Por entre um dia caótico, que ainda não acabou e que me fez abanar ligeiramente, houve uma tirada que me fez parar completamente. Uma daquelas que tenho a certeza que talvez noutro dia/noutra hora/noutro momento histórico da minha existência até me poderia ter sido completamente indiferente. Não resisto em deixá-la anonimamente aqui. É uma dedicatória simples, com poucas palavras, mas que pode valer uma página inteira delas. Se já gostava daquele miúdo, fiquei a gostar ainda mais depois de ver as palavras que ele dedicou à amiga numa actividade em que era suposto que dissertassem sobre o que é que cada um dos colegas ia ser no futuro. Por entre "Vai para Bióloga Marinha" ou "Vai para uma coisa de que gostes, mas que te dê dinheiro", lá surgiu:
"Sei que vais partilhar sorrisos para onde quer que fores. Foi o que fizeste comigo."
Uma dissertação curta, mas muito inteira. O M., um dos últimos a escrever, sumariou o essencial para além de todos os "deveres" - aquilo que mais depressa nos cansamos de ouvir dos outros. Basicamente disse um para onde quer que vás, e sendo tu o que/quem és vai correr tudo bem independentemente do que faças... Quantas vezes um encorajamento pessoal também não é fundamental!
É de valor! :)
ResponderEliminarSem duvida. Há palavras que chegam e ficam.
ResponderEliminarÉ bom saber que ainda não está tudo perdido, no que toca às mensagens que os miúdos de hoje em dia recebem da sociedade e processam dentro de si.
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