terça-feira, 8 de outubro de 2013

Coisas ridículas que me cruzam os pensamentos

É inevitável não ouvir esta música e não me imaginar - ali no plano dos pensamentos delirantes que embalam sonos e sonhos - a rodopiar lentamente num olhar bamby-sexy na direção do ente desejado. É inevitável não imaginar a expressão mais ingénua-lasciva ali nos primeiros momentos da música, de quem sabe, mas na altura nem pensa nisso, que uma língua de fora à Miley Syrus nunca conseguiria ser sedutora. Porque não é o que se é. E o que se é, é o nosso melhor. Inevitável não imaginar os ombros a irem para trás subtilmente e dengosamente acompanhando o movimento das ancas que empurram as pernas em frente. Inevitável não imaginar um pescoço sobre o qual derreter ao ritmo da música e um sorriso incontrolável de quem não ri, mas tem o riso guardado lá dentro, sempre, pela sorte da conquista que se teve.



Girl, wake up... Nem um at the beginning parece ser o tal, quanto mais um at last...

5 comentários:

  1. Esta música é fantástica. E se há músicas que levam realmente para o lado romântico de uma pessoa, esta é uma delas (e não aquelas lamechices básicas do love para aqui e love para acolá). Bom gosto, apesar de, nitidamente, te levar para a melancolia... Algures na playlist há-de haver outra música qualquer.

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    1. Por acaso leva-me mais para uma avançolia - desejo de viver algo que neste momento não vivo. Talvez o que pareça aqui melancolia seja o ligeiro balde de água fria da realidade! De resto o ente desejado é não personificado, imaginado quase um corpo sem cabeça. Empolgante, hum?

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    2. Empolgante... é daquelas histórias que faz da vida (neste caso, da tua vida) um livro ambulante. Com pouca escrita mas muita prosa, de diferentes estilos...

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