Tenho sempre a mania que tenho o peso do mundo sobre as minhas costas e que a minha vida se faz a correr (pronto, ponham a coisa num plano mental...). Sei que faço muita coisa quando o que fiz há uma semana parece que aconteceu há 2 meses pois o que já fiz durante esta semana já dava para outro mês inteirinho. Hoje senti verdadeiramente que esta corrida efetivamente anunciada com prazo, mas sempre ansiada sem prazo, terá o seu fim quando alguém me pediu para ir assistir a uma das atividades que desenvolvo porque tinha de se "inteirar" do que eu faço. É chato sobretudo porque enquanto dou tudo agora, tenho de pensar - por entre tempo onde parece sempre que não há tempo - no que vou fazer a seguir quando o que tenho para fazer agora me consome completamente e se acumula na agenda. Às vezes penso se deveria desinvestir. Penso se deveria abandonar projetos que têm pele minha e servirão apenas para um outro alguém tomar como seu. Penso se deveria entrar em modo de funcionamento mínimo e de amealhar apenas o que vem. Mas depois penso que por mim, que acho que mesmo que fique em desânimo, será sempre temporário, por eles - os meus anjos na terra que me fazem sentir capaz de uma vida perto deles - não tenho outra forma de ser, que não sempre mais...
Imagina se não vivesses com os papás.
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