segunda-feira, 9 de janeiro de 2012

O amor está em todo o lado

It seems to me that love is everywhere. Often it's not particularly dignified or newsworthy, but it's always there - fathers and sons, mothers and daughters, husbands and wives, boyfriends, girlfriends, old friends. When the planes hit the Twin Towers, as far as I know, none of the phone calls from the people on board were messages of hate or revenge - they were all messages of love. If you look for it, I've got a sneaky feeling you'll find that love actually is all around. - Love Actually

Se há coisa que eu não quero perder, por mais que digam que a maturidade vai tornar-me mais fria e menos ingénua, é esta crença de que o amor está à nossa volta. Isto porque acredito no poder regenerador do amor e porque faço disto bandeira de cada vez que com um novo caso clínico pela frente procuro encontrar o amor - o amor próprio, o amor ao outro, o amor dos outros que nem sempre se vê e está lá - em vez de escavar as feridas. Sei, ainda assim, que não acreditaria em nada disto se durante toda a minha vida não tivesse estado com pessoas que me fizeram sentir digna de amor e que me ensinaram, pela dedicação, cuidado e interesse que têm, a gostar de mim. A todos vocês, obrigada.

É por causa desta coisa do amor (afinal uma coisa tão lata) que daqui a nada, quando estiverem a cantar os reis lá fora, eu lá estarei à porta a ouvir, mesmo que cá dentro já não os possa ouvir mais. O meu primeiro impulso assim que os ouvi foi pensar Aiii, não me apetece nada. O segundo foi pensar Coitadinhos, estão lá fora ao frio. Além disso, vai-se a ver e pode estar lá fora alguém com um cartaz a dizer - say it's carol singers.


É por causa desta coisa do amor que o toque de telemóvel da minha mãe é Daughters do John Mayer e eu não deixo de me enternecer por saber que o escolheu a tocar em nós, tanto que um mais ríspido "Agora também não atendo" até doce me parece.

Obrigada, avô Luís. Não morreste dentro de mim e és dos seres humanos que melhor me ensina a ser pelo próximo, a reconhecer e a oferecer amor.

6 comentários:

  1. eu acredito no amor e que ele está por aí, em cada coisa. Ou não fosse eu uma eterna apaixonada pelas pessoas e pelas coisas.

    ResponderEliminar
  2. e que nunca nos deixemos desencantar pelo amor ... **

    ResponderEliminar
  3. Adoro o Love Actually e sim temos de acreditar que o amor nos rodeia sem cair na ingenuidade de acreditar que SÓ o amor nos rodeia, que a maldade não anda também por aí.

    ResponderEliminar
  4. Concordo muito com o que escreveste!

    ResponderEliminar
  5. Love Actually é um dos meus filmes favoritos porque menciona o amor de todas as formas. Eu quero acreditar que sim, que ele - o amor - está em toda a parte.

    ResponderEliminar
  6. :)

    Também acredito no amor, como viver sem acreditar?

    ResponderEliminar

Não resisto às novidades do Mundo Lá Fora. Contem-me tudo, tudinho!