quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

Reflexões sobre a vida futura

Às vezes mói-me tanto castigar os meus cães. Não posso dizer que dói porque dor é outra coisa mas fica ali a moer-me por dentro um sentimento agri-doce de estás a fazer bem, mas estás a ser má como as cobras com as doces criaturas demoníacas que estão só prestes a destruir a casa em amarfanhanços mútuos

Mas mói-me. Mói-me permanecer naquela pose firme e segura de instrução quando à minha frente tenho aquele que me parece ser o ar mais infeliz e querido do mundo a testar-testar-testar ou a pedir-pedir-pedir mimos e um esquece lá isso que estou já tremendamente arrependido e vamos a uma dose monumental de festas. Perante isto acho, seriamente, que quando tiver filhos estou tramada. É isso ou aprendo-lhes as manhas. Fiteiros, eu bem vos vi abanar os rabos pouco depois de me tentarem iludir com olhos a la gato das botas do Shrek.

11 comentários:

  1. mas é assim... os cães têm que perceber que não são dominantes para começar a respeitar-te :/

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  2. Acaba por ser uma boa comparação os cães e as crianças, neste caso. Sem se disciplinar desde cedo, no futuro pode acabar por dar barraca...

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    1. Sim, noutras circunstâncias estar a equiparar cães a crianças seria idiota, mas é um micro-micro treino!

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  3. Força Mary, não te esqueças que tens de ser a líder da matilha. Energia calma-assertiva

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    1. "Força Mary"?! Que dose de bom humor te atingiu a 31 de Janeiro?

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  4. olhinhos de gato das botas, não resisto tambem :(

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