quarta-feira, 4 de dezembro de 2013

Pequenas notas de desenvolvimento pessoal

Eis alguns momentos em que eu me sinto a evoluir enquanto ser humano, ou vá - não exageremos com expressão tão drástica e grandiosa - enquanto simples pessoa com idade para ter juízo:

- Quando ando de carro diariamente de um lado para o outro sem achar que é a tarefa mais difícil do universo, ou que é alguma coisa especial sequer;
- Quando pôr todos os dias base é rotina e não é sinónimo de me estar a preparar para uma festa - ainda que o processo de a colocar continue muito pouco delicado, podendo acontecer em qualquer espelho, desde o do carro ao de uma casa de banho pública;
- Quando sou eu que carrego o meu telemóvel e conto as vezes em que o faço para não ser uma destrambelhada de uma gastadeira;
- Quando chego a casa e dedico 45 minutos do meu dia a arrumações;
- Quando faço um orçamento mensal com a consciência do que posso e não posso gastar;
- Quando não me lembro da última vez em que pedi dinheiro aos meus pais;
- Quando a 4 de Dezembro acho que é melhor começar a pensar nas compras de Natal - normalmente no dia 21 começava a pensar no assunto;
- Quanto concluo que já lá vai um ano desde que vou ao médico, e seja para que tipo de consulta for, sempre sozinha;
- Quando acumulo eventos na minha agenda sem entrar em stress (estou tentada a dizer que esta última se deve ao facto de, na realidade, não saber muito bem o que se passa na minha agenda e andar a enchê-la aleatoriamente).

11 comentários:

  1. Estamos a crescer, Mary Jane... Só isso! :)

    Aproveita e arranja um gajo. Consta que é bom para se começar a ver a coisa com outra perspectiva. E a culpa é do filtro do amor, da paixão e da tesão!

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    1. Caro anónimo, é só verborreia, não se preocupe... :)

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    2. Silent Man, estou como o anónimo. E sim, é fixe ter gajo. Mas eu não quero arranjar um gajo. Se quisesse gajo por gajo tinha hoje. Logo, gajo não se arranja. Hei-de ter um homem :) Além disso, há muitas outras coisas, felizmente, que me ajudam a ver a coisa por outra perspectiva.

      À parte das considerações "amor a todo o custo" sabes que aprecio bastante as tuas contribuições neste espaço :)

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    3. Mary Jane, foi apenas um momento de verborreia, conforme disse ao anónimo, anteriormente. Estar há 4 dias a trabalhar 14 horas por semana não me anda a fazer assim muito bem! Estupidifiquei naquilo que não é o meu trabalho...

      Tenho a dizer que até a dar na cabeça tens classe! E por isso não percebo como é que ainda não houve um HOMEM que se chegasse à fente. Mas isso são contas de outro rosário, porque se calhar até algum já se chegou e não te fez bem!

      Fiquemos por aqui. Não me quero enterrar mais... Vou voltar ao trabalho! :) Nisso é que eu, hoje por hoje, consigo ser mêmo bom

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    4. Não tinha visto o teu comentário quando escrevi! Bom trabalho para ti *

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  2. Já me deparei com algumas dessas notas na minha vida :p

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  3. o tópico das prendas de natal é só porque ontem leste o meu post e ficaste a pensar que também tens que o fazer, não é? :p

    A parte de conduzir como se fosse algo já automático ainda não me aconteceu, mas de resto incluo bastantes pontos desses na minha lista também. que crescidas :)

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    1. Quando vi o teu post ontem entrei em stress :P É que tu já avançaste, eu fiquei por planear...

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  4. Tudo me pareceu normal, mas olha que se só há um ano é que vais a consultas do médico sem mais ninguém achei curioso...

    Bem quer dizer, há casos e casos. Eu vou desde os 17 sozinho, daí alguma surpresa...e não digo isto para levar a 'taça' calma: como disse, achei curioso apenas...

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    1. Nem eu interpretei assim, mas normalmente só ia ao médico quando estava doente, e nessas alturas apreciava bastante companhia e mimo :) (como em todas as outras também aliás, mas não é tão bonito de admitir)

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