quinta-feira, 7 de novembro de 2013

Mary Jane e a primeira série engolida da primeira à última temporada

Sex and the City está oficialmente terminado depois de uma série de episódios com a glândula lacrimal em trabalho intensivo. Uma parte de mim esteve descrente ao longo de todo o processo, por isso era com um entusiasmo adolescente que punha sempre a carregar o próximo episódio (geralmente selecionava até um episódio anterior, que já tinha visto, antes do certo descrente do avanço com que estava).

Tenho a certeza que não é a série mais fenomenal de sempre para ver, já vi episódios de séries bem melhores, mas esta foi a primeira que levei até ao fim. Ainda não sei explicar bem isto, mas não consigo evitar refletir que se traduz numa série de outras situações da minha vida. Porque é que opto às vezes pelo médio, que conheço e consigo prever relativamente bem, em vez de me deixar levar / cativar pelo extraordinário, capaz de abanar comigo? Talvez na vida se queira tudo na dose certa. Uma dose tranquila, branda que não afete o geral fluir dos acontecimentos e que permita à máquina humana prosseguir sem grandes necessidades de adaptação é mais segura. Lá se diz que, por exemplo, o estado de paixão não pode durar para sempre, e tem forçosamente de se transformar numa forma mais branda a que se convencionou chamar "amor" ou então viveríamos alheados, improdutivos e incapazes de nos focalizarmos em coisas mundialmente relevantes. 

E pronto acabei de realizar um exercício Carrie-ológico, que é precisamente das melhores coisas que retirei desta série. Em parte já existia em mim, esta mania de pensar as pessoas e relações a partir de pequenos estímulos, mas a verdade é que Sex and th City foi, em tantos momentos, uma âncora ao meu processo reflexivo sobre coisas aparentemente relevantes, mas que são apenas momentos de puro deleite existencial (quem sou eu? o que estou aqui a fazer? o que é que quero para mim?).

Alguma sugestão para próxima série??

9 comentários:

  1. Essa série é do pior que há, mas enfim, são gostos.....

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  2. Eu gostei muito de ver..

    Uma das minhas favoritas é a Anatomia de Grey..

    kisses***

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  3. Comecei a ver Revenge e estou mega viciada, é brutal! Vê o How i met your mother, é liiiiindo :)

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  4. já segues revenge? é que temo que vás ficar viciada também ;)

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  5. Eu também terminei há pouco tempo de ver as temporadas todas. Até que gostei, apesar de toda a futilidade, tem coisas engraçadas, reflexões e peripécias pelas quais todas passamos :)

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  6. Concordo em tudo o que disseste! Sex & the city está longe de ser uma mega série, mas marcou-me e marcou o meu pensamento, principalmente pelo momento de vida em que me encontrava. Ainda hoje gosto de recordar alguns episódios e já revi a algumas temporadas todinhas do princípio ao fim! Se quiseres continuar na mesma onde de reflexão tens a Anatomia de Grey (ando colada), mas se calhar, para relaxar um bocadinho aconselhava-te how I met your mother (tem a vantagem de que dá para rir, mas também se fica muitas vezes a pensar)

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  7. Espera lá... Não conhecias o final do Sexo e a Cidade? Sou mais novita do que tu e lembro-me de acompanhar no início da adolescência. E nunca tinhas visto uma série até ao fim?! O que fazes com os teus tempos livres, mulher? Vê Breaking Bad, Weeds, House of Cards, Orange is the new black, Walking Dead, Prison Break, Modern Family... Acho Anatomy de Grey, Revenge, Gossip Girl e afins francamente maus, mas vão um bocado na linha de Sexo e a Cidade. Depende se te apetece variar um bocado ou não.

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  8. as ´series são melhores ou piores mediante padrões de exigência. e se nós só quisermos passar um bocadinho de tempo entre puro entretenimento e um bocadinho de vez em quando de reflexão? sem mais nada? faz de nós o quê? é que os argumentistas , às vezes parece que têm resposta para todos os problemas. vejo algumas, não sou fiel a nenhuma, e gosto de de bastantes. bom fim-de-semana!

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