terça-feira, 9 de julho de 2013

Menina do vôvô

Pus-me à flor do cunho para levar o meu avô a dar uma volta ao quarteirão, mais de 3 semanas depois da operação. Finalmente voltou a respirar rua e a ultrapassar a barreira das paredes em clausura ao mundo lá fora. Paredes muitos dias seguidos são perigosas. São um caixote que nos torna quadrados, bem sei. Por isso, a passeata, mesmo que breve, soube-lhe bem a ele e melhor a mim. Passeei-me orgulhosamente ao lado daquele que há uns dias atrás me disse - estás a surpreender-me, parece que andas sempre na lua, mas tens uma maneira de ser e resolver as coisas fora de série. Ele também me surpreende. Tanto, tanto. E não merece menos do que uma autêntica menina do vôvô.

4 comentários:

  1. Quem me dera ter conhecido os meus avós para ter esses momentos com eles... Poder ouvir as suas histórias, os seus elogios (como esse que o teu avô te fez) e até mesmo as suas queixas! Por isso sê mesmo a menina do vôvô... Acredito que deve ser uma sensação maravilhosa! :)

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  2. oh, que amor :) fazes bem em ir passear com ele, faz bem aos dois :)

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  3. Que fofa :) eu também sou a menininha dos vovós :)

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  4. eu não sou menina dos avós.
    e há pouco tempo perdi o único que me tinha como sua menina.
    aproveita bem esse mimo e exercita essa tua maneira de ser ;)

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