Estou a começar a ficar com os pés no ar. Finalmente estou a pensar no que vou fazer da minha vida daqui para a frente e já me estou a atropelar em ideias produtivas que estão por aí na cabeça a navegar e no papel a começar a germinar, por um lado, e por outro a fazer mil coisas ociosas que queria ter tempo fazer há séculos. Acho que vou ter de estruturar um horário para o meu novo emprego de desempregada. Meanwhile, aconteceu-me uma cena à filme. Imaginem o que é o M. dizer que me queria apresentar à avó, que pode morrer não tarda nada, para dar uma alegria à senhora que ficou chocada quando ele lhe disse que só casava lá para os 35. "É um favor e não te apresentava como futura mulher, mas como uma namoradita, vá!". Eu fui sugestão da mãe, diz ele. Hoje vou largar a cobardia que nestes momentos frequentemente me acompanha - há mais de uma semana a que entretanto me resguardei a um quase total silêncio - e o medo de perder alguém de quem gosto pelo facto de já não estarmos exatamente na mesma onda para falar e ver se isto foi mesmo só um pedido casual ou se há cá bicho.
Força para esta fase de desemprego. Programa actividades, horários, não esmoreças!
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