sexta-feira, 26 de abril de 2013

Sem qualquer espécie de ironia, conheço a criatura mais fofa à face da terra

Mesmo que não goste da palavra fofa. É a minha avó. O meu avô anda com uns sintomas esquisitos, sintomas esses que podem ser evidência de uma doença muito grave, tal como podem não significar nada de preocupante. Estou com fé nesta última hipótese até porque o meu avô é uma pessoa muito viva e ativa. Enquanto os exames não estão todos feitos e não há resultado, vai-se tentando apaziguar a minha avó que, como é costume, para não incomodar ninguém, nega qualquer espécie de preocupação para logo a seguir estar a denunciá-la:

- Ó vó, não vale a pena estares a preocupar-te... Pode não ser nada.
- Não, filha, achas? Eu não estou preocupada. Está tudo bem...

[silêncio enquanto se vê um pouco de televisao]

- Ai, ando com um mau estar, com uma dor aqui a moer-me no peito...

No momento doi-me um bocado da dor dela. A pensar em retrospetiva não evito uma breve gargalhada... Tanto nos quer proteger, mas acaba por se confessar!

2 comentários:

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