2011 foi um ano que me moeu e que me doeu um bocadinho. Na verdade, ainda dói quando penso no que foi, no que é e no que poderia ter sido. Mas, e sem pensar muito, que faz mal, o que desejo é que, em 2012, se desfaçam as confusões, as ilusões e sobretudo as desilusões que marcaram o lado negro do meu 2011.
Mas acima disso, desejo fundamentalmente que venham momentos óptimos como os tantos que afinal guardo na memória deste ano:
- os vários momentos no grupo de dança;
- as semanas com boleia para o estágio e companhia de dia e de noite;
- Paris em Fevereiro;
- as festas dançantes ao longo do ano todo;
- o dia 28 de Março de 2011;
- a última queima das fitas;
- o discurso;
- o baile de finalistas;
- as 3 semanas no Algarve metade-ócio/ metade-trabalho;
- a cidade insuflável;
- o casamento da A.;
- os vários momentos no grupo de teatro;
- as pessoas, como sempre;
- as conversas;
- as músicas;
- a conclusão com excelência, sublinhe-se, do curso;
- os planos e sonhos para o futuro...
Nos últimos dias tenho cismado que 2011 foi dos meus piores anos de sempre. Depois desta lista só me pergunto: foi mau?! Não. Foi desafiante. Muito. Chamar-lhe mau parece-me estúpido e abusado da minha parte, porque já passei por anos com acontecimentos bem mais dificeis e mais marcantes: mortes, doenças, etc, etc, etc... Concluo é que às vezes os anos mais desafiantes não precisam de ser aqueles em que coisas piores acontecem, como tendemos a pensar, mas aqueles que exigem mais de nós em termos de crescimento e este, sem dúvida, exigiu.
E a música de fundo para inspirar good vibrations: I can see clearly now - Marisa Monte