A primeira vez que senti os pés dormentes jurei aos meus pais que estava cheia de picos nos pés. Descrevi insistentemente que tinha muitos piquinhos enterrados no pé enquanto fazia o mesmo balouçar na minha mão em testes múltiplos da sua flexibilidade à procura dos tais picos... Não os via, não sabia onde estavam e tinha que fazer aquela dor, que nem sabia bem se era dor, parar. Fiz com que os meus pais inspeccionassem os meus pés, ansiosos pela minha ânsia. Demorou até concluírem que se trataria, provavelmente, de um pé dormente. Disseram-me que não tinha picos nenhuns e, mais do que acreditar nesta explicação, achei que só batiam esta resposta os "porque sim" ou "porque não" de que tanto as figuras parentais gostavam de se fazer valer quando esgotavam explicações. O pé a dormir, diziam eles... Não encontraram os picos resolveram inventar uma treta que para mim nunca iria fazer sentido, pensei eu. Eu tenho picos e eles não tiram! O que dorme não dói... Até que a dor parou e quando se repetiu, passando outra vez, aceitei o nome para o que eu também ainda não sabia explicar. É uma tendência humana - dar nomes às coisas, mesmo quando não fazem sentido ou quando não as sabemos explicar.
Por aqui digo que estou com formigueiro nos pés. :)
ResponderEliminarTambém é válido ;P
EliminarEu por vezes tenho isso eu chamo de pés dormentes também =)
ResponderEliminarEu estava e foi o mote para a readacção deste post!
EliminarÀs vezes digo "pés dormentes" outras digo "com formigueiro"... só sei que é uma cena macaca, isto de ter picos nos pés!
ResponderEliminarSem dúvida. Às vezes nem sei o que é melhor fazer (começar por não me pôr em posições estranhas, eventualmente).
EliminarE quando os braços ficam dormentes durante a noite?!
ResponderEliminarÉ um susto não os conseguir mexer, até perceber que é só dormência!
:O Nunca experienciei tal fenómeno.
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