quarta-feira, 18 de setembro de 2013

Dia bomba

Acho que é a melhor definição que posso dar a um dia como hoje.

Tive notícias. Uma delas que eventualmente me levará de volta à capital; outras tantas que pareciam definir a minha situação profissional e logo indefiniam. Vivi pois uma montanha russa de emoções, e à conta de telefonemas e conversas, estou com a bruta e desagradável sensação de que não fiz nada no dia de hoje. Tenho de ir ali ter uma conversa com a agenda, fazer uns "checks" nas tarefas previstas e escrever as não previstas que fiz porque detesto uma sensação de desaproveitamento.

Entretanto já estou mais "calibrada" até porque não foi para isto que me criei. Criei-me para vender lenços e não para chorar a crise. Criei-me para, fiel à minha agenda, ter uma agenda de desempregada-ativa e não para aumentar as horas de sono e ficar no engonhamento tecnológico no computador o dia todo. Criei-me para bater a muitas portas e receber com elas na cara. Fundamentalmente para recebê-las não como pedregulhos que pesam e enterram, mas como pancadinhas nas costas que dizem "Vai mais além, tenta mais, ainda não era esta a tua oportunidade, há melhores oportunidades para ti!". Criei-me para continuar com o sorriso parvo e entusiasmado a toda a hora que me acompanha quando estou a trabalhar e não para me prostrar de olhar bamby e temeroso à frente de cada empregador "Dá cá uma esmolinha". E independentemente daquilo para o que me criei - que isto de me assumir como minha própria cria é já de si muito complexo - sinto-me bem melhor assim...

7 comentários:

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