- podem ter kgs a mais ou a menos;
- podem ter uma expressão macambúzia de quem está completamente off do mundo ou de quem não sabe o que é um sorriso;
- podem ter a testa cravejada de borbulhas;
- podem ter ar de quem acabou de sair de uma gruta e não tem a mínima noção do que as pessoas vestem nos dias de hoje;
- podem ter um ar extremamente altivo e emproado de boneco(a) de porcelana acabado de sair da montra de uma loja;
...mas ainda assim podem atrair-me que nem um íman. Mas porquê?!?! - comecei a inquietar-me.
Claro que existem aquelas pessoas que são o whole package, sem defeito nenhum, e que me atraem: não há ciência, nem mistério aqui.
Houve sim ciência e mistério, e mais um Mas porquê?!?! quando comecei a perceber que há pessoas que têm o aparente whole package, sem defeito nenhum, e que não me atraem.
Profundamente envolvida na tentativa de explicação deste fenómeno criei dois novos termos, baseados no simples facto de perceber que nos dois casos há um denominador comum que pode determinar a minha atracção ou falta dela, que é extremamente complexo e nunca redutível a esta explicação simplista, mas que se designa vulgarmente por... cérebro. E os conceitos inovadores que tenho para vos apresentar são:
QI-Something: não é o QI como é tradicionalmente conhecido, mas é o fenómeno de eu perceber, através do diálogo daquela/com aquela pessoa, que, independentemente do percurso escolar ou resultados em testes de avaliação psicológica, estou perante um exemplar humano com bom desenvolvimento neuronal que a torna distinta e interessante, e, fundamentalmente, perante alguém que, ainda que eu não saiba explicar exactamente como ou porquê, me abre, portanto, janelas de reflexão para o mundo: faz-me ver o mesmo como nunca o vi.
QI-Boredom: é o fenómeno inverso; os neurónios aparentemente estão lá todos, mas quando conversas com aquela pessoa estás só numa destas duas gamas de sala: a) um salão enorme, mas vazio (opção mais frequente em quem é um whole package mas não atrai); b) uma sala cinzenta (por muito que os neurónios estejam em fila prontos para disparar informação, o seu portador é extremamente desinteressante).
E pronto, assim vou conhecendo as normas que regem o meu funcionamento, mas noutros aspectos, confesso, sinto-me deformada... Deformada porque me julgo neste momento inapta para desenvolver vinculações profundas. Talvez um dia fale sobre isto, porque há coisas que precisam de se sentir primeiro ordenadas, para que as palavras as consigam arrumar depois.
...mas ainda assim podem atrair-me que nem um íman. Mas porquê?!?! - comecei a inquietar-me.
Claro que existem aquelas pessoas que são o whole package, sem defeito nenhum, e que me atraem: não há ciência, nem mistério aqui.
Houve sim ciência e mistério, e mais um Mas porquê?!?! quando comecei a perceber que há pessoas que têm o aparente whole package, sem defeito nenhum, e que não me atraem.
Profundamente envolvida na tentativa de explicação deste fenómeno criei dois novos termos, baseados no simples facto de perceber que nos dois casos há um denominador comum que pode determinar a minha atracção ou falta dela, que é extremamente complexo e nunca redutível a esta explicação simplista, mas que se designa vulgarmente por... cérebro. E os conceitos inovadores que tenho para vos apresentar são:
QI-Something: não é o QI como é tradicionalmente conhecido, mas é o fenómeno de eu perceber, através do diálogo daquela/com aquela pessoa, que, independentemente do percurso escolar ou resultados em testes de avaliação psicológica, estou perante um exemplar humano com bom desenvolvimento neuronal que a torna distinta e interessante, e, fundamentalmente, perante alguém que, ainda que eu não saiba explicar exactamente como ou porquê, me abre, portanto, janelas de reflexão para o mundo: faz-me ver o mesmo como nunca o vi.
QI-Boredom: é o fenómeno inverso; os neurónios aparentemente estão lá todos, mas quando conversas com aquela pessoa estás só numa destas duas gamas de sala: a) um salão enorme, mas vazio (opção mais frequente em quem é um whole package mas não atrai); b) uma sala cinzenta (por muito que os neurónios estejam em fila prontos para disparar informação, o seu portador é extremamente desinteressante).
E pronto, assim vou conhecendo as normas que regem o meu funcionamento, mas noutros aspectos, confesso, sinto-me deformada... Deformada porque me julgo neste momento inapta para desenvolver vinculações profundas. Talvez um dia fale sobre isto, porque há coisas que precisam de se sentir primeiro ordenadas, para que as palavras as consigam arrumar depois.
"Talvez um dia fale sobre isto, porque há coisas que precisam de se sentir primeiro ordenadas, para que as palavras as consigam arrumar depois." nem mais :D
ResponderEliminarOra e consigo identificar os dois tipos! Muito boa, esta categorização.
ResponderEliminarNunca está aqui tudo o que aprecio numa pessoa, mas uma parcela do que me pode ligar ou não a elas :)
EliminarEu acho sempre tão difícil dizer o que me puxa para alguém que prefiro resumir tudo a uma só palavra: química. Seja a nível de amizade, físico, amoroso, whatever, há qualquer coisa que me faz gostar de determinadas pessoas que nem sempre tem a ver com as suas (boas ou más) características. É aquele "click" que não sei explicar. E o mesmo acontece para o inverso. Existem pessoas aparentemente maravilhosas que não me tocam nem um bocadinho. Aí deve ser a tal química que não existe.
ResponderEliminarNa verdade discuto apenas um critério que parece ter um forte pendor para explicar a minha atracção social - neste caso independentemente de ser macho ou fêmea - por algumas pessoas. Na atracção amorosa a tal química é o cheiro dizem as teorias. O cheiro que mostra que está ali um especime geneticamente compatível connosco e ativa assim os mecanismos associados à procriação. De qualquer forma acho que o meu faro anda estragado!
EliminarConcordo com a teoria do cheiro, claro, mas quando referi "química" não me estava a limitar ao sexo oposto ou à atracção amorosa, mas à química entre pessoas em geral:)
EliminarNa minha opinião, o QI é uma falsa questão, mal contada (tenho as minhas dúvidas sobre os critérios de avaliação) e sobretudo irrelevante. A maioria das pessoas tem mais ou menos o mesmo QI, pode é destacar-se mais numa área ou noutra, fruto da experiência e da educação que recebeu, mais do que da natureza. Além disso, o QI costuma vir associado a uma grande pressão de resultados, de responsabilidade e, não poucas vezes depressão. Hemingway costumava dizer "happiness in inteligent people is the rarest thing I now". Muito mais importante é as pessoas tratarem-se de forma decente, preocuparem-se em ter uma influência positiva (ou nenhuma influência, desde que não destruam os outros). Isso sim, vale milhões. Mais ainda do que serem ou não interessantes ou terem ou não bom sentido de humor. Triste é ver malta com muitas capacidades mas sem escrúpulos... Sê a mudança que queres ver no mundo, right?
ResponderEliminar(um grande ano para ti, beijo sacana e boas passeatas à frente do mar, pá)
Acho que percebeste que estas minhas definições de QI nada têm a ver com a sua definição tradicional. Embora às vezes dê por mim justamente a pensar que penso em excesso e que se pensasse menos era mais feliz ;)
EliminarO QI para mim é só uma medida obtida através de provas específicas. Nunca medirá uma pessoa. Só não sei se concordo inteiramente contigo de que tudo é uma questão de experiência e educação. Concordo que a experiência e educação podem realçar certos traços. Mas quanto a mim, no que sinto mais meu e espontâneo, são traços que eu sei que teria provavelmente independentemente do sítio onde nascesse e das pessoas com quem crescesse. A única coisa que admito é que a expressão desses traços (ou seja, a parte que se constrói com a aprendizagem) pudesse ser diferente, mas há tendências que ou nascem connosco ou não nascem; tal como existem outras tantas coisas que acredito que podemos sempre desenvolver ao longo da vida.
(obrigada, hoje apeteceu-me uma passeata à frente do mar, vês :P)
Pelo que li, sou da mesma opinião que o blogger 'Pulha Garcia'. A questão do QI está demasiado implícita em questões de resultados, testes à pressão, ou seja, a velocidade que o cérebro trabalha quando está sujeito à dita pressão...
ResponderEliminarSeja a nível de amizade, ou de algo mais do que isso, tem muito mais a ver com a empatia inicial do que qualquer outra coisa...
O factor atracção pelo "cérebro" não se mede pelo QI como tentei explicar, mas acho que fui extremamente confusa pois concluo que para quem me lê soa aqui a defesa do QI :P
EliminarEspero que não seja só empatia inicial. Normalmente, a primeira impressão que as pessoas têm de mim é completamente ao lado da segunda e da terceira.
Depende dos casos... Mas sim, tens razão que não é só a empatia inicial. Aliás, quando não é logo de início que é criada empatia, é quando as pessoas mais se podem surpreender (positiva ou negativamente) , relativamente à pessoa em questão...
EliminarMary Jane, inteligence is the new sexy ;)
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