Cometi um crime...

... um crime pessoal. Um atentado a favor de estados de stress futuros "Ai está aí a data de entrega e eu estou tãããããooooo atrasada"

Não fiz nada hoje.

Nada de nada. Nem estágio, nem tese, nada. E adorei. 

Acho que levei o estado Hakuna Matata demasiado a sério. Mas não pode ser assim sempre porque a próxima semana até vai ter bastante lazer. Portanto, amanhã vou ser uma pessoa responsável, prometo. E começar a escrever sobre coisas que interessem mais às pessoas, também prometo!

Hakuna Matata, é tão fácil dizer...

Txananam... 1ª versão da tese entregue ontem. À pressão. Sem rever o produto final. Assim como quem diz: Não posso mais ver isto. Preciso de algum feedback urgentemente e depois conversamos. Agora sopas, descanso e um spa. É isso ou começar o relatório de estágio. Tenho uma pulga atrás da orelha que me puxa completamente para esta última hipótese.  Já avisei cá em casa que até estar farta de trabalhar cá, hei-de mudar de poiso (divisão) todos os dias, ou atrofio. E que não incomodem a propósito do meu nomadismo que preciso de lavar as vistas para me inspirar.

Amiguinhos, o Verão era só a minha estação do ano favorita, não só porque é sinónimo de praia e de sol, mas sobretudo, porque éera sinónimo de férias. Isto de trabalhar desde que acordo até que me deito cansa. Muito mesmo. Mas garanto, em Agosto, durante uma semana hei-de pôr o pé na areia, o corpo no mar e cantar uns Hakuna Matatas para espantar os meus problemas.

P.S. --» Vocês que são pessoas queridas, fofinhas e prestáveis não conhecem nenhum filme de animação, desenho animado, banda desenha etcs com criancinhas indisciplinadas a tornarem-se anjinhos?

A minha vida é espectacular

Foi tudo para a praia e uma pessoa aqui a trabalhar no pico do calor, com dores de ouvidos e garganta a acompanhar, e a sonhar com bikinis da Banco de Areia, da Poko Pano, da Cia.Marítima, da Àgua Doce. Enfim, tudo serve...

A minha vida é espectacular. Pfff... -_-

;)

Terapia de shopping, já!

Estou em estado de "Já não consigo mais". Irritada que sei lá eu... Sou perfeccionista e gosto de estar a polir um trabalho até achar que está o melhor que podia fazer, mas com a tese estou naquela fase de já não conseguir olhar mais. Preciso de feedback, preciso de conversar com alguém entendido sobre o assunto, porque, para já, as ideias que fui explorando, já estão gastas para mim. Já as conheço bem, já não me surpreendem e, de resto, as coisas que ainda não estão devidamente mastigadas precisam de uma voz mais experiente para ficarem tal qual eu espero e quero. Portanto, a modos que, não estando ainda a perfeição que desejaria, devo entregar, tal como anunciei, a primeira versão da minha tese esta segunda-feira. 

Quer dizer, isto se entretanto amanhã não acordar inspirada e com milhentos novos assuntos para explorar. Às vezes acontece...

E pronto, para acalmar esta neura, estou de olho em vocês, pequenos, mesmo que não saiba se ou quando vos vou usar:

Este já cá canta. Exemplar do ano passado.

Verão é sinónimo de dieta?

 Para mim Verão não é sinónimo de dieta. Não sei se agradeça aos genes se agradeça à minha tenra idade. Isto porque de cada vez que apresento os genes como justificação para a minha tendência de não engordar, as pessoas respondem-me, Vais ver que com a idade isso tudo muda!

No entanto, à minha volta, são frequentes comentários acerca de peso e de eventuais dietas, relativamente bem-humorados. O melhor foi o da minha célebre prima C. que, há dias, descrevia em tom muito sério: 

Ai, estou gorda. A minha balança de cada vez que subo diz "Uma pessoa de cada vez, por favor!"

É nas coisas simples que está a satisfação

Sabes o que é que me tem apetecido todos os dias ao lanche? Pão. Verdadeiro*. Vais ter que ser meu ambrósio e satisfazer este meu desejo.

O meu ambrósio respondeu: Hmm... É só isso?

É nas coisas simples que está a satisfação. Já não como há muito tempo pão verdadeiro, estou com saudades...

E agora digam lá se um post simples não foi dos mais fenomenais de sempre?

*Pão Verdadeiro - qualquer variação de pão que não seja pão de forma

Mudar de ares...

Como ontem acharam que eu estava meia azeda (e eu juro que estava bem humorada!), hoje vou ser docinha...

No fundo, tenho muita sorte...
Apesar de meia apertada com prazos e de se avizinhar um Verão que pela primeira vez, ainda que de forma mais longa ou mais curta, não vai ser sinónimo de férias, tenho muitas coisas boas. 

 

Uma delas é passar mais tempo em casa. Em casa sem ser a minha casa de estudante. E tirando alguns conflitos que advêm da vida independente ter também as suas vantagens, adoro estar cá. Quando olho à minha volta, só penso que adoro a minha casa e que não preciso, de facto, de mais nada. Tenho um quarto lindo e uma sala de estudo absolutamente inspiradora. Juro que já me apeteceu tirar fotos e mostrar-vos, mas tenho percebido que publicar fotos minhas não é lá muito boa ideia para quem quer permanecer no mundo blogosférico de forma anónima. Mesmo assim, passar muitos dias no mesmo sítio é coisa para me deixar cansada, portanto a partir de amanhã acho que vou pegar na tralha toda (tralha não, material de altíssima qualidade) e instalar-me lá fora, a ver se pelo menos o cheiro do Verão eu sinto.

Porque é que todos queremos a mesma coisa?

Porque dizem que é bom, porque parece um caminho certo para a felicidade, porque há uma representação social que faz daquilo algo de bom.

Até nos blogs somos macacos...

Escrever sobre as nossas vidas de forma breve e descomplexada tornou-se um hit. 

Ter um fashion blog, especialmente se acompanhado de fotos de elevada qualidade, ainda mais hit é.

No Verão de 2010 (se foi antes eu não tinha obrigação de saber, porque só cheguei em 2010, 'tá?) todas as bloggers despertaram para o verniz nas unhas e para revelar as cores com que as pintam (como se alguém nos pagasse para isso).

No Verão de 2011, as candy bag da Furla tornam-se na mala que toda a gente quer. E mais estará para vir...

Quanto a mim, quero mudar de layout, porque metade dos bloggers que  sigo já têm uma cara nova para o blog - fresquinha e a apelar ao Verão - e eu mantenho o visual de Inverno. Além  disso, vou terminar este post com uma imagem bonita qualquer, mesmo que tenha uma tipa (hoje não vai ter) que nada tem a ver comigo, porque terminar um post sem ter uma imagem que reflicta, "Ai que eu tenho tanto estilo!", já não vai com nada.

Invejo profundamente aquelas pessoas que andam constantemente speedadas...

... independentemente das horas de sono. Dormi 6 horas. Suficiente para muita gente, absolutamente insuficiente para mim. É grave, muito grave: 8 horas são requisito mínimo. Estou aqui a arrastar-me para escrever a tese. Ou melhor, para rever a tese, que hoje estou mais em condições de rever o trabalho já feito do que de produzir. E estabeleci o compromisso de que de hoje a uma semana tenho que estar a entregar a minha primeira versão... Vá, agora venham para aqui dizer que dormiram quatro horas e estão impecáveis... Só não vos mordo porque virtualmente é impossível!

Este vai ser um post lamechas e voltado para o coração...

Ora parece que o problema que me impediu de postar durante uns tempos é nem mais nem menos a minha internet portátil. Não tem speed suficiente. Encrava que é uma coisa espantosa. Então,  e por motivos que me ultrapassam, este post vem com um dia de atraso, mas destina-se a comemorar uma das pessoas mais importantes da minha vida. 

 

Sabes? Não é fácil gostar de ti todos os dias. Às vezes não estás de bom humor, às vezes és impulsivo e, às vezes (aqui culpa dos castelos e castelos que construo!), fico na expectativa de alguém capaz de surpreender todos os dias e alimentar vigorosamente esta árvore que começamos a fazer crescer.  

Além de tudo isto, foste das poucas coisas que não planeei na minha vida. Apareceste, tão diferente de mim, e insististe até que eu olhasse para ti.

Mas sabes? É impossível deixar de gostar de ti. Porque vais trabalhar para ganhar dinheiro e eu vou trabalhar para ser feliz... Já sabes ser feliz todos os dias, e não estás à procura da grande realização no trabalho ou noutra coisa qualquer, e és ENORME por isso. E fazes com que me sinta enorme... Porque dizes que deixaste de acreditar no valor das pessoas, e que lamentas por isso, mas nunca deixaste de acreditar em mim, de acolher e amparar a minha ingenuidade, de me elogiar e de me fazer crescer. Quando me olho pelos teus olhos, sinto-me das pessoas mais competentes, geniais e especiais do mundo. Obrigada. Se não acreditasses nas pessoas eras capaz disto?

Olho para ti, aos 23 anos, e algumas coisas mudaram, mas é tão reconfortante a certeza de que para mim continuas o mesmo e de que em ti ainda consigo ver a mesma pessoa: humilde, íntegro, sereno, lógico e romântico ao mesmo tempo. Não conheço ninguém igual ou sequer parecido contigo. Se gosto desta combinação? Amo. 

Parabéns, meu querido. Hoje e sempre torço muito para que essa felicidade nunca, nunca te deixe; porque se algum dia te deixar, tenho a certeza que parte da minha também vai. Foste das poucas coisas que não planeei na minha vida e és a melhor coisa que me aconteceu na vida.

15 de Setembro...

15 de Setembro é quando, para o bem ou para o mal, eu vou ter, este ano, verdadeiramente Férias. É a data de entrega das versões finais dos dois grandes trabalhinhos que tanto me têm apoquentado. Até lá, parecendo que ainda há muito tempo, ando numa constante luta contra o relógio. Por isso é que a primeira versão da minh tese nunca ficará pronta na data proposta. Tudo a bem do rigor científico! A minha professora vai entender...

Tem sido trabalho àrduo. Eu normalmente nem tenho problemas para escrever, sobre seja o que for, mas não se escreve uma tese, como quem escreve uma composição! Portanto, nestes dias não imaginam como tenho suado numa batalha entre o empírico (o que a estatística me diz) e o conceptual (o que a teoria me diz) para sustentar os resultados da minha nobre investigação de forma suficientemente lógica e clara, a fim de que o que eu escrevo não seja só uma batata que só eu percebo. Resultado: num dia bom, produzo uma página. Não deixem de me acompanhar guerreiros - se me lêem, estão a bordo desta viagem comigo :)

As cuecas enfiadas no rabo versus o topless

Sempre fui de condenar o topless. Quer dizer, que é isso de ir com as maminhas à mostra para a praia? É para toda a gente ver? É para no dia-a-dia andar a mostrá-las bronzeadas?

Isso até reflectir que, de facto, eu vou para a praia de cueca enfiada no rabo. De cueca com a qual se vê mais rabo do que cueca. E também é para andar a mostrar por aí o meu rabo bronzeado? Não. Uma razão é que já não gosto mesmo de outro tipo de cueca (olha a resposta feita!). Mas, simultaneamente, concluí que se achasse que não tinha rabo para tal, não andava de cueca de enfiar no rabo, por muito lindas que as achasse! E embora ponha as minhas dúvidas relativamente ao topless (quer dizer, por muito pouca que às vezes pareça eu uso cueca, não é tanga!), a verdade é que se em vez de um humilde 34B eu usasse um 34D ou um 36 talvez ponderasse o topless... Ou talvez não. Porque a verdade é que uma cueca enfiada no rabo continua a milhas de chamar tanta atenção quanto um topless. E se há uma coisa que acho que me ia deixar desconfortável era ver todos os olhos, mais ou menos discretamente, prostrados nas minhas maminhas, como tantas vezes se vê nas praias povoadas. Olhem, não sei. Isto são questões existenciais muito profundas para resolver logo de manhã! ;)

Episódios da vida familiar

Ora pois que se regressa a casa dos papás para aproveitar o fim-de-semana prolongado. O coitado do pai vai buscar e pois que a mãe liga para saber em que ponto do percurso estamos, ao que a mana responde:

Estamos mesmo a chegar. Já estamos a ir pelo mato adentro!

Em tom jucoso, mas sério e contido, o pai pronuncia:

Pelo mato adentro?! Que eu saiba ainda não me despistei.

As pessoas do Mundo Cá Dentro e As pessoas do Mundo Lá Fora

Sabem? Não sou muito fã de transportar as pessoas que conheci no blog para a vida real. Sobretudo porque o meu blog não é um blog público para as pessoas que me rodeiam - pequena excepção aberta ao R.. E acho que quanto mais as pessoas forem saltando do blog para a vida real, menos livre fica esta coisa. Se bem, que mesmo sem saber, nós formamos uma espécie de ceita e o que é escrito no blog fica no blog será das primeiras regras de conduta. Mesmo assim, o que é daqui é daqui, o que é do Mundo lá fora é outra história. 

Mas abri uma excepção. Uma excepção à pequena M.. E não me arrependo nada, ela enche-me o coração. Bastou que estivesse com ela 1, 2, 3 vezes no máximo (?) e assim só por breves minutos para me aperceber que ela é uma coisa ainda mais docinha do que transparece ser no blog e assim agigantei uma pequena simpatia e empatia que já sentia em relação a ela. De cada vez que a leio aflita por entre os exames só me apetece ir dar-lhe uma mãozinha ou duas ou três para a aliviar. A M. é a excepção porque é exceptional. Estás cá dentro :)

Fáshon

Ia eu prestes a atravessar a passadeira e vejo um macho em típico sotaque nortenho a protestar:

"Uie, num páru?! Mas estámus na passadeira!".

Olho para a figura e aí está ele! Casaco à baseball, de couro, azul e preto, mangas brancas. Nas costas um número e uma inscrição: "Fáshon". Concluí eu que "Fashion" era muito girlie. "Fáshon" é que é "machon"!

Pessoas que me inspiram...

O R. (o meu querido R., claro está, não me digam que não sabem quem é!) é uma delas. Soube ele hoje de manhã que amanhã (!!!) tinha de estar às 10 da manhã em Lisboa para uma entrevista. Em Lisboa que é tipo a umas 3 horas daqui... E reagiu, pacificamente (vou saltar aqui um pequeno momento menos pacífico que ocorreu não por responsabilidade dele), navegando até ao site da CP e consultando os horários.

Ora, eu, provavelmente, já estaria de nervos em franja, a pensar na roupa que ia levar à entrevista, a calcular meticulosamente a hora a que precisaria de me deitar para cumprir as minhas 8 horas de sono e a pensar, simultaneamente, que não as ia cumprir porque o meu corpo é teimoso e não adormece antes da hora. Ele não. Ele vai até Lisboa, como quem vai a um local que é aqui ao lado, e dorme em todo o lado, seja na cama, seja na viagem a caminho. O que é preciso é tranquilidade.

Definição de caos

O caos dá-se quando nos apercebemos que a data proposta para apresentação da primeira versão da nossa tese cuja versão final tem de ser entregue a 15 de Setembro é 20 de Junho. O caos agrava-se quando nos damos conta que ainda não temos uma linha escrita e que até 20 de Junho não vamos ter todos os dias livres para dedicação única e exclusiva à tese. Perante este cenário há quatro hipóteses:

a) Estrebucha-se e protesta-se com toda a gente à volta perante a impossibilidade de tal realização;

b) Diz-se, em desespero de causa, "Não há stresses. Pronto, pago mais um ano de propinas e assunto arrumado", como se pagar mais um ano de propinas para tocar viola não fosse caso para stress;

c) Pensa-se num bom plano de argumentação para propor um adiamento da primeira data;

d) Vai-se mas é trabalhar em vez de estar com lamúrias ou planos que constituem mais tempo perdido.

Eu, como sou uma moça inteligente e atinada claro que escolhi a opção d), mas como sou igualmente uma moça como todas as outras, que de vez em quando é assaltada por uma pequena neura, não prossegui até à d) sem antes ter passado por todas as alíneas anteriores. A modos que wish me luck em relação à c). Eu estou a torcer muito!

Votar na aldeia...

Votar na aldeia é maravilhoso.

De há uns tempos para cá que cá em casa só temos um horário para votar, logo a seguir ao almoço, enquanto muita gente ainda almoça. É chegar, pegar no boletim e andar. 

Pois que hoje fiquei de cabelos em pé quando abro o meu porta-moedas, à procura do meu cartão de cidadão e nada! Lembrei-me então que deveria estar na posse do querido R.. SMS às 11 da manhã e uma resposta esperada 2 horas depois. 

Numa moral positiva, sim porque eu andei a ver vídeos do Ignite Portugal, já fazia um diálogo positivo para com je-méme: É pá, deixa lá. Vou ao fim da tarde, vai ser giro na mesma. Vou esperar mais? Não faz mal, levo qualquer coisita para ler. Mas pois que o meu querido até que acorda cedo e anuncia que vem almoçar perto de minha casa e, portanto, está capaz de me devolver a identidade para eu ir votar à hora do costume.

Ai vida, vida, porque reclamamos tanto de ti?

Não sei o que vai acontecer hoje ou quem vai tomar conta de nós, mas vai correr tudo bem... Nem que seja porque quem toma conta de nós é quem está à nossa volta e nesses não precisamos de votar.

De volta e com grande estilo.

... e depois de uma missão de salvamento ao Mundo Cá Dentro, bem sucedida, protagonizada pelos querídissimos, elegantíssimos, ilustríssimos, M e O dono da moca, em suma, pessoas de extrema confiança eleitas para dissecar o blogger e desvendar o que me impedia de escrever, estou de volta!

E estou de volta principalmente para desfazer alguns equívocos que se criaram na minha ausência. Melhor vestido para ir aos Globos de Ouro? O meu. 

 

E para eventuais dúvidas, há mais fotos.