Bimby da minha vida

Aqui que ninguém nos ouve, acho que não nasci para a cozinha. Sinceramente ainda não tive experiência suficiente para dizer se tenho talento ou não. Sei desenrascar muita coisa, porque por força de ser estudante deslocada tive que aprender, mas desconfio que pelo menos um dom natural não tenho, porque não sou daquelas pessoas que se fecham deliciadas na cozinha a fazer experiências e que tratam todo o tipo de piteús por tu.  

No meio disto tudo, tenho uma certeza. No futuro, quando tiver uma casa, uma Bimby tem de fazer parte da mobília. Da mobília indispensável.  Tão indispensável como uma cama, quase. Mais indispensável certamente do que o LCD que ele diz que é indispensável.

Pois que eu não cedo. Tenho uma Bimba na minha morada oficial e bem sei a revolução que provocou lá em casa, é uma verdadeira faz tudo...  Ou melhor é uma verdadeira ajuda a fazer tudo, porque isso de saírem coisas já completamente feitas e  de que é comida plástica e artificial é mito. A verdade é que a Bimby é tão jeitosinha que dá vontade de lhe dar abraços e beijinhos: não é complicada, faz-nos ganhar tempo, põe-nos a fazer pratos e bebidas que de outra forma nunca faríamos e transforma qualquer dona de si, dona do namorado, dona do trabalho (e mais todos os "donas" que consigam imaginar) e menos dona de casa numa dona de casa esmeradíssima. Bem diz o ditado: quem não tem cão, caça com gato. Pois a Bimby é o meu gato: miauuu...