sexta-feira, 30 de setembro de 2011

Aviso à tripulação...

E já que hoje me dediquei a resolver eventuais problemas com o blogger, gostaria de avisar aqueles que se encontram numa situação semelhante à minha (os vossos comentários vão parar ao meu spam, como aparentemente os meus vão parar ao vosso): Palavra Mais que Perdida, Pegada Feminina e Fim do Dia. E vamos lá todos ao spam a ver se controlamos esta praga!

Edit (blogs que depois de redigido este post detectei que os comentários foram parar ao meu spam): O Meu Eu Laranja
Estudante Amarelo

Pessoas queridas, ajudem-me aqui!

O meu blog aparece como virótico?

Os meus comentários têm ido parar ao spam? (já fui notificada que sim)

À minha futura filha...

 [ANTES QUE SURJAM DÚVIDAS: Não, não estou grávida. Apeteceu-me, pronto, porque há fotos que me fazem sonhar :)]

Vamos acordar e ficar a dançar na sala. A partilhar risos e sorrisos antes do resto da casa acordar.


Vais delirar também com música e aprender como pode ser um excelente mood buster.


Vais aprender a fazer disparates, com o papá, e a mamã vai rir-se deles (a mamã não faz disparates).


Vais ser fashion como eu. O papá vai passar-se, mas é um facto, vamos ser as maiores vaidosas!


Vou ensinar-te que a vida pode ser um longo passeio de baloiço, às vezes parece que vamos perder tudo, mas é só uma questão de retomar balanço, sentir o vento na cara e perceber que estamos vivos e que, só por isso, tudo vale a pena.


Vais ensinar-me que há amores pelos quais temos que esperar, outros que são instantâneos.



Às vezes vais achar que és muito pequenina, mas não, és enorme, e tenho a certeza que vais dar passos de gigante ao longo da tua vida.


E vais ter uns olhos do tamanho do mundo - capazes de carregar tudo o que sentimos por ti, meu pequeno orgulho.

Todas as fotos são do maravilhoso Lila was here.

quinta-feira, 29 de setembro de 2011

Music on, world off: música ligada, Mary Jane noutra dimensão


É literalmente assim. A música transporta-me. Sobretudo  uma música que tenha uma boa letra por trás. Talvez por isso nunca tenha conseguido estudar com música. Disparo logo a imaginar variados cenários de acordo com aquilo para o qual a música me transporta ou desato a imaginar-me a dançá-la. Portanto, quando tenho que trabalhar a sério, tenho que desligar da música.
Também, há poucos dias, quando uma colega estabeleceu um prazo para entregar um dos nossos trabalhões diferente do prazo oficial e eu comentei que também gostava de o fazer, mas que iria ter que abrandar ritmo porque também queria descansar. Ela devolveu que também tinha muita vontade de descansar, mas a consciência dela não deixava, pelo que elogiei que a consciência dela era muito bem educadinha. Quando me vejo com mais tempo, sou perita na arte de dispersar. Hoje disperso a cantarolar esta, que a maravilhosa versão para o anúncio do IKEA me fez voltar a ouvir:

Well, o.k. I made this up
I promised you I'd never give up

If it makes you happy
It can't be that bad
If it makes you happy
Then why the hell are you so sad

quarta-feira, 28 de setembro de 2011

A vida de universitária versus a casa dos papás

Sim, quando chegou a Julho, à altura de empacotar tudo e ficar com a certeza de que não voltaria a ter o meu apartamento de estudante, não me custou. Às vezes tinha saudades e custava-me sobretudo andar sempre cá e lá, a fazer e desfazer malas todos os fins-de-semana, com vontade de ir visitar pessoas que nunca chegava a ver na correria habitual. Voltar a casa dos papás era idílico: poder desligar de certas tarefas pois tinha quem as fizesse por mim, voltar a estar mais perto de toda a família e, sobretudo, voltar a estar numa terra de que tanto gosto, que me faz muito feliz e que sinto que foi feita para mim. Achava que não ia sentir assim tantas saudades do Porto... 

Porém, hoje quando leio as aventuras de tantos de vocês, no início da vida universitária, confesso que fico com uma pontinha de inveja. Uma pontinha de inveja das casas arrendadas, dos quartos para personalizar, das festas para viver, mas, sobretudo, da independência aí conquistada. Sim, esta é das coisas que mais me custa agora perder. É que é inevitável ver desfilar uma enchurrada de perguntas sempre que saio de casa "Onde vais? Fazer o quê? Como? Com quem? Quando voltas?" e, se por um lado, às vezes me apetece não responder, por outro sei que é normal que estas perguntas surjam e que enquanto viver com os meus pais terá de ser assim, mas admito tenho saudades da minha vida universitária: em que praticamente só devia explicações a mim própria. Não, dos exames e trabalhos não tenho saudades, mas isso é toda uma outra história...


terça-feira, 27 de setembro de 2011

A importância da imagem de perfil

Não sei quanto a vocês, mas se na vida nos aproximamos tendencialmente de pessoas com um ar minimamente agradável, na blogosfera as fotos de perfil, mesmo que raramente dos donos, conjugam um potencial atractivo imenso e acabam por funcionar quase como a "cara" dos mesmos. Dou por mim quando vejo comentários noutros blogs de autores que desconheço, a visitar aqueles para os quais a imagem perfil me atrai. Depois, num processo semelhante aquele que acontece nas relações pessoais, o conteúdo marca pontos no que toca a continuar a seguir um blog ou não (a manter o interesse em alguém ou não). Mas isto nem sempre é positivo: à conta de julgarmos tanto o rótulo, muitas vezes perdemos bons produtos! (Sim, hoje estou toda dada às metáforas).


segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Das pessoas que nos marcam...

No sábado tive um casamento, daqueles de deixar uma pessoa absolutamente derretida e com vontade de casar já amanhã. Tudo era a imagem da noiva. Do noivo também acredito que sim, mas conheço-a melhor a ela. Ainda assim, do casamento, o momento que recordo com maior emoção foi aquele em que o padre informa que a noiva, além dos presentes, gostava de recordar alguém naquele momento, o avô L.. Caramba, parece que foi agora. Estremeci, olhei para o tecto e durante uns 5 minutos mantive-me concentrada com as lágrimas amontoadas nos olhos, mas sem nenhuma cair (Respira! Não chores! Respira! Não chores! Respira! Não chores). Não chorei, mas tive muitas saudades, e também quis muito que ele estivesse lá, o meu avô L..

Só porque eu gosto muito de mar e o avô L. também gostava.


sexta-feira, 23 de setembro de 2011

Eu já disse que não ligo nada a futebol...

... e que só sou do Benfica porque o meu pai é do Benfica e educou-me, desde pequenina, a dizer que o Benfica é o maior e que o Porto é uma porcaria (ele usa outra palavra, mas a mim, que sou menina, ensinou-me esta) ou, mais criativamente, "azeite". Assim, com uns 2 anos, já recitava: o Benfica é o maior, o Porto é azeite. Ou seja, o meu benfiquismo é puramente afiliativo: gosto do benfica porque o meu pai gosta. Tanto que por volta dos 4 anos era simultaneamente benfiquista e portista. Benfiquista pelo meu pai, portista em casa do meu padrinho. Depois, decidi que não dava para jogar em dois campos com camisolas diferentes, porque os dois campos às vezes juntavam-se, então decidi-me pelo clube do papá. Hoje a reflexão que faço é que acho que só não ligo nada a futebol porque não acompanho regularmente. Agora estou aqui nervosa e prestes a trincar-me toda enquanto vejo o jogo.

quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Hoje vai ser um daqueles dias estranhos...

Volto àquela sala onde tantas vezes ocupei o papel central para me sentar na cadeira do simples espectador. Não é a primeira vez, há 5 anos que tenho sido espectadora atenta deles. E simples espectador não é bem assim. Durante todo o espectáculo tenho a certeza que vou voar longe, longe da minha cadeira e que grande parte de mim, em pleno entusiasmo, vai estar no palco, vai regressar ao extâse dos minutos antes de uma peça começar (em que não sei se entre ou se fuja!), ao mundo longe do Mundo vivido durante o espectáculo, e à imensa realização sentida no fim. E no meio disto tudo sinto orgulho, muito orgulho porque aquele grupo de teatro tem o meu nome. Não no sentido literal, mas tem o nome da primeira peça que escrevi - adaptei vá -, encenei - em conjunto vá - e protagonizei. E fui eu, juntamente com a minha irmã do coração, que lhe dei vida, uma vida que tem crescido e muito. Assim se uma parte de mim logo vai estar eufórica, outra vai estar nostálgica. Tenho saudades, muitas saudades... E é das coisas que quero mudar este ano, voltar a envolver-me mais activamente no teatro.

quarta-feira, 21 de setembro de 2011

As garrafas que não são para beber

Imbuída no espírito do vermelho, ontem decidi beber vermelho. Luso fruta, que vi ali tão bem colocadinha na dispensa da minha avó antes de ir para a aula de código. Essa variedade mista, meio sumo-meio àgua, foi directa para a minha mala. Afinal, pensei, se gosto tanto de Vitális Magnésio, uma àgua com sabor não seria coisa para eu estranhar, além de que teve imenso estilo, chegar à aula de código, abrir a mala e sacar da garrafa que... ficou fechada a aula toda. A espaços lá ia eu contorcendo a garrafa.. e nada. Além disso na aula estavam só mulheres e nenhum damo para se oferecer para abrir a garrafa por mim.

Só a abri depois em casa e à facada! Eu não digo que vermelho e facada são coisas intimamente relacionadas?
Enfim, isto só para dizer que se há coisa que me enerva são garrafas que parece que não são feitas para beber, mas para uma pessoa ficar a contemplar o seu estilo. Já era isto com os boiões de fruta da compal, "essencial", que supostamente até seriam uma boa solução para as crianças levarem aquilo como um suminho para a escola, mas ia-se a ver e a coisa não abria! Portanto pessoas que concebem/fazem garrafas, o essencial não é fruta, o essencial, antes disso, é que as coisas funcionem e abram convenientemente ou então não há fruta, não há nada.

Foi uma luso de fruta igualzinha a esta que me consumiu o juízo. E eu quase que não consumia nada...

terça-feira, 20 de setembro de 2011

Desproblematizar o vermelho...

Vermelho foi a cor eleita para o meu baile de finalistas. Engraçado é que até escolher o tecido, eu embirrava profundamente com o vermelho. Achava que era uma cor muito forte, demasiado agressiva, que lembra sangue e facada, e, por outro lado, extremamente sedutora que praticamente gritava "Hey, eu sou a sexy cá do sítio!" e que, por isso, talvez não tivesse a classe que desejava. Mas vermelho foi a cor dos Emmys 2011 e consegui perceber claramente como é uma cor que num vestido fica lindamente e não precisa de lembrar sangue e facada ou uma intensão desmesurada de sedução se tiver um bom corte, bem como uma maquilhagem e penteado que lhe dêem a candura pretendida.





Lea Michelle usou o menino dos meus olhos...

...que há-de servir inspiração para o meu próximo vestido...

...giro, giro, giro!

segunda-feira, 19 de setembro de 2011

Casa dos segredos 2: um Ken, vários armários e várias Barbies

Ontem, para uma análise inicial, apeteceu-me espreitar. Tenho cá para mim que a base da escolha de concorrentes para esta segunda edição é a possibilidade de ter concorrentes capazes de copular em directo. Quer dizer, não encontrei lá ninguém com potencial de António. Há para lá um peão (João J.), mas é a versão peão-sexy. Há para lá um Ken (Miguel pseudo-psi), que afinal não é nada Ken, vai-se ver a apresentação, depois da ilusão das luzes iniciais e é só uma pessoa com cabelo estranho, uma cara estranha e uma pronúncia estranha. Há para lá uma que assumidamente vai desempenhar o papel de cabra da casa (Sónia), com uma pronúncia escabrosa, que aparentemente tem cérebro e não é baixo nível (disse ela). Quanto ao namorado (João F.), a Sónia deve ter ficado com o cérebro todo, já que ele pouco mais sabia dizer do que "sou um mulharengo". E o Paulo? Mulheres o dia todo. E o Pedro? Sofre de poliamor e faz parte de um casal que se diz casal, mas não é (onde é que aqueles 2 são namorados?!). Todos armários. E depois as várias Barbies, cuja distinção para já não me sinto capaz de fazer. Eu não digo que as escolhas se basearam nas possibilidades de eles copularem?

Dúvidas existenciais: mas alguém que está a estudar para freira/padre poderia alguma vez entrar numa coisa daquelas? Quanto muito, esteve! Mais grave, alguém que matou um homem?

domingo, 18 de setembro de 2011

Tornar-se princesa

Ou eu sou muito complicada, ou se há coisa para a qual eu acho que é preciso ter muito estofo é para ser princesa. Não me refiro às que nascem princesas, mas das que se tornam pricesas. Como a Catherine Middleton. É certo que é uma opção delas e certamente muito consciente, mas eu cá, sinceramente, acho que não tinha estofo para casar com um princípe e para toda a pressão mediática, e não só, a isto associada, como por exemplo:


1) ver sair histórias sobre tentativas de gravidez falhadas 1 mês após a boda (ou nem tanto!);
2) estarem constantemente a opinar sobre o que eu visto, se estou mais gorda ou mais magra, se estou no cúmulo da alegria ou na mais profunda depressão;
3) ver constantes comparações entre mim e as outras princesas;
4) ter que circular constatemente acompanhada por seguranças (e normalmente circular é só nos actos oficiais!)
5) ter de parar de comer quando a raínha pára de comer (!!!!!)

Catherine Middleton (agora já não pode ser Kate!)
Das duas uma: ou é mesmo muito estofo, ou é mesmo muito amor (amor verdadeiro, amor ao poder, amor ao título, amor ao dinheiro, isso não sei, escolham vocês).

sexta-feira, 16 de setembro de 2011

Os mistérios do tuntz-tuntz

Ontem para desopilar depois da entrega dolorosa do trabalho - custa-me sempre desfazer-me do que me acompanhou durante muito tempo - para não ficar cismada a pensar no que fiz, no que não fiz, e a fazer múltiplos balanços, fui jantar e a seguir sair. Fui ali até ao Armazém do Chá. Um ambiente até catita, mas uma grande desilusão no que toca à música. Há quem adore, mas eu ainda não consegui desvendar os mistérios do tuntz-tuntz. Tuntz-tunz puro, muitas vezes sem letra, sem ninguém a trautear umas palavrinhas. Tanto não consigo desvendar o fascínio deste estilo que é a a única coisa que não danço e que não me dá pica alguma... Não compreendo e não suporto. Não há ritmo, há batida e na suposta pista - onde geralmente eu estou desde que abre até que fecha - ontem só se via mangueira a abanar a cabeça. Acontece que talvez amanhã seja o dia para compreender este mistério... Vou para Masters de dança o dia todo e uma das aulas vai ser de House. Vamos ver se fico com uma opinião diferente e se me convenço a gingar ao som destas (des)batidas, ou se continua a não ser "casa" para mim!


quinta-feira, 15 de setembro de 2011

Dia oficial de entrega de um dos trabalhões



Quase que não respiro, portanto ficam apenas algumas imagens usadas no dito, comigo enquanto grande modelito.


quarta-feira, 14 de setembro de 2011

Mary Jane e a carta de condução III: o crânio do código

A professora fala ajém ("assim") e passa metade da aula a instruir sobre o código, outra a debruçar-se sobre peripécias da vida. Era a primeira aula e eu deixei-me ficar tranquilamente durante 3 horas, de entre as quais só aproveitei verdadeiramente aí 1 hora e meia. 

Uma senhora ao meu lado, não estava muito satisfeita com esta perda de tempo. Quando a professora se perdia a meio da resolução de testes, a minha companheira atirava a resposta julgada correcta, "c". Não obtinha reacção. Repetia. A professora conversava e brincava com os restantes alunos. Não sendo escutada, ia aumentando o volume e arrastando a pronúncia de forma a ser ouvida "cêaa!", mas isto sempre no tom mais sério e inexpressivo do mundo. Quando eu falava, perdida nas minhas divações, gozo a mim própria e expressões de desorientação, ela olhava para mim e para a minha expressividade como se eu fosse um pequeno E.T.. Eu permanecia muito divertida com a situação e a engendrar planos para o futuro. Ela acha que é o crânio do código e leva aquilo mesmo a sério, então para me divertir nas aulas de código o meu próximo desafio vai ser começar a competir com ela para ver quem diz a resposta primeiro e quem é mais rapidamente escutada pela professora =P. Ahahah. A senhora é amorosa e de certeza que vou contribuir para que seja ainda mais crânio!

terça-feira, 13 de setembro de 2011

Porque isto é um assunto de interesse público...

Laura Gonçalves
... eu acho que a Laura Gonçalves é mesmo bonita. Não percebo nada de concursos de Miss Universo ou de dotes de passerelle. Não sei se afinal é portuguesa ou venezuela, mas adoro o ar natural. O ar de menina e não de boneca de plástico.

Mary Jane e a carta de condução II

- Isto vai ser o cabo dos trabalhos. Olhe que eu tenho medo de pegar num carro!

- Não se preocupe que o carro é muito pesado, também não tem que pegar nele.


segunda-feira, 12 de setembro de 2011

Mary Jane e a carta de condução

Pronto, lá larguei eu, toda sorrisos, uma quantia de 3 digitos. Adiei este dia a vida toda, e agora pimbas, vou-me a esta tarefa na altura mais agitada da minha vida. O meu pai, que me acompanhou, deleitava-se a contar à senhora da escola, que o tratava pelo nome e ele não se lembrava de onde a conhecia, o exame que fez para carta de mota. Instruíram-no para fazer um 8 e ele fez à largura, quando era suposto fazer ao comprimento. Gaba ele que o instructor ficou tão impressionado que não o mandaram fazer mais nada! Enquanto isso eu pensava: Vou já treinar para fazer 8s (brincadeirinha...). Enquanto isso eu cogitava que vou ter mais esta coisisse para fazer além de terminar os trabalhões! Vou ter mais esta coisisse para integrar no meu plano diário e esticar o meu tempo.

Entretanto, já estive a estudar os horários das aulas teóricas para, como menina aplicada, inaugurar-me já amanhã. Pois, então, como meninos aplicados, despejem já aí as vossas receitas de sucesso, a ver se a quantia de 3 digitos não se vem a alargar muito.


P.S. --» Enquanto redigia este post um melro teve um acidente de aviação e espetou-se com alto estrondo contra a minha janela e morreu. Não pode ser bom presságio para o meu futuro.

Eu bem sabia que um dia me ia fazer falta...

... e fez. Tinha tudo para dar certo, acho que a entrevista correu mesmo bem e que gostaram mesmo de mim, mas o facto de não ter carta de condução vai ser o grande factor de ponderação pois é um grande entrave, isto dito por eles. E estou frustrada, mesmo. Isto e o facto de ainda não ter o certificado de habilitações na mão por ainda ter para entregar os dois trabalhões do curso são grandes entraves. E quando penso nas concorrentes que também lá estavam, não fico mais animada. Uma já tinha o curso há 2 anos. Outra acabou o curso em Julho e morava ali ao lado... Tenho cá para mim que vou voltar a ver tudo por um canudo. Para me sentir menos culpada, já fui à escola de condução, dizer que preciso da carta de condução para já =P

domingo, 11 de setembro de 2011

Às vezes também sou menos cor-de-rosa

Por muito que veja o mundo cor-de-rosa, também acumulo as minhas decepções. Decepções com algumas pessoas. Na maior parte das vezes a coisa resolve-se sem dramatismos: vem-se a observar que não somos compatíveis e aqui não há culpados, não funciona, pronto. 

Há outras situações em que sofro um bocado mais, sobretudo quando é com pessoas próximas ou que julgava próximas. Em parte acredito que a principal responsável por essas decepções sou eu, porque tenho algumas expectativas para as pessoas às quais elas não correspondem. Hoje estou particularmente incomodada com o que chamo de egoísmo, falta de interesse e falta de sensibilidade (até era capaz de dizer mais coisas, mas isto é um blog, sei lá quem chega até aqui!). Quando estamos bem, é espectacular, somos as melhores companhias do mundo, quando estamos em baixo, é pá, é demasiado chato estarmos em baixo, até temos culpa de estarmos em baixo. Especialmente porque tivemos azar no dia... Acertamos num dia em que há tantas programas giros e não dava jeito nenhum. Então aí todo o apoio recebido será, ainda que não expresso de forma tão directa: que estado é esse, em baixo? Põe-te para cima imediatamente que estares assim não me dá jeito!


Tenho que me recompor. Amanhã é um dia importante e estou com um humor de cão.

Só para aligeirar um bocadinho a coisa...

 ... e o tom negro que vai em muitos blogs hoje, só quero relatar como foi o meu 11 de Setembro. Estava de férias, em casa, com a televisão ligada. Assisti em directo à colisão do 2º avião. O meu pai telefona e pergunta-me se estou a acompanhar o que se está a passar:

- Sim!!!! Foi um avião contra um prédio.

Na minha ingenuidade, não fazia a menor ideia do que estava a acontecer. Estava longe de perceber como a situação era tão dramática e que aqueles não eram uns prédios quaisquer. Hoje arrepio-me com o que na altura julgava ter sido só um acidente. E o que mais me marca são as chamadas telefónicas de despedida. Nessas, as pessoas quiseram lá saber de quem as atrapalha, de quem lhes pisou os calos, todas falavam de amor. E todas, sem o dizer, disseram que realmente o que nos faz mais felizes é isso: as relações que construímos.  Que pelo menos isto seja uma inspiração para que se valorize o que realmente importa

É pá, isto não está bem o que eu queria, não me está a parecer nada ligeiro, mas pronto, para já fica.





sábado, 10 de setembro de 2011

Da Disneyland Paris, com amor

Pois é, enquanto eu estive a dar no duro, o meu namorado esteve a brincar à terra do nunca na Disneyland. Em compensação trouxe-me esta t-shirt:



E na onda de coisas amorosas, apreciem esta casa na àrvore, mais propriamente, casa no Carvalho secular, aqui bem no nosso Portugal. E, caso não estejam na onda de casas na àrvore, ouçam pela banda sonora, CocoRosie, Terrible Angels.



sexta-feira, 9 de setembro de 2011

Já está...

Ontem à noite quando enviei a primeira versão estava na maior. "Ah, comprometi-me e consequi! Que bela epopeia deste meu ano". Hoje não me sinto aliviada, sinto-me estranha. Mania do perfeccionismo. Sempre a pensar que pontos me faltam limar. Quando souber expressar melhor o que estou a sentir, escrevo condignamente. Para já vou fazer terapia de choque: vou aproveitar o dia para cansar um bocadinho o corpo e descansar a cabeça. Especialmente mais logo, em que é garantido serão com as crianças da família, momentos que são sempre um bom alibi para distrair a cabeça. Depois, amanhã retomo para terminar o que falta: os belos dos anexos que ainda me vão dar bem que fazer. E aproveitando a imagem de uma blogger cujo talento admiro de paixão:


quinta-feira, 8 de setembro de 2011

Hey, preciso de ti...

Uncle Sam :)

A primeira versão do relatório, a base digamos assim, porque ainda tenho que me dedicar a fazer os anexos, tem de seguir hoje para apreciação. Por isso, nada de me deixar sair daqui até ter isto pronto, seja a que horas for. Portanto, quando eu me vier para aqui lamentar:

1) que estou a dormir em cima do teclado;
2) que os neurónios foram todos para a morgue e portanto sou obrigada a encerrar;
3) que o produto está uma chachada em relação ao que posso fazer;

obriga-me a não desistir! É que tem mesmo de ir hoje e não me adianta inventar desculpas!

Vá lá, força blogosférica, conto convosco!

quarta-feira, 7 de setembro de 2011

Telefonaram-me! Telefonaram-me! Telefonaram-me!

A propósito do assunto abaixo acabaram de me telefonar para entrevista. Os meus primeiros pensamentos foram: 

1) oh não, perguntaram-me se tinha carro próprio! (nem sequer tenho a carta, respondi que era uma perspectiva futura, LOL!);
2) mas como é que eu vou lá chegar?
3) então e agora, o que é que eu tenho de fazer? Devia ter pelo menos um curriculum pronto para levar, não?
4) (o mais relevante) aiiiii que eu não sei o que vou levar vestido! 
5) já estou a ficar um bocadinho nervosa

Agora digam coisas sensatas para a ligeira euforia que sinto passar.

Caiu-me do céu qualquer coisa

Ai, nem me acredito, afinal caiu-me do céu (e do meu trabalho e competência, espero eu!) qualquer coisa que ainda não sei muito bem o que é, porque, para ser mais precisa, ainda não caiu nada, só o anúncio inesperado de que fui recomendada por uma professora querida para qualquer coisinha. Ainda não é nada certo, mas é uma perspectiva e um estímulo para estes dias de trabalho intensivo. 


Talvez não venha a ter o período mais longo de férias da minha vida, como vaticinava.... Agora só espero que caia realmente e que não fique a ver navios ou apenas aviõezinhos de papel ;)

terça-feira, 6 de setembro de 2011

Ensinamentos a reter

Então, ainda te falta muito?

Este é o tipo de pergunta inofensiva que normalmente me faz mostrar os dentes todos, estilo cão açaimado prestes a morder quem se aproxime. Mas, como da última vez quem ma fez foi o padrasto do R., eu recolhi os dentes para dentro e suspirei apenas um:

Ui, se falta!

Então ele respondeu-me que, a cada dia de trabalho, já faltou mais. Portanto, em vez de estar a pensar no muito que falta, devo pensar no muito que já fiz: pessoal, já faltou mais! Uma perspectiva sem dúvida mais positiva e que dá outro ânimo à coisa (a não ser quando me lembro no tempo a menos que tenho para fazer o pouco que falta).

segunda-feira, 5 de setembro de 2011

Alerta: pensamentos disfuncionais


Acho que vou viajar até Hogwarts. Pegar numa vassoura ou procurar a plataforma nove e três quartos e varrer-me daqui. Depois regresso com a poção Tempus Extensibilis que permite, precisamente, estender o tempo: de 4 dias, fazer 8, já não era mau. 

Tudo isto para dizer que entrego um primeiro rascunho do Relatório de Estágio na quinta-feira e já estou em modo innnnnspiiiira, exxxxpiiiira.

domingo, 4 de setembro de 2011

Tanga verde fluorescente, are you kidding me?

Boxer com uma teia de aranha desenhada à frente, estás a brincar comigo?
Nenhum pêlo à vista, estás a brincar comigo?
Com movimentos copulares sentado ao colo das noivas, estás a brincar comigo?
Aquilo não era um homem, era um boneco. Um boneco a quem pagaram para estar umas horas sem fazer nada, sentado, e que, no fim, fez um strip supostamente cómico.Quer dizer, não foi bem sentado sem fazer nada, mas serviu exactamente de boneco para que as noivas fizessem tarefas encomendadas pelas amigas (e.g., fazer, com uma caneta na boca, uma tatuagem no peito do stripper; passar uma colher por dentro das calças do stripper entrando no fundo da perna direita e saindo pela outra). Basicamente, esteve ali ele a divertir-se entre uma loira e uma morena e ainda condicionava as tarefas encomendadas pelas amigas - ai não sou eu a fazer, são elas. Um tímido. E tanto ouviu que era tímido que na segunda parte do espectáculo (o strip), com medo de não ser pago, para mim, abusou ao despir a tanga colado ao colo de uma noiva. Quando for noiva fujo a sete pés de uma experiência semelhante. Mas pronto, nada de acessórios ridículos, o jantar foi tranquilo.

A seguir a saída foi maravilhosa. Um barzinho pequenino, na Praça do Peixe em Aveiro, com músicas fabulosas para um grupo de raparigas fazer a festa (e.g., Life is Life, Breakfast at Tiffany's, Sit Down (James), Just Girls (Amarguinhas), Cão Muito Mau, etc, até Eddie Vedder passou!), fez a noite valer tudo para mim que adoro dançar. E pronto, não precisei de pilinhas portáteis para me divertir muito. 

Quanto ao traje oficial, as noivas (era uma despedida de solteira em conjunto de duas amigas) tinham uma t-shirt personalizada e as restantes amigas iam de top preto e lacinho vermelho no mesmo. Este pormenor espectacular de existir roupa pré-definida que me pouparia horas a escolher roupa, nem assim evitou que fosse naturalmente complicada: vesti e despi três pares de calças de ganga até me decidir por umas. Para outras propostas, no sítio onde fomos jantar havia mais dois grupos em despedida de solteira. Um grupo também levava tops todos iguais, mas em amarelo e com crachás "Amiga da Noiva" ou "A Noiva". No outro grupo não havia traje oficial, mas a noiva levava um vestido fabuloso branco rendado da cabeça até aos pés. Recomendadíssimo. Na zona do bar passei ainda por uma noivinha trajada de gata borrelheira.

Hoje estou absolutamente KO a arrastar-me por entre um relatório cuja primeira versão para uma revisão rápida terá de seguir por e-mail no máximo quinta-feira à noite. Vai correr tudo bem!

sábado, 3 de setembro de 2011

Vou à minha primeira despedida de solteira

E, como sabem, tenho algumas reticências em relação a este tipo de festas. Nem sei se estou entusiasmada ou se não estou. Para já, a única coisa que sei é que vamos jantar a um sítio onde nunca fui, que a seguir iremos para um bar/discoteca e que vamos todas vestidas de igual: nada problemático e até pode ser engraçado, sobretudo tendo em conta que na farda combinada não há adereços ridículos. Amanhã conto-vos qual foi a farda, pois dada a possibilidade de me fazer acompanhar dos tais acessórios ridículos, há que manter o secretismo não vá encontrar um qualquer leitor esta noite que me identificaria imediatamente em figuras impróprias. 

Uma coisa assim é que era, mas não vai ter nada a ver...

sexta-feira, 2 de setembro de 2011

O que as Spice Girls fizeram à minha infância

Onda Choc marcou a minha infância. Isto antes de terem aparecido as Spice Girls. Depois das Spice Girls, os Onda Choc eram só um bando de miúdos reles qualquer. As Spice Girls tinham outro nível e vídeos a passar na MTV.
Graças às Spice Girls ia todos os dias de rádio portátil para a escola primária e o pior que me podia acontecer, nessa época, era ficar sem pilhas no rádio.
Graças às Spice Girls comia num ápice (eu que sempre fui leeeennnta) e ficava no intervalo da hora do almoço (do meio-dia às duas da tarde) a coreografar as várias músicas da cassete que era reproduzida diariamente.
Graças às Spice Girls rasguei roupa a fim de tornar a minha mais sexy e arrojada.
Eu era a Posh Spice. E era muito feliz.


quinta-feira, 1 de setembro de 2011

Eu assumo, fui foca

Eu assumo, durante o curso, fui foca. Fui daquelas alunas que se sentavam na primeira fila a fazer "clap, clap" aos professores. Mas atenção, um "clap, clap" silencioso e discreto, que não me impedia que também estivesse na primeira fila sempre que era para reclamar melhores condições. Não, não andava por aí a bajulá-los. Talvez por isso só a partir do 4º ano, altura em que começamos a dividir-nos por turmas mais pequenas, é que os professores começaram a dirigir-se a mim pelo nome.

Fui foca e vi retorno. Faço parte do leque dos melhores alunos do meu ano. Um leque bastante cimeiro, na verdade. Durante o curso foi exactamente para isto que trabalhei. Porque é que o fiz? Não sei muito bem. Um dos motivos é que quando me envolvo nalguma coisa tem de ser a 100% e para fazer as coisas bem. Sou um bocadinho de extremos: ou estou na totalidade ou não estou e vocês sabem que eu não sou multitarefa. Mas por causa disso, sei que perdi outras oportunidades, nomeadamente mais associadas à vida boémia. Outro dos motivos é estar convicta de que isso me abriria melhores oportunidades de emprego. Sinceramente? Para já ainda não vi nada, ou melhor, ainda não me caiu do céu nada, porque também ainda não procurei nada, ainda nem sequer me dignei a fazer um currículo e bem vistas as coisas ainda nem sequer acabei o curso.

Se fui inteiramente feliz com estas opções? É das questões existenciais que mais me tem ocupado nesta recta final. Não, mas também não fui nada infeliz. Ainda assim, e entendendo que a felicidade não é um ponto de chegada, algo me diz que vou ser muito mais feliz daqui para a frente desorganizando o meu tempo - diminuindo bastante aquele que passo dedicada ao trabalho, e aumentando bastante aquele que passo dedicada aos amigos, à família, ao lazer, à arte, ao cinema, ao tão constructivo não-fazer-nada. E espero sinceramente que este ano marque esta viragem que ando a sentir como tão necessária. Por outro lado, não posso ignorar que esta necessidade, o facto de querer fugir tanto quanto posso de um potencial emprego que me roube vida, também possa ter a ver com o facto de este estar a ser o ano mais longo da minha vida académica. Afinal, começou em Setembro do ano passado e ainda não acabou. Acaba lá para Novembro, talvez...

Bónus para quem foi capaz de ler um post tão grande: O meu local de trabalho, em modo nocturno. Sim, estou a trabalhar numa mesa mais dedicada ao lazer porque já não consigo trabalhar na secretária. Graças a isso também temos o cenário caótico que podem ver: diversas cadeiras a servir de secretária.