Um dos motivos pelos quais não quero que este seja um blog público é porque às vezes tenho a sensação que tenho a alma aqui despejada. No dia-a-dia sou mais comedida. No dia-a-dia não penso como penso aqui. No dia-a-dia tenho a sorte de ser só e não andar por aí em teias sem norte em bailarico com a alma. Penso em problemas e assuntos concretos. Não ando um dia inteiro a fazer reflexões sobre os homens não da, mas na minha vida. Nascem e morrem aqui. Claro que quem me lê poderá cair na perceção de que isto são questões com que me ocupo 100% do meu tempo, tal é o dramatismo com que aqui discorro, mas são reflexões do blog. São coisas em que reparo. Tal como me podia dar para reparar nos sapatos das pessoas e comentá-los a luz da personalidade das mesmas, mas acontece que raramente olho para sapatos...
Eventualmente muitas vezes penso em coisas como nunca as pensei antes, em que nunca pensei antes, como não vou pensar depois. Porque escrever é diferente de pensar sem escrever. Mas pensei, escrevi e pronto, ficou feito. Mas não pensem que isto é a minha vida ou que isto são tal e qual os meus dias. São breves segundos dela. Acontece que são breves segundos de pensamentos, às vezes lunáticos, que, às vezes, podem dizer mais do que muitas horas, daí esconder-me: não ando assim desnuda por aí.
percebo-te bem! :)
ResponderEliminarEu gosto que sejas assim, aberta e transparente.
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