quinta-feira, 16 de maio de 2013

Os homens, não da minha vida, mas na minha vida II

Às vezes acho que das principais necessidades que tenho em termos de um par romântico é que este tenha capacidade de desligar os fusíveis, isto é, capacidade de entrar num (temporário, claro!) estado vegetal de pensamento, em que todas as preocupações ou reflexões elevadas e prolongadas são desligadas quando é conveniente. Porque eu tenho muita inconveniência de pensamento...

Este carpe diem é um dos principais fascínios do C.. É que não sabendo se ele é assim, parece assim (sim, um dos defeitos da relação com o C. é eu achar que conheço só a fachada e não o que realmente é). Além disso, é um zuca-italiano-português cuja mistura resulta numa pessoa automaticamente simpática e de sorriso tão puro e apetecível... Às vezes acho que o C. é mais querido comigo, outras acho que é igual com toda a gente, eu é que me sinto especial com ele. A verdade é que agarra mais em mim, do que em qualquer outra pessoam para dançar, mas também pode ser por naturalmente saber que nunca digo que não a um pé melhor ou pior de dança. Mas... pega-me ao colo de uma maneira que se para ele é trivial, para mim é muito fofa, era capaz de jurar que ele baixa ligeiramente a voz enquanto fala comigo (how sexy!) e não fosse eu uma mulher complicada, era um knockzinho out ali na certa. Estaria caída e deslumbrada diante dos pés dele, logo. E é engraçado ver como logo a seguir à noite em que, por acaso, temos estado em convívio (lato porque fazemos parte de um grupo que de quando em quando sai junto em manada e digo manada porque somos mesmo um número bastante acentuado e não há grande espaço para privates) cai uma mensagem dele (geral, mas para mim também) para se ir tomar café. No meu egocentrismo chego a pensar que é para estar comigo mais frequentemente. Ora, eu não sou de ir tomar cafés sistematicamente, sobretudo a um domingo à noite quando na segunda de manhã trabalho. Mas acredito principalmente que às vezes sou eu que dificulto quando as pessoas estão a facilitar. Ou melhor, nem se trata de dificultar, eu dificulto uma construção de laços mais sólida. Mas com ele, à semelhança do M., também não havia hipótese de tentativazinhas em falso porque faz parte do núcleo duro de amigos que poderia ficar logo minado com uma histórinha mal narrada. Outras acho que não chego mais perto, porque não há aqui história nenhuma a contar. Outras ainda acho que devia apesar de tudo chegar mais perto, nem que fosse para derrubar mitos, como o facto de achar que ele passa o dia todo entretido com o 9gag e séries diversas e que seria, portanto, um companheiro só bom para sofá e cafés.

4 comentários:

  1. Tantos filmes nessa cabecinha...

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    1. São filmes levados com muita tranquilidade ;) Se não contasse o que vai na minha cabecinha, acho que teria de publicar fotos aleatórias todos os dias!

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  2. Hey...qual o mal do 9gag e das séries?! :P

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    1. Nenhum, se não passares o dia inteiro só a fazer isso :P

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