Apesar de estar com o sentimento manhoso de que perdi a minha alma, da adaptação a casa do meu avô, depois de uma operação complicada, não estar a ser nada fácil, prometo que estou de volta, em grande, e que vou fazer um esforço por ter aqui passarinhos a voar e a cantar melodias harmoniosas como é costume.
Estou num ponto zero, de novo. No job, no man... Pelo menos no que toca ao job, é o sítio onde digo ter largado a alma. Um dia destes li uma daquelas frases consoladoras que andam por aí num dos meus sítios atuais favoritos que as rejeições são uma forma de Deus nos dizer que aquele não é o caminho certo. E respirei por momentos, a pensar que se calhar os meus desígnios são outros. E porque também às vezes, especialmente quando abatidos pelo cansaço, sabe bem pensar que há alguém que toma conta do nosso destino e nós podemos estar à sombra da bananeira. Mas depois, o facto de ser um ser pensante assalta-me brutalmente: neste caso não foi bem uma rejeição, foi um fim com muito mimo e congratulações diversas, que sinto que não foram só simpatia. Então se a frase das rejeições me deu um pouco de alento por outro lado há o pensamento de que não se aplica.
Enfim, fico sempre mais reflexiva nesta altura do ano...