tendências para roça-roça diz respeito que esse homem não é de fiar. :P

    PM,
    tens a certeza que foi uma amiga? Tarraxas com as amigas? :P De resto estou de acordo com o que disseste.

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  13. Tu é que andas no rocça roça e o Pestinha é que fica mal visto aqui na comunidade blogosférica...

    ehehheheheh

    Kiss**

    P.S. - Aproveita!**

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  14. Pestinha,
    lá no fundinho (quase que não se vê, mas chega-se lá!) até és boa pessoa, só não tens muita noção do que dizes :P

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  15. Tenho, amiga muito atraente, mas só amiga. Com alguma pena minha na verdade.

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